o quê pensa sobre a importância e o machismo com as meninas quê gostam de jogar futebol?
Soluções para a tarefa
Resposta:
Explicação:
presença das mulheres no esporte vem se tornando cada vez maior em todas as modalidades, mesmo assim o preconceito contra as atletas e profissionais da área ainda é muito presente. E mesmo com o grande número de feitos e conquistas de atletas, a visibilidade e credibilidade delas é colocado diariamente em debate apenas pelo seu gênero.
Advertisement
Um bom exemplo é o da jogadora Marta. Em dezembro de 2015, Marta passou Pelé e se tornou a maior artilheira da Seleção Brasileira, com 98 gols. O rei possui 95 gols em 114 jogos com a camisa amarela. Mesmo assim, não só a atacante como todas as meninas do futebol feminino sofrem com a falta de, entre outros fatores, visibilidade, patrocínio, apoio e o preconceito. E dentro do futebol, esporte historicamente voltado aos homens, as mulheres que se aventuram em exercer alguma função enfrentam diversos desafios.
A mulher no futebol - Uma delas é Jéssika Cheverria, 22, árbitra do sindicato de árbitros de Mato Grosso do Sul. Ela jogava futsal e futebol quando entrou na faculdade de educação física. Foi lá que descobriu o curso de arbitragem, primeiro para ganhar horas extras. Depois que terminou o curso, ela gostou de arbitrar e continua até hoje.
Jéssika já participou de partidas da FFMS (Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul) como assistente, e apitou jogos amadores. Ela se prepara agora para fazer o teste da Federação para participar da série B do estadual, e em seguida a série A de 2017.
Mesmo qualificada e com anos de experiência, a árbitra contou ter sofrio preconceito diversas vezes, seja pelos jogadores, seja pela torcida. “Sempre quando algum jogador questiona algum lance, tem aquele preconceito. Nunca esqueci de uma vez em que um jogador que não gostou de um lance que eu apitei, reclamou e levou cartão amarelo. Como ele já tinha um, levou o vermelho e foi expulso. Ele achou que a culpa era minha e começou a me ofender, mandou eu ir lavar louça, ficou dizendo coisas desse tipo”, contou.
O preconceito não desanima Jéssika, que afirmou não desistir da profissão por situações como essa. “Com certeza é um desafio, mas não é por algumas opiniões que a gente vai desistir. Eu sei que tenho capacidade. São coisas que chateiam mas não fazem desistir”.
Para ela, o preconceito com mulheres no futebol vai existir sempre. “O preconceito nunca vai acabar, mas pode diminuir com maior número de inserções de mulheres no meio futebolístico. Você vê que ainda existe o preconceito, mas aos poucos vai diminuindo”