Artes, perguntado por avelinaluizaa, 7 meses atrás

O que foi o período helenístico da grécia antiga?​


srasakura2021: Moça, eu acho que vc colocou a matéria errada, isso não seria História ? É pq aqui está dizendo que é Artes

Soluções para a tarefa

Respondido por gustaoliverssm
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Resposta:

O período helenístico refere-se à época da história da Grécia Antiga, entre os séculos III e II a.C., em que Alexandre Magno expande o império e conquista parte da África e Egito. Esse período é marcado por conquistas territoriais e também pelo desenvolvimento cultural e artístico

Espero ter ajudado ;)

Respondido por srasakura2021
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Resposta:

Período Helenístico

O Período Helenístico (ou Helenismo) foi uma época da história compreendida entre os séculos III e II a.C. no qual os gregos estiveram sob o domínio do Império Macedônico.

Foi tão grande a influência grega que, após a queda do Império, a cultura helenística continuou predominando em todos os territórios anteriormente por eles dominados.

Entre os séculos II e I a.C., os reinos helenísticos foram aos poucos sendo conquistados pelos romanos

História

Em 336 a.C., Alexandre o Grande, filho de Filipe II tornou-se rei da Macedônia e dois anos depois senhor de toda a Grécia. Durante o seu curto reinado de treze anos (de 336 até 323 a.C.) Alexandre realizou a conquista de territórios mais rápida e espectacular da Antiguidade.

Procurando realizar o sonho do seu pai, Alexandre lançou à conquista do Império Persa de Dario III, que na época governava praticamente todo o Médio Oriente. Bastariam quatro anos e três batalhas (Granico, Isso e Gaugamela) para derrotar o soberano e destruir o Estado aquemênida. Os três anos que se seguiram, até 327 a.C., foram dedicados à conquista das províncias da Ásia Central denominadas satrapias. Por volta de 325 a.C., Alexandre já se achava no Vale do Indo. Segundo o que se pensa, o macedônio pretendia ir até o Ganges, mas seus soldados recusaram-se a avançar mais, sendo Alexandre forçado a ordenar o regresso.

Alexandre associou as antigas classes indigentes do Império Aquemênida à estrutura de governo do seu império. Pretendia assim criar um grande estado multiétnico, onde a herança grega e macedônia coexistiria com a herança persa e asiática. A morte prematura do rei, aos trinta e três anos, deu por terminado este original projeto, na época criticado por macedônios e gregos.

Ciência Helenística

Na medicina, destacaram-se Herófilo e Erasístrato, que viveram em Alexandria na primeira metade do século III a.C. Herófilo, considerado o fundador da anatomia, recusou-se a aceitar os dogmas estabelecidos, atribuindo maior importância à observação direta. Fez estudos importantes no campo da frenologia, tendo feito a distinção entre cérebro e cerebelo. Descreveu também o duodeno, o pâncreas e a próstata e descobriu o ritmo do pulso, apresentando lei matemática para a sístole e a diástole.

Na matemática, Euclides de Alexandria, autor de "Os Elementos", lançou nesta obra as bases da geometria como ciência. Apolónio de Perga estudou as seções cônicas. Mas o maior matemático foi Arquimedes de Siracusa (c.287 a.C.-212 a.C.) que inventou o cálculo integral e descobriu a lei da impulsão, tendo realizado também algumas invenções (planetário, bomba aspirante).

Na astronomia, Aristarco de Samos (c.310 a.C.-230 a.C.) defendeu que o Sol era o centro do sistema planetário (heliocentrismo), teoria que gerou polêmica na época e foi contestada por Arquimedes e Hiparco de Niceia. Este último foi responsável pela atribuição ao ano solar da duração de 365 dias, 5 horas, 55 minutos e 12 segundos, um cálculo errado apenas por 6 minutos e 26 segundos. Eratóstenes de Cirene (c.275 a.C.-194 a.C.) descreveu a Via Láctea e organizou a geografia como ciência.

A Civilização Helenística

A civilização helenística foi o resultado da fusão de diversas sociedades, principalmente grega, persa e egípcia.

A grande obra de Alexandre Magno no plano cultural sobreviveu ao esfacelamento de seu império territorial.

O movimento expansionista promovido por Alexandre foi responsável pela difusão da cultura grega pelo Oriente, fundando cidades (várias vezes batizadas com o nome de Alexandria) que se tornaram verdadeiros centros de difusão da cultura grega no Oriente.

Cultura Helenística

Nesse contexto, elementos gregos acabaram-se fundindo com as culturas locais. Esse processo foi chamado de Helenismo e a cultura grega mesclada a elementos orientais deu origem à Cultura Helenística, numa referência ao nome como os gregos chamavam a si mesmos – Helenos.

Os Helenos desenvolveram a pintura e a escultura, onde retratavam com perfeição a natureza e o movimento dos corpos. Um exemplo é a escultura de mármore, "Laocoonte e seus filhos".

No Oriente Médio, os principais centros de cultura helenística foram Alexandria (no Egito), Pérgamo (Ásia Menor) e a ilha de Rodes, no mar Egeu, com seus grandes palácios de mármore, ruas amplas, escolas, bibliotecas, teatros, academias, museus e até um Instituto de Pesquisas.

Sua arquitetura impressiona pela riqueza e pelo porte, como o altar de Zeus em Pérgamo (180 a.C.), que foi reconstituído e encontra-se no Museu de Berlim.

Filosofia Helenística

O pensamento filosófico helenístico era dominado por duas correntes:

O Estoicismo: que acentuava a firmeza do espírito, a indiferença à dor, a submissão à ordem natural das coisas e a independência em relação aos bens materiais;

O Cinismo: que tinha total desprezo aos bens materiais e ao prazer;

O Epicurismo: que aconselhava a busca do prazer.

Também havia o Ceticismo que aconselhava a tudo duvidar.

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