o que mudou na cultura brasileira a partir do século xx?
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No início do século XX, as cidades eram formadas por aglomeração de casas; a partir daí, passam a crescer verticalmente. Em 1930, em Nova York, é construído o Empire State Building com 102 andares.
A revolução tecnológica é praticamente gestada nos períodos de guerra; entretanto, grande parte dos inventos militares são aproveitados, e reaplicados pela indústria civil americana. São bons exemplos: a evolução do avião, dos produtos plásticos e da comida industrializada.
Ao término da Segunda Guerra Mundial, os Estados Unidos já era responsável por 2/3 da produção de manufaturados – logo, tinham que exportar o seu modo de vida. É neste período que começa a se popularizar a geladeira, a máquina de lavar roupa e o telefone. Enquanto os países ricos viviam os “anos dourados”, crescia a pobreza e a população no chamado “terceiro mundo”.
Os anos de 1950 trouxeram outros inventos e conhecimentos científicos que vão revolucionar os costumes e a ciência. É descoberto o DNA; são desenvolvidos os primeiros computadores – “os cérebros eletrônicos”; surge a televisão; os rádios transistores se popularizam.
A década de 1960, os famosos anos 60, deu início a uma grande revolução de costumes, com a invenção da pílula.
Explodiu o feminismo, apareceram os motéis, e cultuou-se o “amor livre”. Eram os tempos de “sexo, drogas e rock and roll”.
Aparecem os shoppings centers, que vão se tornar templos de consumo nas décadas seguintes.
O jornalista Jair Ferreira de Santos ressalta a desconstrução de certas idéias que todas essas mudanças provocaram, entre elas, os conceito de: Deus, Ser, Sentido, Verdade, Sujeito, Consciência, Estado e Família. Diz ele: “Dando adeus a essas ilusões, o homem pós-moderno já sabe que não existe o Céu, nem sentido para a História, e assim, se entrega ao prazer, ao consumo e ao individualismo”.
A falta de sentido, a falta de coerência de valores tomou conta da vida das pessoas nos tempos de hoje. O ser humano é “terminal” de informações que, por falta de um referencial de vida, fragmenta essas informações, e se atomiza.
Se nós desejamos um mundo novo, possível, fraterno e sustentável, temos que transcender. Rediscutir e reconstruir os conceitos esquecidos, e processar as informações dentro de uma escala de valores éticos e morais.