o que eram as chamadas Reresias na idade media
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Acho q vc quis dizer heresias, mas enfim, era quando alguém falava mal, ou não respeitava a palavra de Deus ou a desonrava.. Como na Idade Média a Igreja cobrava muito isso de servir a Deus e respeitá-lo, muitas pessoas foram mortas por conta de serem hereges...
yansantosi:
vlw
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Na medida em que a doutrina cristã foi sendo organizada em torno da Igreja, eclesiásticos
estabeleceram o modo correto de conceber a religião. Qualquer divergência em
torno dessas concepções representava perigo para a instituição. Por isso, todo
tipo de contestação às orientações era considerado crime de heresia e, seus
adeptos, tornavam-se criminosos. Na maior parte dos casos, a força servia como
instrumento exemplar de punição. Os hereges tidos como traidores eram
perseguidos. As penas variavam dependendo da gravidade das idéias ou da
influência que exerciam junto à população. Para os casos mais graves, poderiam
ser o confisco de bens, a prisão e a condenação à morte na fogueira. Nos
séculos IV e V, várias idéias e proposições religiosas foram declaradas falsas,
sendo condenadas como heresias, como o Montanismo, o Arianismo, o Donatismo
e o Nestorianismo, porque criticavam a Igreja devido ao seu modo de
conceber a doutrina. Todavia, quando os movimentos de contestação voltaram a se
manifestar a partir do século XII, as punições foram mais severas. Desta vez,
as críticas apresentadas pelas seitas dos Valdenses, dos Cátaros
e dos Irmãos do Espírito Livre, referiam-se ao modo de vida dos
representantes clericais. Eles foram excomungados, perseguidos pela Inquisição
e exterminados. Já, a partir do século XIII, as perseguições aos movimentos
opositores se intensificaram. Os Tribunais da Inquisição foram órgãos
repressivos, responsáveis pelo aniquilamento das heresias medievais. Estas
assumiram diversas formas. Nos séculos XII e XIII relacionaram-se com o ideal
de pobreza como meio de aproximação de Deus, simultaneamente apontando os
desvios na visão da Igreja conceber a religião cristã. A Ordem dos Irmãos Menores de Assis
foi um movimento que pregava a pobreza, a humildade e a paz. Pretendia
regenerar a Igreja tornando-a pura, sem instituições ou hierarquias. Em 1230,
após a morte de seu líder, Francisco de Assis, uma bula atenuava a obrigação da
pobreza, permitindo aos frades menores a posse de bens para suprir suas
necessidades materiais. Esse documento deu origem a uma divisão na ordem.
Dividiram-se em espirituais e beguinos. Ambos preservaram o ideal
franciscano original e começaram a afastar-se das orientações oficiais.
Inicialmente, foram toleradas pelas autoridades eclesiásticas. Em 1315, foram
condenadas e perseguidas pela Inquisição.
Em meados do século XIII, surgiu na Itália, outra seita, influenciada
pelo franciscanismo, chamada pseudo-apóstolos. Esta era composta por
pessoas sem nenhuma formação religiosa e seu líder chamava-se Geraldo
Segarelli. Considerava seus seguidores novos apóstolos de Cristo. Em 1300, foi
condenado pela Inquisição e queimado numa fogueira. Dolcino de Novara, sucessor
de Geraldo, conseguiu milhares de adeptos. Afirmava que a Igreja tornara-se
corrupta quando começou a aceitar bens e riquezas e teria se afastado da
pobreza evangélica. Foram massacrados e muitos aprisionados e supliciados.
Dolcino foi julgado e condenado à morte. Outro fenômeno herético diz respeito a
uma seita conhecida como Portadores da Cruz, Irmãos da Cruz ou Irmãos
Flagelantes. Nesse caso, os adeptos castigavam o próprio corpo, batendo-se
com um flagelo. Iniciou-se na Itália, em 1260. Acreditavam na purificação
através do sofrimento por meio da autoflagelação coletiva. As cidades eram
abertas aos bandos, que se consideravam escolhidos para tirar os pecados do
mundo. Cada grupo tinha um líder, a quem “os irmãos” chamavam de “mestre”.
Inicialmente, os eclesiásticos acolheram os flagelantes. Com o tempo,
suas pregações voltaram-se contra o clero. Tornou-se subversiva quando
afirmaram que eram capazes de realizar a salvação sem a ajuda da Igreja. Suas
procissões duravam trinta e três dias e meio, pois os salvadores se
autoflagelavam durante o número de dias correspondentes à idade de Cristo.
