o que e um mercado de trabalho mundial ?
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Os movimentos da força de trabalho e a integração do mercado mundial de mão-de-obra são peça-chave na relação entre comércio, desenvolvimento e globalização. Essa é uma das conclusões do trabalho publicado recentemente pela Conferência das Nações Unidas para o Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD, sigla em inglês): Garantindo ganhos de desenvolvimento e redução de pobreza a partir do comércio: a mobilidade da força de trabalho e a dimensão das habilidades comerciais.
O relatório aponta que os movimentos transfonteiriços de mão-de-obra na atualidade são impulsionados por uma série de fatores, fortemente influenciados pela globalização e a integração econômica e comercial. Além das causas mais conhecidas, como as disparidades de remuneração entre países desenvolvidos (PDs) e os países em desenvolvimento (PEDs) e a procura por melhores condições de vida, destacam-se como fator emergente os conflitos decorrentes dos impactos ambientais sobre recursos naturais, especialmente no contexto das mudanças climáticas (MCs). As migrações causadas por MCs ainda estão em fase de estudo, e há dificuldade em obter dados precisos. Estima-se, por exemplo, que aproximadamente 200 milhões de pessoas vivam em regiões com perigo de inundação, o que aumenta consideravelmente a pressão migratória.
Outro fator é a escassez de mão-de-obra nos PDs, crescente em vários setores econômicos, com destaque para o trabalho especializado. Apenas nos Estados Unidos da América (EUA), o setor de tecnologia da informação deve enfrentar uma carência de 10 milhões de trabalhadores até 2010. Em contrapartida, os PEDs estão empreendendo esforços no sentido de suprir essa demanda e alcançar uma boa posição no mercado laboral. Um exemplo é o dos imigrantes indianos nos EUA, que têm contribuído para o crescimento da indústria de seu país natal, tanto pela transferência de tecnologia, como por abrir novos mercados para os produtos e serviços da Índia.
Apesar do aumento na demanda por trabalhadores estrangeiros, muitos PDs e cada vez mais PEDs continuam elevando as barreiras à sua entrada. Principalmente nos EUA e na União Européia, as políticas de imigração tornam-se cada vez mais rígidas. Os trabalhadores imigrantes que conseguem vencer essas barreiras ainda podem enfrentar várias outras dificuldades, como condições de trabalho menos privilegiadas, remuneração inferior e ausência de proteção previdenciária e de benefícios trabalhistas. Mesmo diante dessas limitações e restrições, os fatores que impulsionam o movimento da mão-de-obra continuam prevalecendo, e verifica-se o aumento das migrações, tanto para PDs, quanto entre PEDs.
Outra inconsistência, segundo o relatório, reside na disparidade entre os interesses dos empresários e as instâncias e políticas de trabalho nacionais. Mesmo frente à demanda apresentada, a resistência de setores domésticos continua alta. Nesse sentido, empresas de tecnologia e institutos de pesquisa estadunidenses têm feito campanhas para aumentar a concessão de vistos pelo governo, sob o argumento da necessidade de tal medida para que o país mantenha a liderança na economia mundial.
De acordo com o relatório da UNCTAD, a não-inclusão do tema nas negociações comerciais seria uma incongruência. Uma vez percebido que o trabalho competitivo, em termos de custo e qualidade, é um forte fator econômico e uma vantagem comparativa da maioria dos PEDs, não faz sentido que seja deixado de fora da liberalização comercial, tanto em nível regional quanto multilateral. Diante disso, a proposta é empreender uma integração do mercado, no sentido de possibilitar o acesso das empresas e dos consumidores ao banco de trabalho. O avanço nessa área seria essencial para não comprometer a abertura do próprio sistema de comércio multilateral, em sua natureza não-discriminatória e eqüitativa - objetivo estipulado na Declaração do Milênio das Nações Unidas e nos Resultados da Cimeira Mundial de 2005, das Nações Unidas.
O relatório aponta que os movimentos transfonteiriços de mão-de-obra na atualidade são impulsionados por uma série de fatores, fortemente influenciados pela globalização e a integração econômica e comercial. Além das causas mais conhecidas, como as disparidades de remuneração entre países desenvolvidos (PDs) e os países em desenvolvimento (PEDs) e a procura por melhores condições de vida, destacam-se como fator emergente os conflitos decorrentes dos impactos ambientais sobre recursos naturais, especialmente no contexto das mudanças climáticas (MCs). As migrações causadas por MCs ainda estão em fase de estudo, e há dificuldade em obter dados precisos. Estima-se, por exemplo, que aproximadamente 200 milhões de pessoas vivam em regiões com perigo de inundação, o que aumenta consideravelmente a pressão migratória.
Outro fator é a escassez de mão-de-obra nos PDs, crescente em vários setores econômicos, com destaque para o trabalho especializado. Apenas nos Estados Unidos da América (EUA), o setor de tecnologia da informação deve enfrentar uma carência de 10 milhões de trabalhadores até 2010. Em contrapartida, os PEDs estão empreendendo esforços no sentido de suprir essa demanda e alcançar uma boa posição no mercado laboral. Um exemplo é o dos imigrantes indianos nos EUA, que têm contribuído para o crescimento da indústria de seu país natal, tanto pela transferência de tecnologia, como por abrir novos mercados para os produtos e serviços da Índia.
Apesar do aumento na demanda por trabalhadores estrangeiros, muitos PDs e cada vez mais PEDs continuam elevando as barreiras à sua entrada. Principalmente nos EUA e na União Européia, as políticas de imigração tornam-se cada vez mais rígidas. Os trabalhadores imigrantes que conseguem vencer essas barreiras ainda podem enfrentar várias outras dificuldades, como condições de trabalho menos privilegiadas, remuneração inferior e ausência de proteção previdenciária e de benefícios trabalhistas. Mesmo diante dessas limitações e restrições, os fatores que impulsionam o movimento da mão-de-obra continuam prevalecendo, e verifica-se o aumento das migrações, tanto para PDs, quanto entre PEDs.
Outra inconsistência, segundo o relatório, reside na disparidade entre os interesses dos empresários e as instâncias e políticas de trabalho nacionais. Mesmo frente à demanda apresentada, a resistência de setores domésticos continua alta. Nesse sentido, empresas de tecnologia e institutos de pesquisa estadunidenses têm feito campanhas para aumentar a concessão de vistos pelo governo, sob o argumento da necessidade de tal medida para que o país mantenha a liderança na economia mundial.
De acordo com o relatório da UNCTAD, a não-inclusão do tema nas negociações comerciais seria uma incongruência. Uma vez percebido que o trabalho competitivo, em termos de custo e qualidade, é um forte fator econômico e uma vantagem comparativa da maioria dos PEDs, não faz sentido que seja deixado de fora da liberalização comercial, tanto em nível regional quanto multilateral. Diante disso, a proposta é empreender uma integração do mercado, no sentido de possibilitar o acesso das empresas e dos consumidores ao banco de trabalho. O avanço nessa área seria essencial para não comprometer a abertura do próprio sistema de comércio multilateral, em sua natureza não-discriminatória e eqüitativa - objetivo estipulado na Declaração do Milênio das Nações Unidas e nos Resultados da Cimeira Mundial de 2005, das Nações Unidas.
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