História, perguntado por alexandraoliveira36, 7 meses atrás

o que foi geração de 30​

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Respondido por vsalesdaniel
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Resposta:

Contexto histórico da segunda geração modernista

Em 1929, com a quebra da bolsa de Nova Iorque, o preço do café brasileiro sofreu forte queda no mercado exterior. No ano seguinte, a Revolução de 1930 levou à deposição do presidente Washington Luís (1869-1957) e à ascensão de Getúlio Vargas (1882-1954), a princípio, em um governo provisório. Era o fim da política do café com leite, comandada pelos barões do café de São Paulo e pelos pecuaristas mineiros. Descontentes com a situação, os paulistas, em 1932, deflagraram a Revolução Constitucionalista e foram derrotados. Então, em 1934, com a promulgação da nova Constituição, Vargas manteve-se no poder.

A esquerda brasileira, no entanto, não se mostrou satisfeita com tal situação. Então, o presidente Vargas, para combater a oposição, conseguiu aprovar a Lei de Segurança Nacional (1935) e passou a perseguir os comunistas e também os artistas. Nesse contexto, apareceram nomes hoje importantes na história do comunismo brasileiro, como Luís Carlos Prestes (1898-1990) e a alemã Olga Senário (1908-1942). Mas Getúlio Vargas se fortaleceu ainda mais e, em 1937, deu um golpe de Estado e instituiu o Estado Novo, regime autoritário de cunho fascista.

Explicação:

A geração de 1930, segunda fase do modernismo brasileiro, compreende o período de 1930 a 1945. Foi influenciada, portanto, por um contexto histórico marcado por conflitos sociais e políticos, como a Revolução de 1930 e a Revolução Constitucionalista de 1932 (durante a Era Vargas), além da Segunda Guerra Mundial. Essa fase ficou caracterizada pela reflexão dos escritores acerca de fatos contemporâneos, por obras comprometidas com o realismo das questões sociopolíticas e pelo conflito espiritual de alguns de seus autores.

Na poesia, que tem nomes como Carlos Drummond de Andrade, Cecília Meireles, Vinicius de Moraes, Murilo Mendes e Jorge de Lima, predomina a liberdade formal. Já a prosa, escrita por romancistas como Graciliano Ramos, Jorge Amado, José Lins do Rego, Érico Veríssimo e Rachel de Queiroz, é marcada por engajamento político e temática social de cunho regionalista.

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