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Em 500 anos de ocupação no Brasil, exploramos intensamente a Mata Atlântica, que atingiu o incrível patamar de pouco menos de 7% de sua área original nos anos 1990. Isso gerou riqueza e desenvolvimento para o país? Sim! Mas infelizmente, o benefício se concentrou numa parcela da população. E teve como custo a perda da biodiversidade e ecossistemas. É esse o modelo de concentração e exclusão que queremos repetir na Amazônia? Ou queremos ser a nação que daqui 50 anos se orgulhará de ter erradicado a pobreza, de ser líder na produção sustentável de alimentos e maior exportador de produtos da sociobiodiversidade, e de ter se tornado uma potência na biotecnologia – tudo isso sem ter derrubado mais uma árvore sequer na Amazônia? O desafio está aí, mas parece que nem todos querem aprender com o que já passou.
Espero que tenho te ajudado um abraço e me segue
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A OCUPAÇÃO DA AMAZÔNIA
- Antecedendo esses períodos, residiam apenas os índios nativos no território Amazônico.
- 1494: A assinatura do Tratado de Tordesilhas entre Portugal e Espanha concedeu aos espanhóis o direito de domínio da porção oeste da América do Sul, onde está localizada a floresta Amazônica.
- 1540: Apesar do domínio espanhol na região, os portugueses ocuparam a Amazônia e impediram a invasão de ingleses, franceses e holandeses na floresta.
- 1637: Os portugueses realizaram a primeira grande expedição pela Amazônia, sendo composta por mais de 2 mil pessoas. Durante essa jornada, ocorreu a exploração de frutos como o cacau e a castanha.
- 1750: Portugal e Espanha assinaram o Tratado de Madri, cujo conteúdo proporcionava o direito de domínio da floresta Amazônica àquele que realizasse a ocupação e exploração da mata. Nesse sentido, os portugueses conquistaram o direito de domínio na Amazônia.
- Fim do século XIX: A exploração da borracha tornou-se bastante expressiva para a economia local, visto que as fábricas inglesas importavam a matéria-prima em grandes quantidades. Estima-se que entre as décadas de 1870 e 1900, cerca de 300 mil nordestinos migraram para a região.
- 1960: Temendo uma possível internacionalização da floresta, os militares promoveram diversas obras de infraestrutura para integrar a Amazônia ao restante do país, como a Transamazônica.
- 1970: As diversas políticas públicas de ocupação da porção oeste do território brasileiro refletiram diretamente no aumento do contingente populacional da região e, em 1970, a Amazônia atingiu sete milhões de habitantes. Como consequência dessa ocupação sem o devido planejamento, começaram a surgir problemas ambientais significativos, sendo que 14 milhões de hectares foram desmatados.
- 1980: Os desmatamentos intensificaram-se, pela venda de madeiras e atividades agropecuárias. Esse fato gerou repercussões internacionais, fortalecendo o discurso de internacionalização da Amazônia. Agravando ainda mais a situação, em 1988, o seringueiro, ativista ambiental e líder sindical dos seringueiros, Chico Mendes, foi assassinado. Nesse ano foi introduzido o PRODES (Sistema de Satélite para Monitorar o Desmatamento na Amazônia).
- 1990: A soja passou a ser cultivada na região, sobretudo por migrantes do Sul e Sudeste do Brasil. A área desmatada atingiu a marca de 41 milhões de hectares.
- 2000: A pecuária foi introduzida em larga escala, e outro agravante foi a expansão urbana e o constante aumento populacional: conforme dados do IBGE, mais de 21 milhões de pessoas residiam na região nos anos 2000.
- 2005 – 2009: Políticas públicas eficazes de preservação ambiental passaram a ser executadas. Porém, o assassinato da missionária e ambientalista estadunidense Dorothy Stang ofuscou a luta pela Amazônia. O desmatamento destruiu 70 milhões de hectares da floresta. No entanto, entre 2008 e 2009 foi registrado o menor índice de desmatamento na Amazônia em 20 anos, sendo 46% inferior ao realizado entre 2007 e 2008.
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