História, perguntado por mf5554782, 10 meses atrás

O que foi o lanifício? Quais as suas consequências?

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Respondido por hirtylinha
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Resposta:

O prédio do lanifício conserva seus tijolos aparentes e a forma que o torna parte do legado industrial da cidade, mas as janelas quebradas e estruturas deterioradas escancaram o descaso atual. Nos últimos anos, uma fábrica de gesso ocupava o térreo do imóvel, mas, conforme inquilinos que vivem na casa da família, já não é seguro acessar o segundo piso do pavilhão.  

UM POUCO DE HISTÓRIA

:: O lanifício foi construído pelo italiano Matteo Carlo Gianella, em 1915. Na época, funcionava como fábrica de ração, tecelagem e confecção. A produção era centrada em feltros e bacheiros utilizados nas montarias.

:: Com o falecimento de Matteo, em 1942, o negócio passou a ser conduzido pela viúva e pelos filhos Remo e Doviglio Gianella. Doviglio atuou por décadas junto ao lanifício. As indústrias Gianella encerraram suas atividades no final da década de 1980.

:: As edificações de tijolos artesanais do Lanifício Gianella têm influência da arquitetura industrial inglesa e foram tombadas em 2003.  

:: Também integra o conjunto tombado a antiga moradia da família.

Para prefeitura, estrutura de proteção é adequada

Apesar de problemas pontuais, para a prefeitura de Caxias, a legislação em vigor dá conta de proteger o patrimônio histórico da cidade, conforme Heloise Salvador, coordenadora da Divisão de Proteção ao Patrimônio Histórico e Cultural (Dippahc). Ela cita que, dos 50 imóveis tombados atualmente, poucos apresentam problemas graves.  

— É claro que eles não estão perfeitamente preservados, mas, dentro do possível, acredito que não tivemos mais queixas. Mas é lógico, também, que não é o ideal — reconhece.  

Heloise acredita, inclusive, que o município vai mais longe que outras cidades no esforço para a preservação, devido ao incentivo que fornece aos proprietários.

— Caxias é uma das únicas cidades que tem a doação dos índices (construtivos). A maioria das cidades simplesmente tomba e pronto. Dá para ver em Porto Alegre, o estado em que estão os bens tombados — compara.

Ela diz que a medida tem dado certo e está, inclusive, sendo estudada por outros municípios. Ao mesmo tempo, acredita que a lei sozinha nunca vai conseguir abranger todos os casos.

— O proprietário nunca vai achar suficiente, a não ser que tenha um amor pela  história, uma dedicação ao patrimônio muito grande. O ideal é que todos esses proprietários tivessem condições financeiras para manter os imóveis. Infelizmente, não é bem assim — lamenta.

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O QUE FOI O LATÍFÍCIO NA FOTO ABAIXO:

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