O que foi a Operação Dulcinéia?
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Na madrugada de 22 de Janeiro de 1961, começava uma sucessão de acontecimentos que culminaria, em 31 de Dezembro, com o ataque ao quartel de Infantaria 3, em Beja. Entre estes dois golpes, outros foram desfechados neste annus horribilis para a ditadura – o desencadear da Guerra Colonial, o golpe de Estado do general Botelho Moniz, a perda do Forte de São João Baptista de Ajudá, encravado no território do Daomé, o desvio de um avião da TAP, realizado por Palma Inácio, que lançou depois panfletos sobre diversos pontos do País, a invasão por tropas da União Indiana de Goa, Damão e Diu, pondo fim á secular presença portuguesa no subcontinente …
O que se passou no dia 22 de Janeiro de há 49 anos? Um comando do DRIL (Directório Revolucionário Ibérico de Libertação), liderado por Henrique Galvão e por Jorge Sottomayor, grupo composto por portugueses e por galegos ex-combatentes da Guerra Civil, pôs em marcha a «Operação Dulcineia», tomando de assalto o paquete Santa Maria, ao largo do mar das Caraíbas e crismando-o de «Santa Liberdade». Henrique Galvão, um ex-apoiante do regime, envolveu-se numa conspiração em 1952, sendo preso e expulso das Forças Armadas. Em 1959, durante uma consulta médica no Hospital de Santa Maria, em Lisboa, fugiu e refugiou-se na embaixada da Argentina, vindo depois a conseguir exílio político na Venezuela. Foi durante o exílio que começou a preparar o desvio do paquete de luxo “Santa Maria” cheio de passageiros. A operação que parecia megalómana, de difícil concretização, preparou-a de colaboração com Delgado, exilado no Brasil. O “Santa Maria”, com mais de 600 passageiros e 350 tripulantes a bordo, largara em 9 de Janeiro de La Guaira, Venezuela, numa viagem para Miami. Galvão embarcou clandestinamente em Curaçao, nas Antilhas Holandesas. A bordo já se encontravam os 20 elementos do DRIL, encarregados de executar a operação. Cumprindo a ordem de operações elaborada por Galvão, a acção foi desencadeada na madrugada de 22 de Janeiro – a ponte de comando foi tomada. Um oficial ofereceu resistência e foi morto a tiro. Os restantes apressaram-se a render-se.
O que se passou no dia 22 de Janeiro de há 49 anos? Um comando do DRIL (Directório Revolucionário Ibérico de Libertação), liderado por Henrique Galvão e por Jorge Sottomayor, grupo composto por portugueses e por galegos ex-combatentes da Guerra Civil, pôs em marcha a «Operação Dulcineia», tomando de assalto o paquete Santa Maria, ao largo do mar das Caraíbas e crismando-o de «Santa Liberdade». Henrique Galvão, um ex-apoiante do regime, envolveu-se numa conspiração em 1952, sendo preso e expulso das Forças Armadas. Em 1959, durante uma consulta médica no Hospital de Santa Maria, em Lisboa, fugiu e refugiou-se na embaixada da Argentina, vindo depois a conseguir exílio político na Venezuela. Foi durante o exílio que começou a preparar o desvio do paquete de luxo “Santa Maria” cheio de passageiros. A operação que parecia megalómana, de difícil concretização, preparou-a de colaboração com Delgado, exilado no Brasil. O “Santa Maria”, com mais de 600 passageiros e 350 tripulantes a bordo, largara em 9 de Janeiro de La Guaira, Venezuela, numa viagem para Miami. Galvão embarcou clandestinamente em Curaçao, nas Antilhas Holandesas. A bordo já se encontravam os 20 elementos do DRIL, encarregados de executar a operação. Cumprindo a ordem de operações elaborada por Galvão, a acção foi desencadeada na madrugada de 22 de Janeiro – a ponte de comando foi tomada. Um oficial ofereceu resistência e foi morto a tiro. Os restantes apressaram-se a render-se.
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