Filosofia, perguntado por arthurjonathan020, 9 meses atrás

O que é racismo institucional? Quais os caminhos para combater o racismo estrutural? Do ponto de vista ético o que se pode fazer para diminuir os impactos do racismo, na distribuição de renda nas famílias?​

Soluções para a tarefa

Respondido por zannyelardo
4

Resposta:

racismo institucional...

Explicação:

essa forma de discriminação racial ocorre por meios institucionais, mas não explicitamente, contra indivíduos devido a sua cor. São exemplos dessa prática racista as abordagens mais violentas da polícia contra pessoas negras e a desconfiança de agentes de segurança e de empresas contra pessoas negras, sem justificativas coerentes. Um bom exemplo da luta do racismo institucional são os protestos de Charlottesville, nos Estados Unidos, em 2017, devido à conduta criminosa de policiais que mataram negros desarmados e rendidos em abordagens, além de agirem com violência desnecessária.

Primeiro de tudo, é urgente que pessoas brancas reflitam, identifiquem e reconheçam seus privilégios. Não é uma tarefa fácil. Um bom começo é olhar para a própria história e perceber em que situações um branco levou a melhor. Alguns exemplos:

Durante a disputa por uma vaga de emprego em que as duas pessoas tinham qualificações muito semelhantes, mas o negro foi dispensado.

Em um momento de lazer como um jantar em um restaurante em que pessoas brancas são servidas pelas negras.

Baixar o crivo de seleção das empresas quando solicita pessoas fluentes em diferentes idiomas como, inglês, espanhol, francês, mandarim etc, tendo em vista que a população negra não recebe as mesmas oportunidades de estudos que pessoas brancas. A solução seria contratá-los e oferecer este tipo de capacitação e estudo.

Apoiar pessoas negras que estão no mercado de trabalho, empresários, artistas, designers, salões entre outras áreas.

Uma outra atitude é deixar de usar palavras e termos que tiveram origem na discriminação entre brancos e negros: "mulato", "dia de branco", "a coisa está preta”, “criado mudo”, “ovelha negra”, “moreninha”, “escurinha”, “cabelo ruim”, entre outras. Por mais que, conscientemente, elas sejam usadas sem uma intenção racista, o fato de ainda estarem em uso mostra o quanto o problema está arraigado em nossos costumes.

Ao mesmo tempo é necessário deixar de procurar os negros exclusivamente para tratar de assuntos raciais e cobrar aula. É verdade que, ainda hoje, pessoas negras em postos de destaque são minoria, mas há, sim, bons médicos, advogados, escritores, físicos, engenheiros e intelectuais negros. Eles precisam ser lembrados.

Perguntas interessantes