o que muda com o fluxo em relação ao coronavirus
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Coronavírus: queda no fluxo de pessoas em centros comerciais e restrição de viagens afetam empresas de médio porte
Acompanhamento de estoques, negociação de preços com fornecedores e vendas por aplicativos podem minimizar impactos da crise
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Proliferação do coronavírus tem como um de seus efeitos o desabastecimento de determinados produtos
(Arte/Tutu)
A queda no fluxo de pessoas em centros comerciais e a restrição de viagens por causa das medidas de isolamento social indicadas após a pandemia mundial do coronavírus provocam grande impacto em empresas de médio porte. O avanço da doença tem feito produtos de primeira necessidade sumirem das prateleiras, gerando um sentimento de receio e conservadorismo entre consumidores e empresários.
Segundo a assessoria econômica da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), nesse grupo de empresas está uma boa parcela de bares e restaurantes, além de empresas de turismo.
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Para o primeiro grupo, a Entidade recomenda que se aproxime de alternativas de entrega de produtos por meio de aplicativos, o que pode atenuar a queda no consumo. No segundo caso, o adiamento e a desistência devem impactar nos próximos dois ou três meses, avalia a Federação. Políticas de governo que possam financiar o capital de giro com carência e boas condições de empréstimos (BNDES) podem ser opções para que o empresário não sofra tanto com o impacto da crise.
Estoques
Para empresas do varejo, eventuais problemas de abastecimento também podem ter efeitos em cadeia. Dessa forma, o acompanhamento dos estoques se torna ainda mais complexo, principalmente para quem importa produtos originários da China. A alta do dólar pode afetar o custo operacional da empresa, por isso, é fundamental sempre negociar preços com fornecedores e procurar alternativas de fornecimento para não encarecer as operações e melhorar o fluxo de caixa.
Ainda de acordo com a FecomercioSP, neste momento, a tendência é de que, em decorrência da desvalorização do real, os fornecedores nacionais passem a dispor de melhores preços. Racionalizar custos, com cortes de despesas chamadas “supérfluas”, e manter aproximados os vencimentos das despesas das datas dos recebimentos das receitas também auxiliará no caixa
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