O que era a monarquia praticada em algumas cidades gregas ?
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Resposta:
Monarquia é uma forma de governo em que um monarca (tal como um rei ou imperador) exerce a função de chefe de Estado e mantém-se em tal cargo até a sua morte ou abdicação. Existem duas principais formas de monarquia: a absoluta, em que o poder do monarca vai além do de chefe de Estado e é superior ao dos outros órgãos do governo, e a constitucional ou parlamentar, em que o poder do monarca é limitado por uma Constituição, podendo ser meramente cerimonial. A primeira é considerada um regime autoritário, enquanto a segunda normalmente ocorre num contexto democrático e representa a maior parte das monarquias atuais. Formas de governo sem um monarca são denominadas repúblicas.
A maioria das monarquias é hereditária, mas também existem e existiram monarquias eletivas, tais como a do milenar Sacro Império Romano-Germânico, a República das Duas Nações (república aristocrática, precursora da ideia de monarquia constitucional), e os atuais Vaticano, Andorra, Camboja, Emirados Árabes Unidos, Essuatíni, Kuwait e Malásia. Nas monarquias hereditárias, o monarca é parte de uma família real (ou imperial) e existe uma linha de sucessão de seus descendentes com direito ao trono.
Das 45 monarquias existentes no mundo atualmente, 20 são reinos da Commonwealth e 16 destes reconhecem o monarca do Reino Unido como chefe de Estado, tendo as restantes 4 monarcas próprios. Há no total 29 famílias reais no poder. E ainda 33 são monarquias subnacionais. A maioria são monarquias constitucionais, existindo atualmente apenas, e oficialmente, 5 monarquias absolutas no mundo (Arábia Saudita, Brunei, Essuatíni, Omã, Vaticano), ainda que o Catar, sendo oficialmente uma monarquia constitucional, possua propriedades de absoluta. Uma monarquia pode ser um Estado Federal, por exemplo o Canadá, a Austrália e a Malásia são reinos federais sob a forma de monarquias constitucionais.
Explicação:
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Resposta:
comunidade que se agrupavam numa cidade-Estado estabeleciam pelo menos uma cidadela
comum, mesmo que esta fosse apenas um abrigo no qual os habitantes da planície, com seus
rebanhos, manadas e propriedade transportável, podiam se refugiar quando fossem atacados. Mas
como o sinecismo também significa o estabelecimento de um governo comum, a cidadela devia ter
dentro de seus muros, habitualmente, um centro cívico permanente, com templos para adoração
pública e locais de reunião, alguns ao ar livre e outros sob um teto, para realização dos negócios
públicos seculares". (TOYNBEE, A. J., Helenismo - História de uma Civilização, Zahar Editores,
pág. 44).
Ao que se supõe, as primeiras póleis teriam surgido na Grécia Asiática (costa ocidental da Ásia
Menor), para onde emigraram jônios e eólios, expulsos da Grécia Européia pelos invasores dórios.
Mediante um processo de sinecismo topográfico e político (a união das filae - conjunto de tribos),
capaz de assegurar a defesa, formaram-se cidadelas com governos próprios. Da costa asiática do
Egeu, as póleis teriam se espalhado pela Grécia Continental.
O fato que terminou a formação das póleis gregas foi o desenvolvimento das trocas e do
artesanato. O aparecimento da escravidão tornou possível a divisão do trabalho em agricultura e
artesanato. A separação entre o artesanato e a agricultura, por sua vez, aumentou a necessidade
das trocas. Cedo, o volume das trocas não mais comportou restringir-se aos quadros econômicos
do genos, caracterizado por uma economia de subsistência. Ao mesmo tempo, como estudaremos
no próximo subitem, os gregos lançaram-se ao mar, em busca de colônias fornecedoras de
produtos agrícolas e de matérias-primas. Evidentemente, o movimento de colonização aumentou,
em quantidade e variedade, o comércio grego. E enquanto crescia o comércio, surgiram na Grécia
os núcleos urbanos a que denominados póleis - onde se davam as trocas e o artesanato se
desenvolvia rapidamente. Já no século VIII a. C., Hesíodo afirmava que "o ceramista concorre com
outro ceramista, e o carpinteiro com outro carpinteiro"(citado por GORDOM CHILDE, V., O que
aconteceu na História. p. 107). Os artigos de artesanato eram, na sua maior parte, exportados para
as colônias espalhadas pelo Mediterrâneo: os vasos fabricados em grande quantidade, a partir do
século VII a. C., continham os produtos da agricultura especializada (videira e oliveira). Tanto na
agricultura, quanto nas oficinas artesanais, aumentava o emprego de trabalhadores escravos, o
que contribuía para aviltar o trabalho livre e, mais tarde, como veremos, impedir a expansão do
artesanato, fazendo baixar os salários e restringindo o mercado interno.
Dessa maneira, a comunidade gentílica entrou em um irreversível processo de integração com o
aparecimento da cidade grega. A pólis tornou-se o centro da exploração do trabalho dos escravos
e dos camponeses pobres, pois abrangia não apenas o núcleo urbano propriamente dito, mas
também as terras e os campos vizinhos. A sociedade grega transformou-se em uma sociedade
escravista, composta de duas classes antagônicas: de um lado, os grandes proprietários de terras
e de escravos; de outro, os escravos, que não possuíam direito. Entre essas duas classes sociais
básicas, situavam-se: no campo a classe dos pequenos proprietários, geralmente endividados com
a aristocracia fundiária; na cidade, os artesãos livres, ameaçados pelo crescente predomínio do
trabalho escravo nas oficinas, os comerciantes e os armadores, fortalecendo-se com o comércio
marítimo.
Mas as cidades-Estados gregas não foram apenas marcadas pelos antagonismos internos.
Cada uma delas, ciosa de sua soberania, tendia a expandir-se às custas das regiões vizinhas.
Esparta, por exemplo, fundada sobre território conquistado pelos dórios, aumentou seus domínios
às custas de Messênia, depois de prolongada luta.
Assim, antagonismos internos marcaram a vida das cidades-Estados gregas. O estado
permanente de guerra interna na Grécia, que só beneficiava os comerciantes de escravos
(lembremo-nos de que os prisioneiros de guerra eram escravizados) devia-se às lutas de classes,
pois a escravidão impedia o emprego produtivo da população excedente.
A cidade grega antiga caracterizava-se pela presença de alguns elementos típicos: a Acrópole
(acro = alto) era uma colina onde se encontravam a residência do Rei (Basileus) e o templo da
divindade local; servia para proteger a cidade, e provavelmente, também seria o lugar de reunião
do Conselho. Esta parte alta da cidade já existia antes do período que estamos analisando: era
uma espécie de praça-forte, em que as tribos se associavam para cuidar da defesa comum. A
partir do desenvolvimento comercial e artesanal, surgiu a parte baixa da cidade, originada da fusão
de algumas aldeias (Atenas, por exemplo, resultou da fusão de quatro aldeias), que, juntamente
com o centro (Acrópole), vinham a constituir a pólis. As cidades gregas também dispunham, logo