O que há em comum entre o dendezeiro e o quiabo
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Resposta:
Nome da fruta: Dendê
Nome científico: Elaeis guineensis Jacq.
Família botânica: Arecaceae (Palmae)
Categoria:
Origem: África
Características da planta: Palmeira geralmente com 15 metros de altura com estipe ereto, fino e anelado quando a planta se torna mais velha, devido às cicatrizes deixadas pelas folhas antigas. Folhas grandes geralmente com 1 metro de comprimento, com as bases recobertas de espinhos. Flores de coloração creme-amarelada, reunidas em inflorescência do tipo cacho.
Fruto: Tipo baga, oval, de coloração amarela ou alaranjada, envolvendo a semente (amêndoa), muito oleaginosa.
Frutificação: Durante todo o ano
Propagação: Semente
Na Bahia, é frequente dizer que se come “comida de azeite”, que é como são denominadas as comidas feitas com azeite-de-dendê ou azeite-de-cheiro. Trata-se de ingrediente ao mesmo tempo difícil de usar e delicioso, quando empregado com a sabedoria ancestral, de origem sagrada, nascida nas cozinhas de santo da África negra.
Originária da costa ocidental da África, mais precisamente do Golfo da Guiné e das florestas tropicais da costa da Libéria até Angola, onde é chamada “dem-dem”, a palmeira do dendê foi introduzida e naturalizada em todas as regiões tropicais do globo. Consta que, bem antes disso, o óleo do dendê já era apreciado nas cortes dos faraós do Egito há 5 mil anos.
De acordo com Pio Corrêa, as primeiras sementes do dendezeiro foram trazidas para o Brasil há quase quatro séculos, incontestavelmente pelos escravos africanos. Ou seja, o dendê foi mais uma entre tantas outras importantes iguarias que os africanos trouxeram para a América, tais como as bananas, os quiabos, os inhames, o coco, a erva-doce, o gergelim e algumas pimentas.
Câmara Cascudo afirma que, “como era costume na África, rara seria a iguaria negra sem a participação do azeite-de-dendê, dando cor, aroma e sabor peculiares” aos preparados da cozinha nacional. Nascida da saudade dos escravos por sua terra natal, no calor dos fogões mulatos e mestiços, em todo o Brasil e especialmente na Bahia, forjou-se uma culinária de adaptação franca e engenhosa. Ao receituário de ovos e de azeite doce de oliva português, agregou-se o azeite-de-dendê africano, o coco e o leite de coco trazido das Índias, a mandioca indígena e os frutos e frutas da terra.
Explicação:desculpa o textão