O que era anarquia militar em Roma?
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Caro estudante,
A anarquia militar, foi um período conturbado, caracterizado por inúmeros golpes militares, e conflitos civis. Neste período correspondido entre 235 e 284, sucederam o trono mais de 18 imperadores, em sua maioria generais.
As crises políticas na época do império eram comuns. No fim da dinastia julio-claudiana, no reinado de Nero, já houve um conflito político do qual saiu vencedor Vespasiano. No fim do reinado de Domiciano, houve um pequeno conflito, assumindo o trono um senador chamado Nerva, fundador da dinastia dos Antoninos, dinastia esta que seria a época de ouro do império Romano.
A crise só terminou em 284 quando Diocleciano foi proclamado imperador pelas legiões do oriente, e reorganizou o império dividindo o poder.
Bons estudos!
Quando se pergunta o que era anarquia militar em Roma, deve-se lembrar que ela foi o resultado das disputas entre diferentes generais pelo poder total sobre o Império.
Ao longo da história de Roma, diversos generais se destacaram. No momento da crise do Império, após o século III d. C., diversos líderes militares demonstraram ter interesse de se tornarem imperadores sobre Roma. A disputa entre diferentes generais deu forma ao que entendemos como anarquia militar em Roma.
Anarquia Militar em Roma: resumo
- Ocorreu no período de crise do Império Romano, a partir do século III;
- Os diferentes generais e chefes militares disputavam de maneira violenta a permanência no trono;
- Uma série de golpes de Estado ocorreram;
- Não havia um modelo de continuidade do trono: ficava no poder quem tinha mais apoio militar e político;
Dentre outros fatores que deram forma a crise do Império Romano, podemos apontar:
- A crise do modelo de trabalho escravista: por conta dos problemas internos, os romanos tiveram cada vez menos espaço e força para se expandir e angariar escravos dentre seus inimigos. Isso colocou o sistema em crise, já que eram os escravos a base da economia produtiva;
- O cristianismo se expandiu: com o crescimento do cristianismo, que negava a religião oficial, e colocava diversas pessoas, principalmente pobres, na contramão dos interesses estatais, houve uma grande repressão, que acabou resultando em revoltas e banhos de sangue, acentuando a crise romana;
- A presença de bárbaros: os bárbaros, como os romanos chamavam seus inimigos estrangeiros de origem germânica, começaram a se aproximar das fronteiras romanas e, aos poucos, efetivaram entradas e invasões, que acabaram desestabilizando o Império.
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Matéria: História
Nível: Ensino médio