O que passou a valorizar nas artes plásticas?
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Resposta:
ILISP
Sou artista e afirmo: a arte não é a coisa mais importante do mundo
Por João César de Melo -28/03/2017
A arte preenche certos espaços em nossa psique, mas não é mais importante do que a ciência, a indústria, a agricultura e o mercado na sustentação de nossas vidas.
Uma forma muito eficiente de entender isso é visualizando quais emoções tomariam a pessoa mais culta da renascença, por exemplo, se ela surgisse dentro de uma grande exposição de arte do nosso tempo.
Com toda certeza, ela não iria se emocionar com as obras de arte ao redor, mas com as lâmpadas iluminando o ambiente, com os banheiros, com pessoas acima dos 30 anos de idade tendo todos os dentes na boca e com os aparelhinhos que elas usam para falar e enviar dados umas para as outras, os tais smartphones.
Sinto muito, mas artista nenhum, por mais talentoso e produtivo que seja, oferece ao mundo coisas mais relevantes do que nos oferecem as pessoas anônimas que trabalham em laboratórios, fábricas e escritórios.
Os instrumentos dos músicos, os pincéis dos pintores, as espátulas dos escultores, os tantos materiais que constroem os projetos de arquitetura, tudo isso é produzido por pessoas que não recebem aplausos, nem elogios, muito pelo contrário, quase sempre são acusadas de serem frias e gananciosas.
Explicação:
espero Ter ajudado.