O que foi o cesaropapismo bizantino ?
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Em sua história milenar, o Império Bizantino acentuou e concretizou o cesaropapismo em seu extremo. Lá o cesaropapismo significou a concentração do poder secular na pessoa do imperador bizantino.[1]
O imperador fez valer seu poder sobre a Igreja emanando normas, sancionando decretos dos concílios ecumênicos, convocando os tribunais eclesiásticos e determinando sua competência, cuidando da exata aplicação das leis canônicas, controlando a correta administração dos bens da Igreja, nomeando os titulares dos ofícios eclesiásticos (patriarca, arcebispos, bispos, abades). No Ocidente, a Igreja tinha a obrigação de informar ao imperador ou a seu representante na Itália, o exarca de Ravena, o nome do papa eleito (quase sempre gregos ou sírios de nascimento), além de pagar um tributo correspondente.
O imperador bizantino em sua longa história nomeou, do fim do Império Romano do Ocidente (476) até o século VIII, sempre os patriarcas dentre uma lista tríplice ou de sua livre vontade e os demais cargos eclesiásticos. A ele cabia julgar os titulares de cargos eclesiásticos podendo depô-los se assim quisesse(vários papas e patriarcas foram depostos pelo imperador).
O caso mais célebre do poder sobre a Igreja aconteceu no reinado do imperador Leão III, o Isauro na questão Iconoclastia em que o soberano proibiu o culto às imagens e ordenou a destruição delas em um contexto mais amplo de limitação do poder econômico dos monges. Houve mesmo um concílio ecumênico decretando essa proibição
Explicação:
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Explicação:
O Cesaropapismo foi um momento da história da Cristandade em que o Imperador possuía tanto os poderes políticos quanto os poderes religiosos, sendo tanto o governador das pessoas no que tangia às leis quanto a maior autoridade em questões religiosas, misturando ,sob a autoridade do Estado, Igreja e Estado.
Foi algo comum no Império Bizantino à partir da conversão de Constantino e foi a principal característica a definir esta sociedade, extremamente centralizada e extremamente religiosa, que se manteve até a Queda de Constantinopla no final da Idade Média.