Durante esse tempo, permaneciam sob rígida disciplina. Em qualquer cidade que
entrassem praticavam duas flagelações públicas durante o dia e uma à noite, em
local privado. Aqueles que assistiam ao
espetáculo considerava-os “mártires”. As palavras com as quais os “mestres”
acusavam a Igreja, os “grandes” e os judeus estimulavam os pobres a praticar
pilhagens e massacres. Acusados de assassinatos foram condenados. Grupos
inteiros arderam nas fogueiras da Inquisição
estabeleceram o modo correto de conceber a religião. Qualquer divergência em
torno dessas concepções representava perigo para a instituição. Por isso, todo
tipo de contestação às orientações era considerado crime de heresia e, seus
adeptos, tornavam-se criminosos. Na maior parte dos casos, a força servia como
instrumento exemplar de punição. Os hereges tidos como traidores eram
perseguidos. As penas variavam dependendo da gravidade das idéias ou da
influência que exerciam junto à população. Para os casos mais graves, poderiam
ser o confisco de bens, a prisão e a condenação à morte na fogueira. Nos
séculos IV e V, várias idéias e proposições religiosas foram declaradas falsas,
sendo condenadas como heresias, como o Montanismo, o Arianismo, o Donatismo
e o Nestorianismo, porque criticavam a Igreja devido ao seu modo de
conceber a doutrina. Todavia, quando os movimentos de contestação voltaram a se
manifestar a partir do século XII, as punições foram mais severas. Desta vez,
as críticas apresentadas pelas seitas dos Valdenses, dos Cátaros
e dos Irmãos do Espírito Livre, referiam-se ao modo de vida dos
representantes clericais. Eles foram excomungados, perseguidos pela Inquisição
e exterminados. Já, a partir do século XIII, as perseguições aos movimentos
opositores se intensificaram. Os Tribunais da Inquisição foram órgãos
repressivos, responsáveis pelo aniquilamento das heresias medievais. Estas
assumiram diversas formas. Nos séculos XII e XIII relacionaram-se com o ideal
de pobreza como meio de aproximação de Deus, simultaneamente apontando os
desvios na visão da Igreja conceber a religião cristã. A Ordem dos Irmãos Menores de Assis
foi um movimento que pregava a pobreza, a humildade e a paz. Pretendia
regenerar a Igreja tornando-a pura, sem instituições ou hierarquias. Em 1230,
após a morte de seu líder, Francisco de Assis, uma bula atenuava a obrigação da
pobreza, permitindo aos frades menores a posse de bens para suprir suas
necessidades materiais. Esse documento deu origem a uma divisão na ordem.
Dividiram-se em espirituais e beguinos. Ambos preservaram o ideal
franciscano original e começaram a afastar-se das orientações oficiais.
Inicialmente, foram toleradas pelas autoridades eclesiásticas. Em 1315, foram
condenadas e perseguidas pela Inquisição.
Em meados do século XIII, surgiu na Itália, outra seita, influenciada
pelo franciscanismo, chamada pseudo-apóstolos. Esta era composta por
pessoas sem nenhuma formação religiosa e seu líder chamava-se Geraldo
Segarelli. Considerava seus seguidores novos apóstolos de Cristo. Em 1300, foi
condenado pela Inquisição e queimado numa fogueira. Dolcino de Novara, sucessor
de Geraldo, conseguiu milhares de adeptos. Afirmava que a Igreja tornara-se
corrupta quando começou a aceitar bens e riquezas e teria se afastado da
pobreza evangélica. Foram massacrados e muitos aprisionados e supliciados.
Dolcino foi julgado e condenado à morte. Outro fenômeno herético diz respeito a
uma seita conhecida como Portadores da Cruz, Irmãos da Cruz ou Irmãos
Flagelantes. Nesse caso, os adeptos castigavam o próprio corpo, batendo-se
com um flagelo. Iniciou-se na Itália, em 1260. Acreditavam na purificação
através do sofrimento por meio da autoflagelação coletiva. As cidades eram
abertas aos bandos, que se consideravam escolhidos para tirar os pecados do
mundo. Cada grupo tinha um líder, a quem “os irmãos” chamavam de “mestre”.
Inicialmente, os eclesiásticos acolheram os flagelantes. Com o tempo,
suas pregações voltaram-se contra o clero. Tornou-se subversiva quando
afirmaram que eram capazes de realizar a salvação sem a ajuda da Igreja. Suas
procissões duravam trinta e três dias e meio, pois os salvadores se
autoflagelavam durante o número de dias correspondentes à idade de Cristo.
Durante esse tempo, permaneciam sob rígida disciplina. Em qualquer cidade que
entrassem praticavam duas flagelações públicas durante o dia e uma à noite, em
local privado. Aqueles que assistiam ao
espetáculo considerava-os “mártires”. As palavras com as quais os “mestres”
acusavam a Igreja, os “grandes” e os judeus estimulavam os pobres a praticar
pilhagens e massacres. Acusados de assassinatos foram condenados. Grupos
inteiros arderam nas fogueiras da Inquisição
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