o que eu acho sobre jogos e games ? ( no mínimo um texto de 45 linhas
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Resposta:
Doença, vício, coisa de doente mental, infantil. Deve haver mais alguns insultos que nem lembro mais as quais fui chamado ou acusado de ter ou ser porque gosto de games. Talvez goste um tanto mais do que o padrão geral das pessoas considera saudável. Mas o detalhe é que, para mim, os games não são simplesmente “joguinhos”. São obras de arte genuínas e autênticas, não retirando jamais o mérito das outras. Para mim ele deve ser a 9ª ou 10ª arte, mas chutando um pouco a modéstia para longe, eu entendo que mentes obtusas não se abrem a novas propostas facilmente e que me julgarão como isso ou aquilo simplesmente porque a ignorância não as permite ver além de certo ponto. Não sei se isso é coisa da idade, mas espero sinceramente não me fechar tanto para o novo em minhas décadas finais de vida. Os games são algo um tanto novo na “escala evolucionária das artes” e dificilmente sua entrada neste rol da experiência humana seria algo tão simples e sem enfrentar resistência. Este texto vou falar sobre como, para mim, os games são uma forma de arte genuína e acredito que direta ou indiretamente eu esteja falando por muitos outros gamers
Os games nada devem em termos de complexidade ou qualidade a obras do cinema, dos quadrinhos, do teatro e até mesmo da literatura. O detalhe é que o game, enquanto arte, possui dois elementos muito difíceis de se adicionar as demais: a ludicidade e a interatividade. O lúdico tem a ver com o a jogabilidade, onde ele se torna divertido com seus elementos próprios como pontos, conquistas, domínio dos movimentos no tempo certo e afins. E por ser um jogo a interatividade é um elemento constante, afinal o herói nada fará se o jogador não movê-lo através dos acontecimentos assim como não existe um jogo de damas se não houver quem mova as peças. Salvo algumas exceções, como os livros-jogos, o elemento lúdico se faz raro nas demais formas de arte e é justamente isso que aproxima mais a população dos games do que da pintura por exemplo. O lúdico é um elemento muito apreciado pelo ser humano e por este motivo tem tanto apelo. Aliás, há apelo suficiente para levar ao vício e é este o elemento preocupante: ser viciado em games. Mas aí é questão de parcimônia e uso controlado assim como qualquer outro aspecto da vida.
Um outro aspecto artístico dos games são as imagens. Alias os games em si são 99% o que se vê. Imagens profundas, realistas, detalhadas, efeitos de sombra, enfim tudo aquilo que você seria capaz de avaliar em termos de detalhes visuais em obras como animações, quadrinhos ou no cinema podem ser vistos num game. Destaque para games inspirados em obras de arte pré-existentes como Okami, cuja arte gráfica é semelhante aquelas pinturas tradicionais japonesas.
O terceiro aspecto que gostaria de trazer a tona é o quesito som. Músicas de games se tornaram clássicas ao longo das gerações inspirando diversas formas de mídia. A indústria dos games faz uso extensivo de compositores talentosos cujas obras nada devem às músicas que servem de fundo em qualquer outra forma de arte como o cinema ou o teatro. Para quem não sabe, a música Baba-Yetu do coral Soweto Gospel é a música de abertura do game Civilization 4 foi a ganhadora do Grammy de melhor arranjo instrumental acompanhado de vocalistas. A Música nada mais é do que a oração do pai nosso cantada em Swahili e se me permitem minha opinião de leigo uma das mais belas músicas já produzidas EXCLUSIVAMENTE para um game. Se eu listasse cada música que eu gosto dos games e o porque me faltariam dedos para digitar tudo, mas gostaria de deixar aqui apenas três exemplos de verdadeiras obras que expressam “per se” o que quero dizer:
Explicação:
ai estar