o que foi o etilismo cultural no Brasil
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o consumo de bebidas alcoólicas é o principal fator que reduz a expectativa de vida saudável do brasileiro. Cigarro, excesso de peso e pressão alta também estão na lista dos dez fatores que mais ameaçam a qualidade de vida no País. Especialistas brasileiros ressaltam que, além dos itens relacionados ao estilo de vida, a saúde no Brasil é ameaçada por fatores de origem social, econômica e política. No entanto, independentemente de suas causas, algo precisa ser feito contra o alcoolismo e o tabagismo, que tanto prejudicam os cidadãos e as famílias.
Em Brasília, a Secretaria Nacional Antidrogas anunciou recentemente que 11,2% da população brasileira são dependentes de bebidas alcoólicas. Já os viciados em cigarro chegam a 9%. A maconha ampliou sua influência entre os jovens e já atinge 1% da população. Entre as conseqüências do uso exagerado de bebida alcoólica, estão os acidentes de trânsito, os atos de violência, o aumento da criminalidade e a desagregação das famílias. "A cada ano no País, cerca de 29 mil mortes no trânsito estão relacionadas ao álcool", explica Maurício Gattaz, coordenador do Serviço de Emergências Clínicas do Hospital das Clínicas. Os jovens são os mais atingidos, de acordo com as pesquisas. O problema é que o consumo de bebidas alcoólicas por parte dos jovens tem começado muito cedo, em todas as classes sociais. Os pais de famílias de classe média toleram que seus filhos fiquem horas e horas em bares da moda, tomando cerveja e outras bebidas, porta de entrada para drogas.
Em segundo lugar na lista dos dez principais fatores de risco para o Brasil, de acordo com a Organização Mundial da Saúde, aparece o excesso de peso. De fato, os médicos lembram que a obesidade provoca vários problemas. No entanto, a professora Eleonora Meneccuti, relatora de saúde da Plataforma de Direitos Humanos, Econômicos, Sociais e Culturais da ONU no Brasil, considera a falta de alimento um problema maior do que a obesidade no Brasil. Ela lembra que o baixo consumo de alimentos atinge mais de 40% dos brasileiros. Uma vez que o combate à fome é um dos pontos de honra do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, espera-se a redução de angustiante problema.
De acordo com a OMS, a expectativa de vida no Brasil é de 68,7 anos. Porém, entre 15% e 20% dos anos de vida de um brasileiro são desperdiçados por causa das condições precárias de sua saúde. É verdade que até mesmo países evoluídos da Escandinávia, como a Suécia e a Dinamarca, têm problemas com alcoolismo, mas nossa situação é assustadora. A maior parte da América Latina, incluindo o Brasil, poderia aumentar a expectativa de vida saudável em quase sete anos se adotasse medidas preventivas dos fatores de risco.
Os meios de comunicação são fundamentais para atenuar a gravidade desse quadro. Todos nós sabemos que fabricantes de bebidas e de cigarros são anunciantes em potencial, mas a mídia precisa levar em conta seu papel educativo, participando de campanhas de esclarecimento. Por outro lado, cabe aos Poderes Executivo e Legislativo de todas as faixas de governo estabelecer normas para restringir a venda e o consumo de bebidas alcoólicas e cigarros. No mais, tudo fica por conta do equilíbrio das famílias: com a palavra, os pais.
Em Brasília, a Secretaria Nacional Antidrogas anunciou recentemente que 11,2% da população brasileira são dependentes de bebidas alcoólicas. Já os viciados em cigarro chegam a 9%. A maconha ampliou sua influência entre os jovens e já atinge 1% da população. Entre as conseqüências do uso exagerado de bebida alcoólica, estão os acidentes de trânsito, os atos de violência, o aumento da criminalidade e a desagregação das famílias. "A cada ano no País, cerca de 29 mil mortes no trânsito estão relacionadas ao álcool", explica Maurício Gattaz, coordenador do Serviço de Emergências Clínicas do Hospital das Clínicas. Os jovens são os mais atingidos, de acordo com as pesquisas. O problema é que o consumo de bebidas alcoólicas por parte dos jovens tem começado muito cedo, em todas as classes sociais. Os pais de famílias de classe média toleram que seus filhos fiquem horas e horas em bares da moda, tomando cerveja e outras bebidas, porta de entrada para drogas.
Em segundo lugar na lista dos dez principais fatores de risco para o Brasil, de acordo com a Organização Mundial da Saúde, aparece o excesso de peso. De fato, os médicos lembram que a obesidade provoca vários problemas. No entanto, a professora Eleonora Meneccuti, relatora de saúde da Plataforma de Direitos Humanos, Econômicos, Sociais e Culturais da ONU no Brasil, considera a falta de alimento um problema maior do que a obesidade no Brasil. Ela lembra que o baixo consumo de alimentos atinge mais de 40% dos brasileiros. Uma vez que o combate à fome é um dos pontos de honra do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, espera-se a redução de angustiante problema.
De acordo com a OMS, a expectativa de vida no Brasil é de 68,7 anos. Porém, entre 15% e 20% dos anos de vida de um brasileiro são desperdiçados por causa das condições precárias de sua saúde. É verdade que até mesmo países evoluídos da Escandinávia, como a Suécia e a Dinamarca, têm problemas com alcoolismo, mas nossa situação é assustadora. A maior parte da América Latina, incluindo o Brasil, poderia aumentar a expectativa de vida saudável em quase sete anos se adotasse medidas preventivas dos fatores de risco.
Os meios de comunicação são fundamentais para atenuar a gravidade desse quadro. Todos nós sabemos que fabricantes de bebidas e de cigarros são anunciantes em potencial, mas a mídia precisa levar em conta seu papel educativo, participando de campanhas de esclarecimento. Por outro lado, cabe aos Poderes Executivo e Legislativo de todas as faixas de governo estabelecer normas para restringir a venda e o consumo de bebidas alcoólicas e cigarros. No mais, tudo fica por conta do equilíbrio das famílias: com a palavra, os pais.
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