História, perguntado por emilyguadalupy, 11 meses atrás

O que era abrir o corpo na Idade Média?​

Soluções para a tarefa

Respondido por jogabi2006
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Resposta:

Como na idade media os estudantes apenas podiam estudar pelos livros o corpo humano alguns grupos iam nos cemiterios e desenterravam os corpos(pois a igreja catolica que apresentava forte influência na época acreditava que isso era pecado)

Foi nessa epoca que surgiu a lenda dos zumbis pois as pessoas achavam que os mortos saim das covas.


emilyguadalupy: oie
emilyguadalupy: o que vc perguntou msm
emilyguadalupy: ??
emilyguadalupy: Como é seu nome?
jogabi2006: João Gabriel
jogabi2006: quantos anos vc tem ?
ezequiel12359971: tenho 14
jogabi2006: vlw Emily
emilyguadalupy: Tenho 15
emilyguadalupy: de nada, João
Respondido por ezequiel12359971
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corpo da época, é necessário analisar os contextos histórico, social e cultural que influenciaram o pensamento das pessoas que viveram neste período. Descreveremos, portanto, a supremacia da Igreja, as manifestações artísticas e culturais, a religiosidade e as crenças da população medieval – o que se pensava sobre corpo, higiene, morte, sexo e cultura física.

A Idade Média

Segundo a ENCICLOPÉDIA BRITÂNICA (1999), a Idade Média é o período da história européia que começa com a queda do Império Romano do Ocidente, em 476. Da formação dos reinos germânicos, a partir do século V, até a consolidação do feudalismo entre os séculos IX e XII, temos o período denominado alta Idade Média. Neste período, para SOUTO MAIOR (1969), a terra era sinônimo de poder e, como complementam FARACO E MOURA (1995), disputada através de constantes batalhas. Na baixa Idade Média, que vai até o século XV, o capitalismo afirma-se sobre o modo de produção feudal. FARACO E MOURA (1995) afirmam que o declínio da Idade Média se dá com o crescimento da burguesia, a chegada do comércio e as grandes navegações, no fim do século XV. Já SOUTO MAIOR (1969) sugere que este longo período de tempo chega ao fim com a peste negra e as cruzadas. Para PEREIRA (2004), o fim da Baixa Idade Média dá-se, oficialmente, com a queda do Império Romano do Oriente, derrubado pelos Turcos, conhecida como a tomada de Constantinopla.

Segundo FARACO E MOURA (1995), as camadas sociais, dentre as quais o clero e a nobreza estavam no comando, eram determinadas por Deus e, como mostra SOUTO MAIOR (1969), o desejo de mudança estaria indo contra a vontade divina. BESEN (2004) diz que uma das características do homem medieval é “aceitar-se num lugar social determinado: forte ou fraco, rico ou pobre, guerreiro ou trabalhador, religioso ou leigo. Nesta posição, ele vê a vontade de Deus”.

O homem medieval, segundo FARACO E MOURA (1995), preocupava-se muito com a salvação eterna da sua alma e, sob influência da Igreja, renunciava seus bens materiais e os prazeres terrenos. Acreditava que, assim, iria para o “paraíso” depois de sua morte na Terra. BESEN (2004) menciona que foi no século XII que se fixaram os sete vícios capitais: orgulho, avareza, gula, luxúria, ira, inveja e preguiça.

O conhecimento, a cultura e as manifestações artísticas

TAVARES DE JESUS (1994) diz que os monges eram “os únicos letrados em um mundo onde nem os servos nem os nobres sabem ler”. Segundo SOUTO MAIOR (1969), eram conhecedores de línguas clássicas, grego e latim; por isso, somente eles tinham acesso às obras.

A Igreja dominava a ciência e as artes. Os mosteiros eram os locais onde a cultura estava depositada e eram vistos como um local próprio para a meditação e para exercitar as “atividades do espírito”. Para TAVARES DE JESUS (1994), a filosofia é conhecida como “serva da teologia” e divide-se em dois grandes momentos. O primeiro, chamado de patrístico, corresponde ao pensamento dos chamados “padres” da Igreja, preocupados em relacionar fé e ciência. Santo Agostinho foi um deles, defendendo uma “iluminação” divina para a aquisição da verdade. O segundo momento é denominado escolástico. Há uma preocupação com a reflexão filosófico-teológica, e surgem as escolas monaicas e catedrais, além das Universidades.

FARACO E MOURA (1995) citam a religiosidade expressada nas manifestações artísticas. Na arquitetura, destacam-se as grandiosas catedrais. Elas eram projetadas para o céu devido à crença na existência de uma de um Deus que vive num plano superior. As esculturas não eram vistas de forma autônoma; geralmente ilustravam os ensinamentos da Igreja ou eram vistas na decoração de edifícios. Na pintura, encontramos personagens pouco volumosos, cobertos por muita roupa, com o olhar direcionado para o céu. SOUTO MAIOR (1969) nos mostra a música sacra e mais especificamente os cantos gregorianos como marcas do período medieval.

Já na literatura, FARACO E MOURA (1995) apresentam o estilo de época predominante (em Portugal), conhecido como trovadorismo, que vai de 1189 a 1434. O nome vem devido à sua apresentação, em forma de texto musical, através de cantigas com viola e lira. SOUTO MAIOR (1969) destaca Santo Agostinho e Tomás de Aquino como os escritores da época, representando, respectivamente, alta e baixa Idade Média.

De acordo com BESEN (2004), na Idade Média surgiu o culto pelas imagens. Via-se na imagem esculpida, pintada ou retratada num vitral, um meio para instruir sobre o significado do anúncio da salvação àqueles que não sabiam ler. As imagens narram a história da salvação, reforçam a recordação e elevam a piedade.


ezequiel12359971: eu acho que é isso
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