“O que me contaram os velhos sobre sua cidade? Cada geração tem, de sua cidade, a memória de acontecimentos que são pontos de amarração de sua história. O caudal de lembranças, correndo sobre o mesmo leito, guarda episódios notáveis que já ouvimos muitas vezes de nossos avós. A passagem do cometa Halley com sua cauda luminosa varrendo o céu paulistano, os mata-mosquitos de Oswaldo Cruz nos bairros varzeanos, a gripe espanhola, as peripécias de Meneghetti, ladrão simpático que roubava dos ricos para dar aos pobres... O voo do Zeppelin sobre o Viaduto... O Dia da Vitória, o IV Centenário de São Paulo, as festas de São Vito e Nossa Senhora da Aqueropita, os corsos do Carnaval na avenida Paulista, os bailes do 1º de Maio no Parque Antártica...” (Bosi, Ecléa. "Memória da cidade: lembranças paulistanas", 2005.)
A partir do que indica Ecléa Bosi e o exposto no documento “Chegando” /Resource/1159462,4EC/Assets/Historia/img/design/icone_link.png, foram feitas as seguintes afirmações sobre a história e a memória paulistanas:
I – A história da cidade de São Paulo deve basear-se na multiplicidade de sujeitos e identidades.
II – Tradicionalmente, temos o reforço de uma memória histórica que nega reconhecer a participação social dos imigrantes no processo histórico.
III – Há, por parte do jornal A Liberdade, uma crítica sobre o reforço de uma memória única, imigrante sobre a cidade.
IV – Faltava aos diferentes sujeitos, imigrantes e população negra, a percepção sobre o processo de marginalização de suas memórias.
Das afirmações acima, estão corretas:
Apenas I e II.
Apenas I e III.
Apenas III e IV.
Apenas II e IV.
Apenas II e III.
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Apenas I e
III.
A multiplicidade
de memórias, expressas nas histórias de vida e sua relação com a vida
cotidiana, são ambos elementos de reconstrução do passado.
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