História, perguntado por joaopedro2869, 10 meses atrás

O que foi o absolutismo francês ?

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Respondido por izabelysena19
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História do absolutismo na França  

 

Foi na França que o absolutismo teve seu maior desenvolvimento. A frase "L'État, c'est moi" (“O estado sou eu”), que representa muito bem o poder do monarca absolutista, foi proferida pelo rei francês Luís XIV.

 

O regime absolutista francês começou a se formar após o final da Guerra dos Cem Anos (1337-1453). Embora vencedora, a França encontrava-se desorganizada com vários sistemas jurídicos, privilégios e tradições. O rei surgiu como um elemento centralizador capaz de dar unidade política e econômica à França.  

 

O primeiro monarca a seguir a linha absolutista na França foi Luís XI, que usou vários esquemas para estender a sua autoridade a todos os territórios que formavam a França em meados do século XVI. No campo político, seu governo se pautou no sentido de afirmar sua autoridade diante dos direitos da nobreza e do clero (originários dos privilégios feudais).  

 

Se Luís XI é considerado o consolidador do absolutismo na França, foi com Luís XIV que o regime atingiu seu auge. Conhecido como o “Rei Sol”, Luís XIV governou com autoridade absoluta, usufruindo, junto com a corte, de todos os luxos, poderes e privilégios possíveis.  

 

O absolutismo francês durou até 1789, quando a Revolução Francesa colocou fim ao regime absolutista no país.

 

Principais reis absolutistas franceses:

 

- Luís XI (Dinastia dos Valois) - governou a França de 1461 a 1483. É considerado o consolidador do regime absolutista na França.

 

- Henrique IV (Dinastia dos Bourbons) - governou a França entre 1589 e 1610.

 

- Luis XIV (Dinastia dos Bourbons) - conhecido como Rei Sol - governou a França entre 1643 e 1715.

 

- Luis XV (Dinastia dos Bourbons) - governou a França entre 1715 e 1774.

 

- Luis XVI ( Dinastia dos Bourbons) - governou a França entre 1774 e 1789.


joaopedro2869: Muito obrigado, me ajudou muito.
Respondido por leiadracarvalho6
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Resposta: Chegado o século XVI, a dinastia Valois retomou o fortalecimento da autoridade monárquica em meio às sangrentas guerras religiosas que tomavam o país. No governo do rei Carlos IX (1560 - 1574), vários conflitos entre a nobreza católica e os burgueses calvinistas colocaram em risco a estabilidade do poder monárquico. Em 24 de agosto de 1572, a noite de São Bartolomeu marcou um dos mais violentos confrontos com a morte de 30 mil moradores da cidade de Paris.

Depois disso, o trono francês foi comandado por Henrique III, que teve que reafirmar sua autoridade em uma guerra contra o nobre católico Henrique de Guise e o protestante Henrique de Navarra, que também ambicionavam a sucessão do governo. Nesse conflito, popularmente conhecido como a Guerra dos Três Henriques, os protestantes saíram vencedores. Dessa forma, teve início a dinastia de Bourbon sob a liderança do monarca Henrique IV.

Para dar fim aos conflitos de ordem religiosa, o novo rei estabeleceu a assinatura do Edito de Nantes, acordo que concedia liberdade de culto aos protestantes. Após esse governo, o monarca Luís XIII chegou ao trono delegando amplos poderes ao ministro Richelieu. Com os poderes do Estado em suas mãos, Richelieu tomou medidas que ampliavam os poderes da monarquia sobre os nobres e comerciantes do país. Além disso, colocou a França contra dinastia dos Habsburgo durante a Guerra dos Trinta Anos (1618 – 1648).

O triunfo do governo francês nesse conflito enriqueceu os cofres do Estado e estabeleceu importantes domínios coloniais para os franceses. Dessa forma, o governo de Luís XIV experimentou o ponto máximo do absolutismo na França. Preparado para o cargo desde criança, o rei Luís XIV sintetizou a supremacia do governo absolutista ao dizer que o Estado era ele mesmo. Com o auxílio do ministro Colbert, esse monarca consolidou o mercantilismo francês estimulando a atividade burguesa.

Apesar de promover essas ações em favor do Estado e da burguesia, o governo de Luís XIV também representou as contradições geradas pelo próprio absolutismo. Para impedir a ascensão política da classe burguesa, Luís XIV realizou a revogação do Edito de Nantes. Com tal medida, o rei poderia perseguir a burguesia no momento em que ela contrariasse os interesses monárquicos. Após o fim do seu governo, a tensão entre Estado e burguesia preparou terreno para a deflagração da Revolução Francesa, em 1789.

Por Rainer Sousa

Graduado em História

Equipe Brasil Escola

Idade Moderna - História Geral - Brasil Escola

Exercício de Absolutismo Francês

”O Estado sou eu”: Luis XIV sintetiza a consolidação do absolutismo na França.

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