O que eu entendo por humanismo?
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Humanismo, significa valorizar o ser humano e a condição humana acima de tudo.É a transição do feudalismo para o mercantilismo.
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A expressão humanismo refere-se genericamente a uma série de valores
e ideais relacionados à celebração do ser humano. O termo, porém,
possui diversos significados, muitas vezes conflitantes.
Segundo Bernard Cottret, biógrafo de Calvino, o seu atual significado surge apenas em 1877. Significa, segundo este autor, o interesse dos sábios do Renascimento pelos textos da antiguidade clássica (em Latim e Grego) em detrimento da escolástica medieval. Autores clássicos como Cícero ou Séneca voltam a ser lidos com um interesse acrescido na Europa do século XVI.
Humanistas famosos são entre outros Petrarca, Gianozzo Manetti, Lorenzo Valla, Marsilio Ficino, Erasmo de Roterdão, Leonardo Da Vinci, François Rabelais, Pico de La Mirandola, Thomas Morus e João Calvino.
Os acadêmicos Andrea Alciati (italiano) e Gräzist Wolmar (alemão), a cujas aulas Calvino assistiu em Bourges são também figuras demonstrativas, se bem que num plano menor, do espírito humanista em voga no século XVI.
O humanismo contemporâneo está dividido em diversas vertentes.
O humanismo marxista é uma linha interpretativa de textos de Marx, geralmente oposta ao materialismo dialético de Engels e de outras linhas de interpretação que entendem o marxismo como ciência da economia e da história.
É baseado nos manuscritos da juventude de Marx, onde ele crítica o idealismo Hegeliano que coloca o ser humano como um ser espiritual, uma autoconsciência. Para Marx o ser humano é antes de tudo um ser natural, assim como já havia dito Feuerbach, mas, diferentemente deste, Marx considera que o ser humano, diferente de todos os outros seres naturais, possui uma característica que lhe é particular, a consciência, que se manifesta como saber. Como nos diz Salvatore Puledda a respeito disso em seu livro "Interpretaciones del Humanismo", "Através de sua atividade consciente o ser humano se objetiva no mundo natural, aproximando-o sempre mais de si, fazendo-o cada vez mais parecido com ele: o que antes era simples natureza,agora se transforma em um produto humano. Por tanto, se o homem é um ser natural, a natureza é, por sua vez, natureza humanizada, ou seja, transformada conscientemente pelo homem."
Os humanistas seculares, como o nome indica, são mais racionalistas e empiristas e menos espirituais; são geralmente associados a cientistas e acadêmicos, embora a filosofia não se limite a esses grupos. Têm preocupação com a ética e afirmam a dignidade do ser humano, recusando explicações transcendentais e preferindo o racionalismo. São ateus ou agnósticos. Cerca de 54% dos Universalistas Unitários baseiam suas crenças no humanismo.
Dos cerca de 500 milhões de ateus/agnósticos irreligiosos, apenas cerca de 4 mil se autodenominam humanistas; porém, a maior parte do resto desse grupo desconhece o humanismo moderno e ao mesmo tempo segue suas doutrinas, especialmente no que se refere a ética.
Os humanistas religiosos acham que o humanismo secular é friamente lógico demais e são mais espirituais, alguns chegando a ser destas. São ocasionalmente associados a artistas e cristãos liberais. Source: Também há a escola literária chamada Humanismo, que surgiu no final da Idade Média. Nos textos em prosa destacam-se as crônicas e o autor Fernão Lopes. Ainda podemos ressaltar as prosas doutrinárias, dirigidas à nobreza. Já as poesias, que eram cultivadas por fidalgos, utilizavam o verso de sete sílabas e o de cinco sílabas. Podemos destacar João Ruiz de Castelo Branco como importante autor de poesias palacianas.
Segundo Bernard Cottret, biógrafo de Calvino, o seu atual significado surge apenas em 1877. Significa, segundo este autor, o interesse dos sábios do Renascimento pelos textos da antiguidade clássica (em Latim e Grego) em detrimento da escolástica medieval. Autores clássicos como Cícero ou Séneca voltam a ser lidos com um interesse acrescido na Europa do século XVI.
Humanistas famosos são entre outros Petrarca, Gianozzo Manetti, Lorenzo Valla, Marsilio Ficino, Erasmo de Roterdão, Leonardo Da Vinci, François Rabelais, Pico de La Mirandola, Thomas Morus e João Calvino.
Os acadêmicos Andrea Alciati (italiano) e Gräzist Wolmar (alemão), a cujas aulas Calvino assistiu em Bourges são também figuras demonstrativas, se bem que num plano menor, do espírito humanista em voga no século XVI.
O humanismo contemporâneo está dividido em diversas vertentes.
O humanismo marxista é uma linha interpretativa de textos de Marx, geralmente oposta ao materialismo dialético de Engels e de outras linhas de interpretação que entendem o marxismo como ciência da economia e da história.
É baseado nos manuscritos da juventude de Marx, onde ele crítica o idealismo Hegeliano que coloca o ser humano como um ser espiritual, uma autoconsciência. Para Marx o ser humano é antes de tudo um ser natural, assim como já havia dito Feuerbach, mas, diferentemente deste, Marx considera que o ser humano, diferente de todos os outros seres naturais, possui uma característica que lhe é particular, a consciência, que se manifesta como saber. Como nos diz Salvatore Puledda a respeito disso em seu livro "Interpretaciones del Humanismo", "Através de sua atividade consciente o ser humano se objetiva no mundo natural, aproximando-o sempre mais de si, fazendo-o cada vez mais parecido com ele: o que antes era simples natureza,agora se transforma em um produto humano. Por tanto, se o homem é um ser natural, a natureza é, por sua vez, natureza humanizada, ou seja, transformada conscientemente pelo homem."
Os humanistas seculares, como o nome indica, são mais racionalistas e empiristas e menos espirituais; são geralmente associados a cientistas e acadêmicos, embora a filosofia não se limite a esses grupos. Têm preocupação com a ética e afirmam a dignidade do ser humano, recusando explicações transcendentais e preferindo o racionalismo. São ateus ou agnósticos. Cerca de 54% dos Universalistas Unitários baseiam suas crenças no humanismo.
Dos cerca de 500 milhões de ateus/agnósticos irreligiosos, apenas cerca de 4 mil se autodenominam humanistas; porém, a maior parte do resto desse grupo desconhece o humanismo moderno e ao mesmo tempo segue suas doutrinas, especialmente no que se refere a ética.
Os humanistas religiosos acham que o humanismo secular é friamente lógico demais e são mais espirituais, alguns chegando a ser destas. São ocasionalmente associados a artistas e cristãos liberais. Source: Também há a escola literária chamada Humanismo, que surgiu no final da Idade Média. Nos textos em prosa destacam-se as crônicas e o autor Fernão Lopes. Ainda podemos ressaltar as prosas doutrinárias, dirigidas à nobreza. Já as poesias, que eram cultivadas por fidalgos, utilizavam o verso de sete sílabas e o de cinco sílabas. Podemos destacar João Ruiz de Castelo Branco como importante autor de poesias palacianas.
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