O que e pH? Como essa medida infuencia nossa alimentação?
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pH significa potencial hidrogeniônico (quantidade de prótons H+), que indica a acidez, neutralidade ou alcalinidade de uma solução aquosa.
O pH de 7 significa neutralidade.
pH < 7 significa acidez e quanto menor o número do pH, mais ácida é a solução aquosa. O pH é medido em escala logarítmica, o que significa que com a diminuição de 1 ponto no pH torna a solução 10 vezes mais ácida. Ou seja uma solução com pH 3 é 10 vezes mais ácida que uma solução de pH 4 e 100x mais ácida que uma solução de pH 5, 1000 x mais ácida que uma solução de pH 6 e 10.000 x mais ácida que uma solução com pH 7.
Quando o pH é maior que 7 a solução é chamada de alcanina. Uma solução com pH 10 é 10x mais alcalina que uma solução com pH 9, 100x mais alcalina que uma solução com pH 8 e 1000x mais alcalina que a solução neutra com pH 7.
Sendo o sangue, idealmente, um meio alcalino, devemos priorizar os alimentos que colaboram neste sentido, mas quais são eles? A confusão mais comum é imaginarmos que um alimento ácido deixará nosso sangue mais ácido e um alimento alcalino, mais alcalino, mas esta não é exatamente a lógica correta. Uma laranja, por exemplo, é um alimento originalmente ácido, porém o resíduo orgânico que restará no corpo após sua digestão, é alcalino, o que caracteriza a laranja como um alimento ‘alcalinizante’.
Nosso sangue é um meio líquido, e como todo líquido possui um pH próprio. O pH é a medida de acidez ou alcalinidade do meio, e é representado numericamente em uma escala de 0 a 14, sendo pH 0 o mais ácido, pH 14 o mais alcalino, e pH 7 o nível neutro. Em sua manutenção ideal, o sangue é um líquido alcalino, variando entre um pH de 7,2 e 7,5. Com isto em consideração, podemos entender melhor as diferenças entre os alimentos ácidos e alcalinos, quais seus efeitos sobre o pH do sangue, e como buscar o equilíbrio bioquímico na nutrição.
Para uma alimentação mais alcalina, devemos buscar os alimentos ‘alcalinizantes’ e evitar os alimentos ‘acidificantes’. Levando em conta que o mais importante não é o estado ácido ou alcalino original do alimento, mas sim os resíduos, ou ‘cinzas orgânicas’, que ele irá deixar no corpo após ser metabolizado, definem-se todas as fontes de nutrição entre duas categorias: acidificante, para alimentos cujos resíduos são ácidos, e alcalinizantes, para aqueles cujos resíduos são alcalinos e, portanto, colaboram com nosso organismo.
Os alimentos alcalinizantes que mais colaboram com o equilíbrio ideal da bioquímica do sangue são: todas as frutas frescas, frutas secas, folhas verdes, legumes e verduras sem agrotóxicos, com destaque para o chuchu, quiabo, abobrinha (a gosma é altamente alcalinizante), e o melaço de cana. Dentre as Castanhas, as únicas alcalinizantes são amêndoas e pistaches, sendo as demais castanhas acidificantes.
Menção especial entre os alcalinizantes vai para todas as raízes, inclusive os tubérculos, que fortificam o sangue deixando-o mais alcalino, a exemplo das batatas, mandioquinha, inhame, mandioca, entre outros, naturalmente, considerando que eles sejam cozidos sem óleo ou frituras de qualquer espécie. Em suma, frutas, saladas, verduras, são altamente saudáveis e podem ser consumidas em abundância por qualquer um no dia a dia.
Primeiro ingerimos um alimento que potencialmente acidificam o ph sanguíneo , com isso , o ph sanguíneo será reduzido a níveis que a nossa célula não consegue trabalhar , resultando em funções corporais prejudicadas .