História, perguntado por yansantosi, 11 meses atrás

o que eram as chamadas Reresias na idade media

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Respondido por DJcinderela
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Acho q vc quis dizer heresias, mas enfim, era quando alguém falava mal, ou não respeitava a palavra de Deus ou a desonrava.. Como na Idade Média a Igreja cobrava muito isso de servir a Deus e respeitá-lo, muitas pessoas foram mortas por conta de serem hereges...

yansantosi: vlw
Respondido por nerdXhausejunior
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Na medida em que a doutrina cristã foi sendo organizada em torno da Igreja, eclesiásticos 
estabeleceram o modo correto de conceber a religião. Qualquer divergência em 
torno dessas concepções representava perigo para a instituição. Por isso, todo 
tipo de contestação às orientações era considerado crime de heresia e, seus 
adeptos, tornavam-se criminosos. Na maior parte dos casos, a força servia como 
instrumento exemplar de punição. Os hereges tidos como traidores eram 
perseguidos. As penas variavam dependendo da gravidade das idéias ou da 
influência que exerciam junto à população. Para os casos mais graves, poderiam 
ser o confisco de bens, a prisão e a condenação à morte na fogueira. Nos 
séculos IV e V, várias idéias e proposições religiosas foram declaradas falsas, 
sendo condenadas como heresias, como o Montanismo, o Arianismo, o Donatismo 
e o Nestorianismo, porque criticavam a Igreja devido ao seu modo de 
conceber a doutrina. Todavia, quando os movimentos de contestação voltaram a se 
manifestar a partir do século XII, as punições foram mais severas. Desta vez, 
as críticas apresentadas pelas seitas dos Valdenses, dos Cátaros 
e dos Irmãos do Espírito Livre, referiam-se ao modo de vida dos 
representantes clericais. Eles foram excomungados, perseguidos pela Inquisição 
e exterminados. Já, a partir do século XIII, as perseguições aos movimentos 
opositores se intensificaram. Os Tribunais da Inquisição foram órgãos 
repressivos, responsáveis pelo aniquilamento das heresias medievais. Estas 
assumiram diversas formas. Nos séculos XII e XIII relacionaram-se com o ideal 
de pobreza como meio de aproximação de Deus, simultaneamente apontando os 
desvios na visão da Igreja conceber a religião cristã. A Ordem dos Irmãos Menores de Assis 
foi um movimento que pregava a pobreza, a humildade e a paz. Pretendia 
regenerar a Igreja tornando-a pura, sem instituições ou hierarquias. Em 1230, 
após a morte de seu líder, Francisco de Assis, uma bula atenuava a obrigação da 
pobreza, permitindo aos frades menores a posse de bens para suprir suas 
necessidades materiais. Esse documento deu origem a uma divisão na ordem. 
Dividiram-se em espirituais e beguinos. Ambos preservaram o ideal 
franciscano original e começaram a afastar-se das orientações oficiais. 
Inicialmente, foram toleradas pelas autoridades eclesiásticas. Em 1315, foram 
condenadas e perseguidas pela Inquisição. 
Em meados do século XIII, surgiu na Itália, outra seita, influenciada 
pelo franciscanismo, chamada pseudo-apóstolos. Esta era composta por 
pessoas sem nenhuma formação religiosa e seu líder chamava-se Geraldo 
Segarelli. Considerava seus seguidores novos apóstolos de Cristo. Em 1300, foi 
condenado pela Inquisição e queimado numa fogueira. Dolcino de Novara, sucessor 
de Geraldo, conseguiu milhares de adeptos. Afirmava que a Igreja tornara-se 
corrupta quando começou a aceitar bens e riquezas e teria se afastado da 
pobreza evangélica. Foram massacrados e muitos aprisionados e supliciados. 
Dolcino foi julgado e condenado à morte. Outro fenômeno herético diz respeito a 
uma seita conhecida como Portadores da Cruz, Irmãos da Cruz ou Irmãos 
Flagelantes. Nesse caso, os adeptos castigavam o próprio corpo, batendo-se 
com um flagelo. Iniciou-se na Itália, em 1260. Acreditavam na purificação 
através do sofrimento por meio da autoflagelação coletiva. As cidades eram 
abertas aos bandos, que se consideravam escolhidos para tirar os pecados do 
mundo. Cada grupo tinha um líder, a quem “os irmãos” chamavam de “mestre”. 
Inicialmente, os eclesiásticos acolheram os flagelantes. Com o tempo, 
suas pregações voltaram-se contra o clero. Tornou-se subversiva quando 
afirmaram que eram capazes de realizar a salvação sem a ajuda da Igreja. Suas 
procissões duravam trinta e três dias e meio, pois os salvadores se 
autoflagelavam durante o número de dias correspondentes à idade de Cristo. 
Durante esse tempo, permaneciam sob rígida disciplina. Em qualquer cidade que 
entrassem praticavam duas flagelações públicas durante o dia e uma à noite, em 
local privado. Aqueles que assistiam ao 
espetáculo considerava-os “mártires”. As palavras com as quais os “mestres” 
acusavam a Igreja, os “grandes” e os judeus estimulavam os pobres a praticar 
pilhagens e massacres. Acusados de assassinatos foram condenados. Grupos 
inteiros arderam nas fogueiras da Inquisição
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