O que foi o grande incêndio de Roma?
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O fogo alastrou-se rapidamente pelas áreas mais densamente povoadas da cidade, com as suas ruelas sinuosas. O fato de a maioria dos romanos viverem em ínsulas, edifícios altamente inflamáveis devido à sua estrutura de madeira, de três, quatro ou cinco andares, ajudou à propagação do incêndio.[2]
Nestas condições, o incêndio prolongou-se por seis dias seguidos até que pudesse ser controlado. Mas por pouco tempo, já que houve focos de reacendimento que fizeram o incêndio durar por mais três dias[carece de fontes]. O antigo Templo de Júpiter Estator e o lar das Virgens Vestais foram destruídos, bem como dois terços da antiga cidade.[2]
o Grande Incêndio de Roma foi uma das maiores e mais enigmáticas tragédias de toda a Antiguidade.
As devastadoras chamas duraram seis dias e destruíram boa parte da maior cidade do império romano, ocasionando um número incontável de mortos e feridos.
De fato, o maior mistério envolvendo o Grande Incêndio de Roma está relacionado às suas causas. Por muitos anos o famoso e controverso imperador Nero foi apontado como o grande responsável pela tragédia, inclusive por historiadores como o próprio Dion Cassius.
Segundo essa visão, Nero teria mandado incendiar propositalmente uma grande área de Roma para depois poder construir um complexo palaciano ali, já que o senado romano havia anteriormente negado seu pedido de desapropriação do local. Há ainda uma segunda narrativa, mais fantasiosa, de que o imperador simplesmente teria ordenado o incêndio como uma consequência de sua mente perturbada, tendo inclusive permanecido em seu palácio contemplando tudo e tocando harpa enquanto a cidade ardia em chamas.