O que é matriz de transporte? Como seria uma matriz de transporte ideal e o resultado de matriz de uma transporte desequilibrada?
Soluções para a tarefa
Respondido por
17
Matriz de transporte do BrasilUma estrutura adequada de transportes reduz o preço final das mercadorias e auxilia os países no avanço na disputa pelo comércio global
Pense no seguinte problema: supo¬nha que você seja um produtor de sojaem Mato Grosso. Sua safra vai ser exportada para a China. Como fazer para que as toneladas de grãos cheguem lá? Teoricamente, você teria várias opções:
A. A carga faria um longo trajeto por rodovias em caminhões, passando por pelo menos mais dois estados, até ser embarcada no Porto de Santos ou no de Paranaguá , em navios cargueiros.
B. A frota de caminhões a seu serviço poderia também ir até Alto Araguaia , onde a carga seria embarcada em trens; de lá, seguiria para os portos de Santos ou Paranaguá, com destino ao exterior.
C. Uma terceira opção seria levar a car¬ga inicialmente nos caminhões, até Porto Velho (RO), onde seriaembarcadaem cha¬tas e transportada, pela hidrovia do rio Madeira, até o Porto de Itacoatiara (AM), no rio Amazonas, local em que aportam cargueiros transatlânticos.
Como decidir? É preciso levar em conta, sobretudo, duas variáveis: o custo do trans-porte e o prazo de entrega ao comprador. Cada produtor tem de fazer suas contas, mas um fato é certo: oferecer meios de locomoção adequados aos diversos tipos de carga e a um custo baixo é um dos pontos-chave para o desenvolvimento de um país. Para isso, é necessária uma matriz de transporte equilibrada.
Matriz de transporte
Matriz de transporte de um país é o conjunto dos meios de circulação usados para transportar mercadorias e pessoas. Como um dos pontos 2chave para qualquer negócio é saber como seu produto será entregue e, na escala nacional, esse é um dos problemas básicos permanentes para a economia , é principalmente do transporte de carga que tratamos quando se fala da matriz.
Uma matriz de transporte ideal é aquela que consegue equacionar as distâncias
a ser cobertas com as exigências económicas e sociais. Para isso, conta-se com os seguintes meios:
> transportes terrestres, composto de rodovias e ferrovias;
> transportes hidroviários, incluindo os rios, navegação de cabotagem (costeira) e transatlântica;
> transportes por dutos ou tubulações (basicamente de gás e petróleo);
> transportes aéreos.
Em resumo: uma boa matriz permite que as mercadorias e as pessoas circulem no menor tempo possível com preços reduzidos. Em um país continental como o nosso, o assunto é bastante complica¬do, pois a infra-estrutura de transportes exige muito investimento. Para equilibrar uma matriz, os pontos básicos a considerar são os seguintes:
As rodovias são o meio mais indicado para interligar pontos próximos. Isso porque construir e manter estradas custa caro. Além do mais, um tráfego intenso de cargas pesadas destróí qualquer estrada. As ferrovias, embora exijam investi¬mento inicial pesado, podem transportar uma quantidade maior de carga. São adequadas, portanto, a trajetos médios ou longos em que haja necessidade de locomoção eficiente de grandes volumes. Nas hidrovias, embora a velocidade seja reduzida em comparação com a de ca¬minhões e de trens, gasta-se menos para transportar milhares de toneladas de produtos. Quando existe a garantia de um fluxo contínuo de gás ou petróleo, dutos
são um ótimo meio - mas exigem grande planejamento e se pagam a longo prazo. Os transportes aéreos são muito caros, e por isso são usados para cargas delicadas, como eletroeletrônicos, ou perecíveis, como frutas e flores frescas.
Matriz em desequilíbrio
Um país de dimensão continental como o Brasil, que movimenta produtos interna-mente e se volta para a exportação de um volume considerável de grãos e minérios produzidos em áreas distantes do litoral, deveria utilizar de forma equilibrada essas três modalidades de transporte. Não é o que ocorre. Hoje, cerca de 58% de tudo o que se transporta pelo país anda em rodovias, sobretudo em caminhões. Um quarto da carga é levada por ferrovias, e apenas 13% seguem por hidrovias. O restante fica com o meio dutoviário 3,6% em dutos sob aterra, usados basicamente para gás e petróleo - e com o transporte aéreo (0,4%).
Um estudo do Ministério dos Transportes adverte que nossos dois principais concorrentes nas exportações agrícolas, Argentina e EUA, registram custos menores nos transportes: os argentinos, graças ao fato de que lá as distâncias são bem menores, e, por isso, conseguem resultados muito melhores com o transporte rodoviário; e os norte-america-nos, em razão do uso intensivo de ferrovias e hidrovias em um país com dimensões semelhantes às nossas.
