Geografia, perguntado por rosenysoares, 1 ano atrás

O QUE É VARIAÇÃO SAZONAL DE LUMINOSIDADE

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Respondido por RPTurolla
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De acordo com o movimento de translação e o fato de que a terra é inclinada no espaço e na sua orbita, temos uma variação de luminosidade dentro do globo terrestre ao longo dessa movimentação, desta maneira que funcionam as estações do ano, por exemplo.
Respondido por joaovitorsameg
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Resposta:

Variações sazonais de fatores abióticos, como a irradiância e disponibilidade hídrica, podem influenciar na ecofisiologia de espécies do sub-bosque. Nesse contexto, esta pesquisa foi realizada com o objetivo de avaliar efeitos da variação sazonal, luminosidade e disponibilidade hídrica sobre aspectos ecofisiológicos em Erythroxylum pauferrense. No Artigo I, objetivou-se avaliar os efeitos da sazonalidade sobre aspectos ecofisiológicos de E. pauferrense em área de dossel aberto e fechado. A pesquisa foi realizada no Parque Estadual Mata do Pau-Ferro, localizado no município de Areia, Paraíba, Brasil. As leituras foram realizadas mensalmente em dois períodos do ano: seco (setembro de 2017 a fevereiro de 2018) e chuvoso (março a agosto de 2018); e em duas áreas: A1 (dossel aberto) e A2 (dossel fechado). Foram mensurados o índice de área foliar, fração de céu visível e radiação fotossinteticamente ativa em cinco indivíduos nas duas áreas. Em cada área também foram coletados dados de umidade e temperatura do solo, precipitação mensal e temperatura do ar. Posteriormente analisaram-se os efeitos dessas variáveis ambientais sobre as variáveis de trocas gasosas, fluorescência da clorofila a, índices foliares de clorofila, atributos morfofuncionais e relações hídricas. Os dados foram submetidos a análise multivariada por meio da análise de correlação canônica e análise de componentes principais para verificar correlações entre as variáveis ecofisiológicas e ambientais, posteriormente para avaliar as diferenças entre as variáveis ecofisiológicas realizou-se a análise de variância de efeito misto com medidas repetidas no tempo, e em seguida as médias foram agrupadas pelo teste de Scott-Knott. Os indivíduos de E. pauferrense respondem às variações sazonais em A1 e A2, apresentando um menor desenvolvimento ecofisiológico no período seco. A sazonalidade influencia nos aspectos ecofisiológicos de E. pauferrense em A1 e A2, com maior influência da umidade do solo, precipitação e índice de área foliar nas trocas gasosas, fluorescência da clorofila a e índices de clorofila. No Artigo II, objetivou-se avaliar aspectos morfofisiológicos de mudas de E. pauferrense submetidas a diferentes níveis de sombreamento. O experimento foi realizado na Universidade Federal da Paraíba, Campus II, Areia, Paraíba, Brasil, e conduzido em casa de vegetação em delineamento inteiramente casualizado, com cinco tratamentos: 0%, 30%, 50%, 70% e 90% de sombreamento e oito repetições. Avaliaram-se características crescimento, atributos morfofuncionais, trocas gasosas, fluorescência da clorofila a e índices de clorofila. Os dados foram submetidos à análise de variância e de regressão polinomial. Plantas submetidas ao sombreamento de 30% possuem maior crescimento e desempenho fisiológico, sendo esse o mais recomendado para produção de mudas de E. pauferrense. No Artigo III, objetivou-se avaliar as características morfofisiológicas em plantas de E. pauferrense submetidas a déficit hídrico. A pesquisa foi desenvolvida em casa de vegetação, da Universidade Federal da Paraíba, Campus II, Areia, Paraíba, Brasil. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com cinco tratamentos hídricos [100%, 80%, 60%, 40% e 20% da capacidade de pote (CP)] e quatro repetições. Os parâmetros avaliados foram: crescimento, aspectos morfofuncionais, trocas gasosas, fluorescência da clorofila a e índices de clorofila. Os dados foram submetidos a análise de variância e nos casos de significância, realizaram-se análises de regressão polinomial. Constatou-se que o maior déficit (20% da CP) proporcionou reduções nos parâmetros avaliados. O regime de 80% da CP é o mais recomendado para produção de mudas de E. pauferrense promovendo maior crescimento e modificações significativas nos aspectos morfofuncionais, trocas gasosas, fluorescência da clorofila a e índices de clorofila.

Explicação:

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