O que é uma barreira de corais? Do que ela é formada?
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A Grande Barreira de Coral australiana é uma imensa faixa de corais composta por cerca de 2 900 recifes, 600 ilhas continentais e 300 atóis de coral, situada entre as praias do nordeste da Austrália e Papua-Nova Guiné, que possui 2.200 quilômetros de comprimento, com largura variando de 30 km a 740 km.[1][2]
A Grande Barreira de coral pode ser vista do espaço e é a maior estrutura do mundo feita unicamente por organismos vivos. [3] As estruturas do recifes são compostas por milhares de milhões de minúsculos organismos, conhecidos como pólipos de coral.[4] Ela suporta uma grande biodiversidade e foi eleita um dos patrimônios mundiais da Humanidade em 1981.[1][2] Ela também foi eleita pelo canal de TV americano CNN como uma das Sete maravilhas naturais do mundo,[5] e uma das finalistas na lista elaborada pela Fundação New7Wonders. O Conselho Nacional de Queensland também nomeou como um dos símbolos estaduais do estado australiano de Queensland.[6] Uma grande parte do recife é protegido pelo Parque Marinho de Grande Barreira de Corais, que ajuda a limitar os impactos do uso humano, como pesca e turismo. Outras pressões ambientais sobre o recife envolvem o escoamento superficial, as alterações climáticas acompanhadas do embranquecimento maciço dos corais e surtos na população de estrelas-do mar coroa-de-espinhos, que se alimenta dos corais.
A Grande Barreira de Coral tem sido conhecida pelo seu uso pelos aborígenes locais e pelos nativos da Ilhas do Estreito de Torres, e é um importante componente para a cultura local. A Grande Barreira é um importante destino turístico especialmente nas regiões das ilhas de Whitsunday e da cidade de Cairns. O turismo é uma importante atividade para a região, movimentando até 8 bilhões de dólares por ano.[7]
A saúde da Grande Barreira, que abriga 400 tipos de coral, 1.500 espécies de peixes e 4.000 variedades de moluscos, começou a se deteriorar na década de 1990 pelo duplo impacto do aquecimento de água do mar e o aumento de sua acidez pela maior presença de dióxido de carbono na atmosfera.