O que Getúlio Vargas fez para beneficiar os trabalhadores urbanos ?
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TADEU ARAÚJO - Neste 1º de maio de 2015, meu caloroso abraço, em nome da equipe do Jornal de Negócios, a todos os companheiros trabalhadores que hoje e através dos tempos vimos construindo a grandeza e o progresso de Bom Despacho, de Minas e do Brasil com eficiência, dedicação e esforço.
Já dizia o poeta:
“O trabalho é glória
Quem trabalha
Vive feliz
Sereno e são.”
Não era bem assim não, antes da era Vargas, de 1930 a 1945 e de 1951 a 1954. Até então, a maioria dos trabalhadores não tinha carteira assinada e jornada de trabalho estabelecida por lei, Chegavam a trabalhar 10, 12 ou mais horas por dia, sem receber horas extras, explorados pelos patrões. No fim da vida, não tinham aposentadoria e a maioria passava miséria e fome. Passavam a viver da caridade alheia. Acabavam morrendo à míngua sem assistência médica.
As elites brasileiras eram desumanas e cruéis com as classes trabalhadoras, a quem mantinham num regime de quase escravidão. E os nossos governantes eram os representantes dessas elites e faziam o que elas queriam e mandavam.
Vargas veio mudar esse quadro negro e opressivo da sociedade brasileira.
Conquistas dos trabalhadores
No primeiro governo Vargas – 1930/1945 – ele proporcionou aos trabalhadores grandes conquistas. Criou a Justiça do Trabalho (1939), instituiu o salário mínimo, a Consolidação das Leis do Trabalho, também conhecida por CLT. Os direitos trabalhistas também foram fruto de seu governo: carteira profissional, semana de trabalho de 48 horas e as férias remuneradas.
Estas conquistas permaneceram e foram ampliadas paulatinamente até os dias de hoje, rompendo aquela relação perversa entre empregador e empregado em que o primeiro explorava até à exaustão as forças do operário e depois o abandonava à própria sorte sem direito a nada.
Por isso a memória do Presidente Vargas é lembrada até hoje como o “pai dos pobres” e o criador de uma classe operária brasileira digna e cidadã.