o que foi a noite das garrafas ?
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A "Noite das Garrafadas" representou uma revolta ocorrida em 1831 no Rio de Janeiro, durante o período do Brasil Império (1822-1889). De um lado estava o grupo que apoiava Dom Pedro I, em grande maioria portugueses, e de outros, os liberais brasileiros insatisfeitos com seu governo, os quais exigiam maior liberdade política, administrativa e de imprensa.
A Noite das Garrafadas foi como ficou conhecido um episódio da história do Brasil Império, que envolvia portugueses que dançaram e apoiaram D. Pedro I e brasileiros que faziam oposição ao imperador - foi um dos principais acontecimentos do período das pedras imediatamente anterior à abdicação do monarca, em 11 de março de 1831.
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História:
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No dia 20 de novembro de 1830, o jornalista Líbero Badaró,[2] que denunciava o autoritarismo do imperador D. Pedro I, é assassinado - e supõe-se que foi a mando do próprio governante. Os assassinos eram aliados políticos do imperador e esse episódio desencadeou uma onda de manifestações contrárias ao seu governo.
Em março de 1831, D. Pedro I viaja para Minas Gerais, sendo hostilizado pelo povo mineiro.[3] No dia 11 de março ele retorna ao Rio de Janeiro,[4] onde volta a encontrar oposição aberta nas ruas da cidade. O conflito culminou na noite do dia 13, quando os portugueses organizavam uma grande festa para recepcionar o governante, mas os brasileiros revoltosos atacaram com pedras e garrafas.[2] Este confronto se sucedeu de tensões já altas entre os dois grupos. O Rio de Janeiro passava por uma onde oposicionista e xenofóbica, que atacava em especial os portugueses.[5] O que começava como insultos pelos dois grupos, os nativistas e os portugueses, passaram a agressão física. A briga culminou com a expulsão dos brasileiros da Rua Quitanda, devido a garrafas jogadas pelos portugueses do alto de suas casas. [4] O conflito durou três dias até que no dia 15, forças policiais chegaram ao local. Entre os presos da briga, se encontravam oficias jovens brasileiros, agravando mais ainda a tensão entre os grupos.[4] Estes oficiais brasileiros seriam libertos por Francisco de Lima e Silva, que fora recolocado no posto de Comandante das Armas da Corte.[6] Esse episódio teve importância primordial na crise política que resultaria na abdicação de D. Pedro I em 7 de abril.
A "Noite das Garrafadas" é um dos exemplos de muitas revoltas que aconteceram durante o primeiro reinado, por causa das instabilidades do governo de D. Pedro I.