O que marcou a primeira etapa do capitalismo
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Em 1850, Paul Viget, diretor de uma cooperativa de mineradores franceses, decidiu criar um fundo para ajudar os seus associados. Os participantes contribuíam mensalmente com um valor definido, durante um determinado período, e tinham a garantia de resgatar o que acumularam no final do prazo, ou antecipadamente caso fossem sorteados. Sucesso entre os associados, a capitalização ganhou o mundo. E 79 anos depois, chegou ao Brasil.
A capitalização brasileira
A primeira empresa de capitalização brasileira foi criada em 1929 e atraiu muitos adeptos. Em 1947, já havia 17 companhias sediadas em cidades como Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre. Contudo, na década de 1950, essa forma de economia deixou de ser interessante, já que os altos índices de inflação desvalorizavam muito os resgates. Para contrabalançar as perdas e melhorar as perspectivas do setor, em 1964 foi criada a correção monetária e a capitalização voltou a ganhar força. Desde 1994, a estabilização da moeda contribuiu para melhorar ainda mais o crescimento do setor. Conheça alguns destaques da história da capitalização no Brasil.
1931: a atividade de capitalização é regulamentada no Brasil. As combinações KJM NIE KUK XOK XGV OVK identificam os títulos premiados no primeiro sorteio realizado no Brasil. Os titulares premiados recebem o capital integral do título sem desconto algum
1945: o Anuário de Seguros constata: “Parece que em nenhum outro país, nem mesmo no que lhe deu origem, a velha França, essa instituição logrou tanto êxito como no Brasil”
Anos 50: a participação da capitalização no PIB, que em 1947 foi de 0,33%, cai para 0,02%
1989: pela primeira vez no Brasil, são utilizados nos sorteios de capitalização os números da Sena extraídos pela Caixa Econômica Federal
1991: as empresas de capitalização são equiparadas às instituições financeiras e do sistema de distribuição do mercado de valores mobiliários, quando atuarem dessa forma. Nessa condição, elas devem seguir as diretrizes do Conselho Monetário Nacional – CMN – e serem fiscalizadas pelo Bacen e Comissão de Valores Mobiliários – CVM
1992: a inflação chega a 2.489,11% pelo IPC - Índice de Preços ao Consumidor, do IBGE, e 2.087% pelo Índice Geral de Preços da Fundação Getúlio Vargas
1994: a produção geral de prêmios da capitalização brasileira dobra
1999: com 20 empresas autorizadas a operar, a produção em prêmios cresce 20% em relação a 1998
2000: uma resolução da Susep atualiza as normas de publicidade e o acesso aos locais de sorteios, assim como a forma de pagamentos dos prêmios, registro dos bens garantidores das provisões e a notificação dos contemplados em sorteio
2002: : a capitalização está presente em todas as unidades da federação, alcançando 23 sociedades no 1º semestre.
A capitalização brasileira
A primeira empresa de capitalização brasileira foi criada em 1929 e atraiu muitos adeptos. Em 1947, já havia 17 companhias sediadas em cidades como Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre. Contudo, na década de 1950, essa forma de economia deixou de ser interessante, já que os altos índices de inflação desvalorizavam muito os resgates. Para contrabalançar as perdas e melhorar as perspectivas do setor, em 1964 foi criada a correção monetária e a capitalização voltou a ganhar força. Desde 1994, a estabilização da moeda contribuiu para melhorar ainda mais o crescimento do setor. Conheça alguns destaques da história da capitalização no Brasil.
1931: a atividade de capitalização é regulamentada no Brasil. As combinações KJM NIE KUK XOK XGV OVK identificam os títulos premiados no primeiro sorteio realizado no Brasil. Os titulares premiados recebem o capital integral do título sem desconto algum
1945: o Anuário de Seguros constata: “Parece que em nenhum outro país, nem mesmo no que lhe deu origem, a velha França, essa instituição logrou tanto êxito como no Brasil”
Anos 50: a participação da capitalização no PIB, que em 1947 foi de 0,33%, cai para 0,02%
1989: pela primeira vez no Brasil, são utilizados nos sorteios de capitalização os números da Sena extraídos pela Caixa Econômica Federal
1991: as empresas de capitalização são equiparadas às instituições financeiras e do sistema de distribuição do mercado de valores mobiliários, quando atuarem dessa forma. Nessa condição, elas devem seguir as diretrizes do Conselho Monetário Nacional – CMN – e serem fiscalizadas pelo Bacen e Comissão de Valores Mobiliários – CVM
1992: a inflação chega a 2.489,11% pelo IPC - Índice de Preços ao Consumidor, do IBGE, e 2.087% pelo Índice Geral de Preços da Fundação Getúlio Vargas
1994: a produção geral de prêmios da capitalização brasileira dobra
1999: com 20 empresas autorizadas a operar, a produção em prêmios cresce 20% em relação a 1998
2000: uma resolução da Susep atualiza as normas de publicidade e o acesso aos locais de sorteios, assim como a forma de pagamentos dos prêmios, registro dos bens garantidores das provisões e a notificação dos contemplados em sorteio
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