o que os historiadores afirmam a respeito de contos literários?
Soluções para a tarefa
De acordo com Anatol Rosenfeld, no Brasil, costuma-se chamar de conto "todas as formas prosaicas curtas do gênero épico", por oposição à novela e ao romance - os quais, em inglês, são chamados de novella e novel, respectivamente.[1]
O mesmo autor afirma que, em outros países, o conto pode corresponder a várias outras formas, segundo a distinção feita por alemães :[1]
a Erzählung (narrativa, tale em inglês), que, não dependendo de um "acontecimento central", é uma forma mais livre e mais rica de fabulação e fantasia do que a novela, mas de menos densidade e rigor arquitetônico que as short stories; ex., As Mil e Uma Noites, Contos da Cantuária de Geoffrey Chaucer;
a Kurzgeschichte (short story em inglês), caracterizada pelo rigor de sua construção e a "unidade de efeito"; ex., contos de Edgar Allan Poe (no entanto, este autor ainda usava o termo tale, mais antigo, em vez de short story), Jack London, Mark Twain, Hemingway, Faulkner, Fitzgerald; alguns autores, como J. Klein, chegam a considerar a Kurzgeschichte como uma forma derivada da novela alemã (representada, em especial, por E. T. A. Hoffmann);[2]
a Novellette;
a Kalendargeschichte (história de folhinha), forma curta, singela, de caráter didático, escrita para folhinhas populares; ex., contos de J. P. Hebel, Bertolt Brecht;
a Anekdote (anedota); ex., contos de H. Kleist;
a Skizze (esboço, sketch em inglês), que apresenta geralmente uma cena impressionista, sem nítida linha narrativa, mas com "atmosfera";
outros tipos distinguidos principalmente pelo tema, como o conto de fadas.