O que foi o milagre brasileiro e quais foram suas repercussões sociais e econômicas
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O "milagre econômico"
O florescimento das estatais, com declínio do setor privado
O ano de 1970 marca o início do período do chamado "milagre econômico brasileiro". Empréstimos e investimentos estrangeiros alavancam o processo de desenvolvimento.
Novos empregos e inflação baixa trazem euforia à classe média e ao empresariado. Ao mesmo tempo,
vive-se o auge da repressão, com censura à imprensa e violência contra a oposição.
É o momento da linha-dura no poder, que tem no presidente da República, Emílio Garrastazu Médici, seu grande representante. Em seu governo, a inflação anual ficou abaixo dos 20 por cento e o crescimento do PIB em 1970 foi de 10,4 por cento, chegando a 14 por cento em 1974.
A ênfase da presença do Estado na economia alinhava-se ao projeto Brasil Potência, que o governo militar vislumbrava para o país. Iniciativas econômicas grandiosas, somadas a uma propaganda competente, culminaram no governo Medici com o chamado "Milagre Econômico" (1968 a 1973). Seu principal artífice foi o economista Antônio Delfim Netto, que já tinha sido ministro da Fazenda no Governo Costa e Silva.
O milagre foi um período de intenso crescimento do PIB e da produção industrial, devido o grande crescimento do comércio mundial e dos fluxos financeiros internacionais. Porém ao mesmo tempo que ocorreu um intenso crescimento econômico, agravaram-se as questões sociais, com aumento da concentração de renda e deterioração de importantes indicadores de bem estar social. O milagre, por fim, aprofundou as contradições estruturais da economia e os problemas decorrentes de sua enorme dependência em relação ao capital internacional.
O florescimento das estatais, com declínio do setor privado
O ano de 1970 marca o início do período do chamado "milagre econômico brasileiro". Empréstimos e investimentos estrangeiros alavancam o processo de desenvolvimento.
Novos empregos e inflação baixa trazem euforia à classe média e ao empresariado. Ao mesmo tempo,
vive-se o auge da repressão, com censura à imprensa e violência contra a oposição.
É o momento da linha-dura no poder, que tem no presidente da República, Emílio Garrastazu Médici, seu grande representante. Em seu governo, a inflação anual ficou abaixo dos 20 por cento e o crescimento do PIB em 1970 foi de 10,4 por cento, chegando a 14 por cento em 1974.
A ênfase da presença do Estado na economia alinhava-se ao projeto Brasil Potência, que o governo militar vislumbrava para o país. Iniciativas econômicas grandiosas, somadas a uma propaganda competente, culminaram no governo Medici com o chamado "Milagre Econômico" (1968 a 1973). Seu principal artífice foi o economista Antônio Delfim Netto, que já tinha sido ministro da Fazenda no Governo Costa e Silva.
O milagre foi um período de intenso crescimento do PIB e da produção industrial, devido o grande crescimento do comércio mundial e dos fluxos financeiros internacionais. Porém ao mesmo tempo que ocorreu um intenso crescimento econômico, agravaram-se as questões sociais, com aumento da concentração de renda e deterioração de importantes indicadores de bem estar social. O milagre, por fim, aprofundou as contradições estruturais da economia e os problemas decorrentes de sua enorme dependência em relação ao capital internacional.
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