o que mudou em relação ao tratamento dado as mulheres nos dias de hoje, especificamente às pobres, negras que periféricas?
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Resposta:
A educação foi um fator primordial das primeiras reivindicações das mulheres, que depois também passaram a reivindicar espaço nas instituições nacionais de ensino superior, pois acreditavam que a pose de um título superior garantiria mais oportunidades com melhores remunerações e avanço na participação da vida política da sociedade brasileira.
Posteriormente, quanto mais as mulheres conseguiam distanciar do papel doméstico que lhe era imposto, mais questões ligadas a emancipação feminina foram colocadas em pauta na sociedade. Assim sendo, a reivindicação por direito a participação política, por meio do voto foi uma longa luta travada pelas mulheres desde o século XIX até sua conquista no século passado.
A mulher moderna adquiriu maior liberdade de escolha e hoje pode optar por exercer um ou mais papéis na sociedade.
A mulher contemporânea acumula vitórias como a sua inserção no mercado de trabalho, ampliação de sua liberdade sexual e reprodutiva, a conquista da independência financeira e dos direitos políticos.
A emancipação feminina trouxe não veio sozinha. Com essa evolução, vieram também alguns novos obstáculos da mulher na atualidade, como:
A dificuldade de conciliar atividades da vida familiar e da vida profissional;
Necessidade de priorizar a atividade profissional em detrimento da vida pessoal;
Dificuldade de desempenhar com excelência tantos papéis (mãe, profissional, esposa, dona de casa e outros);
Necessidade de incorporar atitudes e características tidas como masculinas (objetividade, frieza racional e dureza nas decisões) para ser valorizada na esfera profissional.
A grande conquista da mulher atual é o poder de escolha.
Pode-se afirmar que a mulher de hoje tem uma maior autonomia, liberdade de expressão, bem como emancipou seu corpo, suas ideias e posicionamentos outrora sufocados. Em outras palavras, a mulher do século XXI deixou de ser coadjuvante para assumir um lugar diferente na sociedade, com novas liberdades, possibilidades e responsabilidades, dando voz ativa a seu senso crítico. Deixou-se de acreditar numa inferioridade natural da mulher diante da figura masculina nos mais diferentes âmbitos da vida social, inferioridade esta aceita e assumida muitas vezes mesmo por algumas mulheres.
Hoje as mulheres não ficam apenas restritas ao lar (como donas de casa), mas comandam escolas, universidades, empresas, cidades e, até mesmo países.
As mulheres negras e pobres apresentam as taxas mais elevadas relativamente aos demais grupos, indicando que esse segmento continua apresentando maior dificuldade de inserção ocupacional.
O racismo, o sexismo e a opressão de classe formam o tripé que sustenta o sistema excludente. A luta por melhores condições de vida e de dignidade uma maneira de tentar romper com o anonimato e a opressão. Mulher três vezes explorada: primeiro por ser mulher, segundo por ser negra, pobre e em terceiro pela sua condição social.
O mundo do trabalho está mudando de um modo que terá consequências significativas para as mulheres. Por um lado, os avanços tecnológicos e a globalização trazem oportunidades sem precedentes a quem tem a possibilidade de acessá-los. De outro lado, estão o aumento do trabalho informal, a desigualdade de salário e as crises humanitárias.
Apenas 50% das mulheres em idade de trabalhar estão representadas na população economicamente ativa no mundo. Os homens representam 76% dessa força de trabalho. A esmagadora maioria das mulheres trabalha na economia informal, sustenta o trabalho de cuidados em casa e está concentrada em empregos com menor qualificação e que pagam salários mais baixos, tendo pouca ou nenhuma proteção social.
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