O que fez com que os imigrantes alemães se aglutinassem em diferentes grupos,no Rio Grande do Sul?
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Resposta:
A colonização alemã no Rio Grande do Sul foi um projeto de larga escala e longa duração do governo brasileiro, motivado pelo desejo de povoar o sul do Brasil, garantindo a posse do território, ameaçado pelos vizinhos castelhanos. Além disso, outro objetivo da busca de alemães era recrutar soldados mercenários para reforçar o exército brasileiro. Os imigrantes também seriam importantes para melhorar o abastecimento interno de gêneros de primeira necessidade, pois previa-se que eles se fixariam na terra como proprietários de minifúndios produtivos. Foi escolhida uma área de terras devolutas no vale do rio dos Sinos para o início do povoamento. Os primeiros 39 colonos chegaram em 1824. Ao longo do século XIX, até meados do século XX chegariam dezenas de milhares de outros, seja através da iniciativa governamental, seja através de empresários privados.
Depois de um início tipicamente difícil, sendo instalados em região de mata fechada, muitas colônias prosperaram, embora diversas tenham permanecido estagnadas por muito tempo. Outras não se consolidaram e seus habitantes se dispersaram. Dentro das colônias rurais logo foram sendo formados núcleos de urbanização, reunido as primeiras escolas, igrejas, edifícios administrativos, salões de festas e uma série de oficinas, comércios, pequenas indústrias e manufaturas. No início do século XX já havia se formado no estado uma grande comunidade germânica, com significativa expressão política, cultural, econômica e social, mas esse mesmo empoderamento foi causa de atritos com a população luso-brasileira. O período entre-guerras foi especialmente difícil para a preservação da identidade sociocultural dos descendentes de alemães, atravessando um período de repressão e perseguição resultante principalmente da campanha nacionalista de Getúlio Vargas. As associações de muitos alemães com o nazismo e o integralismo também tornaram ainda mais complicado o diálogo com o governo e com os descendentes de portugueses.
Depois dessa crise, em 1974, quando se comemorou os 150 anos do início da colonização alemã no estado, os principais traumas pareciam estar superados, surgindo em muitas cidades movimentos de afirmação cultural baseada na herança e na identidade do imigrante e explodindo a bibliografia crítica sobre o tema da imigração, derrubando antigos mitos que erigiam o imigrante como o protótipo de um herói e um super-homem e o alemão como uma raça superior, e trazendo luz para aspectos antes desconhecidos, obscuros ou contraditórios do processo de colonização. Muitas narrativas memorialistas e estudos genealógicos também apareceram desde então, e há um grande esforço de parte de organismos oficiais, comunidades e universidades em resgatar a herança que o tempo apagou. À parte as disputas e os discursos divergentes, é um consenso que os alemães deixaram uma marca notável na história do Rio Grande do Sul. São fundadores de numerosas cidades, algumas delas bastante populosas, que hoje são destacados polos regionais. Trouxeram muitas tradições, hábitos de vida, modos de pensamento, formas de convívio, que contribuíram para enriquecer o panorama sociocultural. Seus descendentes produziram políticos, artistas, cientistas e intelectuais de renome, e fundaram inúmeras associações, educandários, clubes sociais, esportivos e recreativos, empresas e jornais. Sua contribuição para o desenvolvimento econômico do estado desde o início foi expressiva e sua língua ainda é ouvida no cotidiano de muitas comunidades do interior. Sobrevive um rico acervo de arquitetura, arte e artesanato dos primeiros tempos, embora uma vasta quantidade tenha desaparecido pelo descaso ou sob as urgências do progresso.
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Resposta:
motivados pelos governantes do Brasil naquela época(1824 à 1830) os alemães vieram ajudar o exército Brasileiro à combater a Espanha, vindo mais de 10 mil alemães, e se instalaram principalmente no Rio Grande do Sul, logo formando colônias.