o que ocorre com a energia cinetica do ioiô quando ele atinge o ponto mais baixo da trajetoria?
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Resposta:
Ele brinca com algumas leis da física, juntando energia para vencer a gravidade de um jeito extremamente simples. Quando você lança o ioiô, seu disco vai girando, cada vez mais rápido. E uma hora a corda freia o brinquedo, certo? “Mas ele continua rodando e se enrola novamente no barbante”, diz o físico Cláudio Furukawa, da USP. Quando isso ocorre, o ioiô só tem um caminho a seguir: para cima, vencendo a gravidade e voltando mansinho para a mão do dono. Engenhoso, não? E essa idéia é bem antiga. Pinturas gregas de 2 500 anos atrás mostram gente brincando com ioiôs primitivos. Esses objetos tinham tamanho e formato parecidos com os de hoje, só que eram de barro. Aliás, é possível que o objeto seja mais velho ainda.
Segundo historiadores, ele pode ter nascido na China e se espalhado por outras regiões do Oriente, como Índia e Filipinas, antes de fazer sucesso entre os gregos. Mas, depois da Antiguidade, o ioiô passaria bom tempo esquecido, só aparecendo de novo na Europa no fim do século 18, trazido novamente do Oriente.
O nome pelo qual conhecemos o brinquedo é que é bem mais recente. Um filipino chamado Pedro Flores levou o objeto para os Estados Unidos na década de 1920. O brinquedo já chegou na América com o nome “yo-yo”, que, em uma língua nativa das Filipinas, quer dizer “vem, vem”. Em 1929, Flores vendeu a fábrica que montou para fazer ioiôs para um industrial chamado Donald Duncan, que começou a produzir o brinquedo em massa, investindo pesado em propaganda. O ioiô, então, ganhou o mundo de vez.