o que pode acarretar a saida da Inglaterra da União Europeia?
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Resposta:
espero ter ajudado
Explicação:
A saída do Reino Unido da União Europeia (UE) foi apelidada de Brexit originada na língua inglesa resultante da junção das palavras British (britânico) e exit (saída).[1][2] A saída do Reino Unido da União Europeia foi um objetivo político perseguido por vários indivíduos, grupos de interesse e partidos políticos, desde 1973, quando o Reino Unido ingressou na Comunidade Econômica Europeia (CEE), a precursora da UE. A saída da União é um direito dos estados-membros segundo o Tratado da União Europeia (artigo 50): "Qualquer Estado-Membro pode decidir, em conformidade com as respectivas normas constitucionais, retirar-se da União".[3]
O Reino Unido (laranja) em relação aos demais países da União Europeia (azul).
Em 1975, foi realizado um referendo sobre a permanência ou não do país na Comunidade Econômica Europeia (CEE). O resultado da votação foi favorável à permanência. O eleitorado britânico foi novamente chamado a decidir sobre a questão da permanência ou não do país no bloco comum, em novo referendo, realizado no dia 23 de junho de 2016. Esse referendo foi organizado após a aprovação do European Union Referendum Act de 2015 pelo Parlamento britânico.[4] O resultado da segunda consulta foi o oposto à primeira, foi favorável à saída. Analistas dizem que esta foi a decisão mais importante para os britânicos desde 1975, quando dois terços do eleitorado optaram por ingressar na então Comunidade Econômica Europeia.[5] O primeiro-ministro à época, David Cameron, renunciou um dia após o resultado.[6]
Em 13 de março de 2017 ambas as câmaras do Parlamento do Reino Unido rejeitaram emendas que poderiam prolongar o processo de retirada do país do bloco, permitindo assim que a então primeira-ministra Theresa May a denuncie formalmente o Tratado da União Europeia e inicie as negociações.[7][8][9] May renunciou após diversas tentativas falhas de aprovar um tratado econômico nos seus termos com o parlamento.[6]
Em 17 de outubro de 2019, já com Boris Johnson como primeiro-ministro, o Reino Unido e a Comissão Europeia concordaram em um acordo de retirada revisado com uma mudança de proteção.[10][11] O Conselho Europeu aprovou o acordo.[12] Em 9 de janeiro de 2020, os parlamentares britânicos deram sua aprovação final ao texto que permitiu o Reino Unido a deixar a União Europeia em 31 de janeiro de 2020, em uma votação histórica de 330 votos a favor e 231 contra, após três anos e meio de crise.[13] Em 31 de janeiro de 2020, às 23h00h UTC, ocorreu a saída formal do Reino Unido da União Europeia, após mais de três anos e meio do referendo do Brexit. Após a saída, iniciou-se um período de transição em que ambas as partes estão a negociar como será sua relação quando este período acabar, em 31 de dezembro de 2020.[14][15] Na véspera de natal, antes do prazo, um acordo foi atingido entre a União Europeia e o Reino Unido, sendo posteriormente aprovado no parlamento britânico, e estando pendente de aprovação no parlamento europeu.[6]
Nem todas as consequências estão claras, já que esta é a primeira vez que alguém abandona o bloco econômico desde sua criação, em 1993. Mas já há previsões do impacto na economia, na política e na sociedade, tanto do Reino Unido quanto da Europa.
A polêmica começou em junho de 2016, quando os britânicos votaram por romper com a UE, o chamado “Brexit” (fusão das palavras “saída” e “britânica” em inglês). O resultado expôs uma rixa entre diferentes segmentos da população e causou a queda do primeiro-ministro David Cameron, substituído por Theresa May. Ela agora precisa conduzir a saída da maneira mais suave possível e correr contra o tempo, já que o processo tem que acabar até 29 de março de 2019.