O impacto do custo do transporte não recaí só nas exportações. O gasto das empresas com o transporte no Brasil também vai parar no preço final das mercadorias. Com preços mais altos, os consumidores compram menos, reduzindo a demanda, o que leva as empresas a restringir a produção.
espero que tenha ajudado eu só não escrevi tudo por que não deu
Pense no seguinte problema: supo¬nha que você seja um produtor de sojaem Mato Grosso. Sua safra vai ser exportada para a China. Como fazer para que as toneladas de grãos cheguem lá? Teoricamente, você teria várias opções:
A. A carga faria um longo trajeto por rodovias em caminhões, passando por pelo menos mais dois estados, até ser embarcada no Porto de Santos ou no de Paranaguá , em navios cargueiros.
B. A frota de caminhões a seu serviço poderia também ir até Alto Araguaia , onde a carga seria embarcada em trens; de lá, seguiria para os portos de Santos ou Paranaguá, com destino ao exterior.
C. Uma terceira opção seria levar a car¬ga inicialmente nos caminhões, até Porto Velho (RO), onde seriaembarcadaem cha¬tas e transportada, pela hidrovia do rio Madeira, até o Porto de Itacoatiara (AM), no rio Amazonas, local em que aportam cargueiros transatlânticos.
Como decidir? É preciso levar em conta, sobretudo, duas variáveis: o custo do trans-porte e o prazo de entrega ao comprador. Cada produtor tem de fazer suas contas, mas um fato é certo: oferecer meios de locomoção adequados aos diversos tipos de carga e a um custo baixo é um dos pontos-chave para o desenvolvimento de um país. Para isso, é necessária uma matriz de transporte equilibrada.
Matriz de transporte
Matriz de transporte de um país é o conjunto dos meios de circulação usados para transportar mercadorias e pessoas. Como um dos pontos 2chave para qualquer negócio é saber como seu produto será entregue e, na escala nacional, esse é um dos problemas básicos permanentes para a economia , é principalmente do transporte de carga que tratamos quando se fala da matriz.
Uma matriz de transporte ideal é aquela que consegue equacionar as distâncias
a ser cobertas com as exigências económicas e sociais. Para isso, conta-se com os seguintes meios:
> transportes terrestres, composto de rodovias e ferrovias;
> transportes hidroviários, incluindo os rios, navegação de cabotagem (costeira) e transatlântica;
> transportes por dutos ou tubulações (basicamente de gás e petróleo);
> transportes aéreos.
Em resumo: uma boa matriz permite que as mercadorias e as pessoas circulem no menor tempo possível com preços reduzidos. Em um país continental como o nosso, o assunto é bastante complica¬do, pois a infra-estrutura de transportes exige muito investimento. Para equilibrar uma matriz, os pontos básicos a considerar são os seguintes:
As rodovias são o meio mais indicado para interligar pontos próximos. Isso porque construir e manter estradas custa caro. Além do mais, um tráfego intenso de cargas pesadas destróí qualquer estrada. As ferrovias, embora exijam investi¬mento inicial pesado, podem transportar uma quantidade maior de carga. São adequadas, portanto, a trajetos médios ou longos em que haja necessidade de locomoção eficiente de grandes volumes. Nas hidrovias, embora a velocidade seja reduzida em comparação com a de ca¬minhões e de trens, gasta-se menos para transportar milhares de toneladas de produtos. Quando existe a garantia de um fluxo contínuo de gás ou petróleo, dutos
são um ótimo meio - mas exigem grande planejamento e se pagam a longo prazo. Os transportes aéreos são muito caros, e por isso são usados para cargas delicadas, como eletroeletrônicos, ou perecíveis, como frutas e flores frescas.
Matriz em desequilíbrio
Um país de dimensão continental como o Brasil, que movimenta produtos interna-mente e se volta para a exportação de um volume considerável de grãos e minérios produzidos em áreas distantes do litoral, deveria utilizar de forma equilibrada essas três modalidades de transporte. Não é o que ocorre. Hoje, cerca de 58% de tudo o que se transporta pelo país anda em rodovias, sobretudo em caminhões. Um quarto da carga é levada por ferrovias, e apenas 13% seguem por hidrovias. O restante fica com o meio dutoviário 3,6% em dutos sob aterra, usados basicamente para gás e petróleo - e com o transporte aéreo (0,4%).
Um estudo do Ministério dos Transportes adverte que nossos dois principais concorrentes nas exportações agrícolas, Argentina e EUA, registram custos menores nos transportes: os argentinos, graças ao fato de que lá as distâncias são bem menores, e, por isso, conseguem resultados muito melhores com o transporte rodoviário; e os norte-america-nos, em razão do uso intensivo de ferrovias e hidrovias em um país com dimensões semelhantes às nossas.
O impacto do custo do transporte não recaí só nas exportações. O gasto das empresas com o transporte no Brasil também vai parar no preço final das mercadorias. Com preços mais altos, os consumidores compram menos, reduzindo a demanda, o que leva as empresas a restringir a produção.
espero que tenha ajudado eu só não escrevi tudo por que não deu
Perguntas interessantes
Artes,
8 meses atrás
Artes,
8 meses atrás
Matemática,
8 meses atrás
Biologia,
1 ano atrás
Administração,
1 ano atrás
Matemática,
1 ano atrás
Matemática,
1 ano atrás