o que foi a revolução grega?
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Também conhecida como Guerra de Independência da Grécia, foi uma guerra promovida pelos gregos para conquistar a independência do Império Otomano.
A Revolução Grega não foi um evento isolado. Houve numerosas tentativas de recuperar a independência durante o período de ocupação otomana da Grécia. Em 1603, na Moreia (Peloponeso). Durante o século XVII, houve grande resistência contra os turcos no Peloponeso. 1600 e 1611 no Épiro. O controlo otomano sobre a Moreia foi interrompido entre a década de 1680 e a reconquista otomana em 1714-1715. A primeira grande revolta foi a revolta de Orlov nos anos 1770, que, apesar apoio russo, foi esmagada pelos otomanos. A península de Mani, na região sul do Peloponeso resistiu continuamente ao domínio turco.
Em 1814, três mercadores gregos, Nikolaos Skoufas, Manolis Xantos, e Atanásios Tsakalov fundaram uma organização secreta, a Filiki Eteria ("Sociedade dos Amigos"), em Odessa, um centro importante de mercadores da diáspora grega. Com o suporte de exilados gregos na Grã-Bretanha e Estados Unidos e com a ajuda de simpatizantes da Europa Ocidental, eles planearam a rebelião. A sociedade cresceu rapidamente, aliciando membros em diversas regiões povoadas por gregos.
Em 1821, o Império Otomano estava ocupado numa guerra contra a Pérsia e com a revolta promovida por Ali Paxá no noroeste da Grécia. Enquanto isso, as Grandes potências, aliadas sob o "Concerto da Europa", em oposição às revoluções decorrentes do período de Napoleão Bonaparte, estavam preocupadas com revoltas na Itália e na Espanha. Foi sob este contexto que os gregos decidiram mobilizar-se para uma revolta.
As revoltas foram promovidas em três lugares primeiramente: o Peloponeso, os Principados do Danúbio e Constantinopla. Em 22 de Fevereiro de 1821, Alexandros Ipsilantis e muitos outros oficiais gregos do exército russo cruzaram o rio Prut na Moldávia. Considera-se essa data como representativa do início da insurreição.
Seguiram-se vários levantes em todo o território Grego, mas a luta continuou por vários anos, até que em 8 de outubro de 1827 aconteceu a ultima batalha naval em Navarino, e a ultima batalha terreste, em Petra, aldeia da Beócia.
Uma nação independente grega foi estabelecida, mas com Grã-Bretanha, Rússia e França reivindicando por maior influência nas políticas gregas e com a importação da dinastia da Baviera e de um exército mercenário. O país foi devastado após dez anos de conflito, estava abarrotado de refugiados e propriedades turcas abandonadas, havendo ampla necessidade de reforma agrária.
A nova nação continha 800 mil pessoas, menos do que um terço dos 2,5 milhões de habitantes gregos do Império Otomano. Durante grande parte do século seguinte, os gregos buscaram pela liberação dos territórios irredentos do Império Otomano, como projeto de unir todos os gregos em um só país.
No longo-prazo, a revolução grega se destaca como um evento desencadeador do colapso do Império Otomano. Pela primeira vez um povo cristão se livrou da dominação turca e estabeleceu um Estado totalmente independente e reconhecido pela Europa. Isso daria esperança a outros povos dominados pelo Império Otomano. Posteriormente, sérvios, búlgaros e romenos também conseguiriam expulsar os turcos de seus territórios e estabelecer Estados livres.
A Revolução Grega não foi um evento isolado. Houve numerosas tentativas de recuperar a independência durante o período de ocupação otomana da Grécia. Em 1603, na Moreia (Peloponeso). Durante o século XVII, houve grande resistência contra os turcos no Peloponeso. 1600 e 1611 no Épiro. O controlo otomano sobre a Moreia foi interrompido entre a década de 1680 e a reconquista otomana em 1714-1715. A primeira grande revolta foi a revolta de Orlov nos anos 1770, que, apesar apoio russo, foi esmagada pelos otomanos. A península de Mani, na região sul do Peloponeso resistiu continuamente ao domínio turco.
Em 1814, três mercadores gregos, Nikolaos Skoufas, Manolis Xantos, e Atanásios Tsakalov fundaram uma organização secreta, a Filiki Eteria ("Sociedade dos Amigos"), em Odessa, um centro importante de mercadores da diáspora grega. Com o suporte de exilados gregos na Grã-Bretanha e Estados Unidos e com a ajuda de simpatizantes da Europa Ocidental, eles planearam a rebelião. A sociedade cresceu rapidamente, aliciando membros em diversas regiões povoadas por gregos.
Em 1821, o Império Otomano estava ocupado numa guerra contra a Pérsia e com a revolta promovida por Ali Paxá no noroeste da Grécia. Enquanto isso, as Grandes potências, aliadas sob o "Concerto da Europa", em oposição às revoluções decorrentes do período de Napoleão Bonaparte, estavam preocupadas com revoltas na Itália e na Espanha. Foi sob este contexto que os gregos decidiram mobilizar-se para uma revolta.
As revoltas foram promovidas em três lugares primeiramente: o Peloponeso, os Principados do Danúbio e Constantinopla. Em 22 de Fevereiro de 1821, Alexandros Ipsilantis e muitos outros oficiais gregos do exército russo cruzaram o rio Prut na Moldávia. Considera-se essa data como representativa do início da insurreição.
Seguiram-se vários levantes em todo o território Grego, mas a luta continuou por vários anos, até que em 8 de outubro de 1827 aconteceu a ultima batalha naval em Navarino, e a ultima batalha terreste, em Petra, aldeia da Beócia.
Uma nação independente grega foi estabelecida, mas com Grã-Bretanha, Rússia e França reivindicando por maior influência nas políticas gregas e com a importação da dinastia da Baviera e de um exército mercenário. O país foi devastado após dez anos de conflito, estava abarrotado de refugiados e propriedades turcas abandonadas, havendo ampla necessidade de reforma agrária.
A nova nação continha 800 mil pessoas, menos do que um terço dos 2,5 milhões de habitantes gregos do Império Otomano. Durante grande parte do século seguinte, os gregos buscaram pela liberação dos territórios irredentos do Império Otomano, como projeto de unir todos os gregos em um só país.
No longo-prazo, a revolução grega se destaca como um evento desencadeador do colapso do Império Otomano. Pela primeira vez um povo cristão se livrou da dominação turca e estabeleceu um Estado totalmente independente e reconhecido pela Europa. Isso daria esperança a outros povos dominados pelo Império Otomano. Posteriormente, sérvios, búlgaros e romenos também conseguiriam expulsar os turcos de seus territórios e estabelecer Estados livres.
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Resposta:
os grupos começaram a praticar agricultura e adotar a moradia fixas
Explicação:
espero ter ajudados tchau fiz um resumo ok
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