O que foi e quando aconteceu a conjuração mineira?
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Resposta:
1789 - foi um movimento separatista que foi contra a cobrança da derrama.
Explicação:
Contexto: minas de ouro do Brasil estavam se esgotando. Para a corte portuguesa, as minas eram infinitas e, se não se alcançava a quantia desejada, era porque os mineradores empalmavam a parte que cabia ao rei por direito. Mesmo com a cobrança das casas de fundição sobre o ouro legalmente lá destinado, a coroa portuguesa não estava satisfeita e decidiu restabelecer o regime dos quintos nas casa de fundição.
Sem compreender a real razão do declínio da produção aurífera - e atribuindo o fato ao contrabando -, estabeleceu uma cota mínima a ser paga por ano: cem arrobas de ouro. Caso este valor não fosse atingido, a Coroa lançava a derrama, uma contribuição coletiva e forçada, rateada entre todos os moradores da capitania, mineradores ou não, para cobrir os prejuízos do rei.
Em decorrência disso, eclodem pelo Brasil movimentos em contestação a isso pois atingiram expressivamente a classe mais abastada que, descontentes, começaram a se reunir para conspirar.
A Conjuração/Inconfidência Mineira é o mais forte. Entre os membros da elite que lá se encontravam, estava o alferes Joaquim José da Silva Xavier, apelidado de "Tiradentes".
A conjuração pretendia eliminar a dominação portuguesa de Minas Gerais, estabelecendo um país independente.
A conspiração foi desmantelada em 1789, ano da Revolução Francesa. O movimento foi traído por Joaquim Silvério dos Reis, que fez a denúncia para obter perdão de suas dívidas com a Coroa.
Resultado: Tiradentes foi executado brutalmente (para impor medo e sufocar outras possíveis revoltas), prisões perpétuas, prisões por determinado tempo, prisões domiciliares, exílio e alguns foram perdoados pela corte.