o que o sistema de nomenclatura binaria estabelece cite exemplos
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Segundo o sistema de nomenclatura binária, universalmente adotado, as plantas são cientificamente designadas por um conjunto de duas palavras latinas ou latinizadas, correspondentes ao nome genérico e ao epíteto específico (Exemplo: Cróton sonderianus). A primeira palavra (nome genérico) indica o gênero a que pertence à espécie e a segunda (epíteto específico) permite designar espécies diferentes dentro do mesmo gênero.
Para distinguir as espécies com exatidão, torna-se necessário que em todo o Reino Vegetal só haja um nome de gênero válido e que em determinado gênero não se repita o mesmo epíteto específico, embora este possa figurar em gêneros diferentes (em Stylosanthes scabrae Aeschynomene scabra observa-se a repetição do mesmo epíteto específico - scabra - em dois gêneros diferentes, sem nenhum inconveniente para a distinção).
a) Nome genérico - Emprega-se, para designa-lo, um substantivo ou palavra substantivada, no singular, no caso nominativo e escrito com a inicial maiúscula (Musa, Anacardium). Há casos de nomes genéricos formados por duas palavras distintas, exigindo-se, porém, que se constituam numa só Quisqualis = Quis + qualis, Cornucopiae = Cornu + copiae) ou que sejam conectadas por um hífen (Uva-ursi).
O nome de gênero pode ter origens variadas. É freqüente a existência de nomes de gêneros dados segundo uma das seguintes indicações:
1. Aparência ou qualquer caráter presente ou predominante nas suas espécies - Bastardiopsis (opsis, parecido), pela semelhança com o gênero Bastardia; Phyllanthus (phyllon, folha e anthos, flor), às flores se formarem em ramos semelhantes a folhas; Erythroxylum (erythros, vermelho e xylon, madeira), em virtude de o lenho apresentar a cor mencionada; Pterocarpus (pteron, asa e Karpos, fruto), pelo fato de serem os frutos alados.
2. Em homenagem a uma pessoa - Michelia, dedicado a P. A. Micheli; Aylthonia, em honra de Aylthon B. Joly.
3.Referido a uma localidade ou a um acidente geográfico - Cratylia, de Crato; Tarmarix, do rio Tamaris,Lacunaria, de lagoa.
4.Nomes vernaculares latinos ou gregos, por meio dos quais as plantas eram conhecidas antes da nomenclatura técnica - Quercus, Tamarindus, Fagus, antigos nomes do Carvalho, Tamarindo e Faia.
5. Nomes aborígenas - Mucunã, Butiá, Ingá, derivados respectivamente, de Mucunã, Butiá e Ingá.
6. Uma anagrama ou outra significativa combinação de letras - Galphimia, do gênero Malpighia; Lobivia, de Bolívia.
Os nomes genéricos são substantivos. Podem ser masculinos, femininos ou neutros. De um modo geral, a terminação us é indicativa do masculino (Cenchrus, Convolvulus), a terminação a, própria do feminino (Casia, Dalbergia) e um, do neutro (Solanum, Paspalum). Os gêneros terminados em us e que correspondam a nomes comuns de árvores com desinência us em latim, constituem exceção, por serem femininos (Quercus, Pirus, tamarindus), assim como os de origem grega, com a terminação a, os quais são neutros (Centrosema, Eritosema, Aspidosperma).
Para distinguir as espécies com exatidão, torna-se necessário que em todo o Reino Vegetal só haja um nome de gênero válido e que em determinado gênero não se repita o mesmo epíteto específico, embora este possa figurar em gêneros diferentes (em Stylosanthes scabrae Aeschynomene scabra observa-se a repetição do mesmo epíteto específico - scabra - em dois gêneros diferentes, sem nenhum inconveniente para a distinção).
a) Nome genérico - Emprega-se, para designa-lo, um substantivo ou palavra substantivada, no singular, no caso nominativo e escrito com a inicial maiúscula (Musa, Anacardium). Há casos de nomes genéricos formados por duas palavras distintas, exigindo-se, porém, que se constituam numa só Quisqualis = Quis + qualis, Cornucopiae = Cornu + copiae) ou que sejam conectadas por um hífen (Uva-ursi).
O nome de gênero pode ter origens variadas. É freqüente a existência de nomes de gêneros dados segundo uma das seguintes indicações:
1. Aparência ou qualquer caráter presente ou predominante nas suas espécies - Bastardiopsis (opsis, parecido), pela semelhança com o gênero Bastardia; Phyllanthus (phyllon, folha e anthos, flor), às flores se formarem em ramos semelhantes a folhas; Erythroxylum (erythros, vermelho e xylon, madeira), em virtude de o lenho apresentar a cor mencionada; Pterocarpus (pteron, asa e Karpos, fruto), pelo fato de serem os frutos alados.
2. Em homenagem a uma pessoa - Michelia, dedicado a P. A. Micheli; Aylthonia, em honra de Aylthon B. Joly.
3.Referido a uma localidade ou a um acidente geográfico - Cratylia, de Crato; Tarmarix, do rio Tamaris,Lacunaria, de lagoa.
4.Nomes vernaculares latinos ou gregos, por meio dos quais as plantas eram conhecidas antes da nomenclatura técnica - Quercus, Tamarindus, Fagus, antigos nomes do Carvalho, Tamarindo e Faia.
5. Nomes aborígenas - Mucunã, Butiá, Ingá, derivados respectivamente, de Mucunã, Butiá e Ingá.
6. Uma anagrama ou outra significativa combinação de letras - Galphimia, do gênero Malpighia; Lobivia, de Bolívia.
Os nomes genéricos são substantivos. Podem ser masculinos, femininos ou neutros. De um modo geral, a terminação us é indicativa do masculino (Cenchrus, Convolvulus), a terminação a, própria do feminino (Casia, Dalbergia) e um, do neutro (Solanum, Paspalum). Os gêneros terminados em us e que correspondam a nomes comuns de árvores com desinência us em latim, constituem exceção, por serem femininos (Quercus, Pirus, tamarindus), assim como os de origem grega, com a terminação a, os quais são neutros (Centrosema, Eritosema, Aspidosperma).
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