História, perguntado por jujubinha31, 1 ano atrás

o que o funk das antigas com as de hj presciso de um peqeno texto

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Respondido por vicreis353
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O funk de antigamente nasceu nos anos 70 indo para os 80. Onde existiam as discotecas com caras de permanente. Foi criada o "Black music" depois que surgiu o Funk com o James Brown incendiando os palcos com suas batidas e voz de um afro americano. No Brasil ja na decada de 80 pra 90 surgiu o Tim Maia que se inspirou muito em James Brown. O cantor misturou um funk americano com mpb do Brasil. E assim, com o tempo, surgiu nas favelas do Rio de Janeiro uma mistura do Hip Hop (nascido no Eua nos anos 80) e James Brown misturado com tudo. Se tornou o funk carioca. Lembrando que ainda neasa época o "Claudinho e Bochecha" eram cantores funk sim. Mas esse era o funk da época. Voltando a falar da música nas favelas. Os moradores precisavam retratar sua vida e sua comunidade. Batidas rápidas e letras legais retratavam a vida adolescente dos afros que moravam no Rio de Janeiro. Tudo muito simples. Até chegar a Tati quebra Barraco em 2004 mudando totalmente o cenário de Funk para dançar na balada para Funk para dançar no baile funk. Grandes bailes foram feitos e isso tomou a cabeça dos jovens. Para imitar, inúmeras cantoras funk foram colocadas na industria cultural para reproduzir o que Tati fez. Depois de um tempo lá surge a música com letras vulgares e uma batida única. Então veio a Valesca Popozuda, Crew, as mulheres que se chamavam nomes de frutas. Em 2011 o "Sou f*, na cama te esculacho". Porém em 2012 sofreu uma mudança absurda do funk. O funk ostentação nasce com o Mc Daleste, Mc Guimê e tantos outros que colocavam carros, dinheiro e mulheres em seus clipes. O Tchu tcha tcha tchu tchu tcha era o novo ritmo. Qualquer um podia ser um funkeiro. Qualquer um podia gravar em casa, então surgiram os pequenos Mcs crescendo no funk. Atualmente as letras vulgares estão piores. O funk ostentação foi aderido, mas não é fama mais como fez. O dig din dig din voltou. Mas criativos ainda inventam "Ta tranquilo ta favorável" jogando água no peitoral. O mais interessante é que o funk Brasileiro sempre se supera, se renova, se recria. E há quem digam que isso não é cultura. Cultura é tudo que é história e tudo o que somos. E sim. Funk brasileiro é história e é criatividade. Mas as letras vulgares desrespeitando mulheres com suas letras machistas, deveria ter um fim. Por que não o funk ostentação e conciente? Tudo bem fazer um bum bum granada. Mas o importante mesmo é fazer o que gosta e não um funk com letras de baixo calão para vender, não é?
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