O que é mais importante para o combate as violências?
Soluções para a tarefa
Explicação:
1. Adoção da Convenção Sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Contra a Mulher pela Assembleia Geral da ONU. Estabelecido em 1979, o documento definiu o significado de igualdade de gênero e explorou as maneiras de atingi-la. Desta maneira, criou uma agenda de compromissos para os 189 países que ratificaram a convenção, incluindo o Brasil. A iniciativa ajudou a consolidar a ideia de que a violência contra mulheres e meninas é inaceitável e que cada país deve se responsabilizar por combatê-la.
2. Adoção da Declaração sobre a Eliminação da Violência contra as Mulheres pela Assembleia Geral da ONU. Com o objetivo de complementar e reforçar a convenção de 1979, a declaração adotada em 1993 reconheceu que a violência contra a mulher é uma manifestação da desigualdade de poder entre gêneros. O documento também deixa claro que os estados não devem invocar tradições, costumes ou crenças religiosas para evitar sua obrigação de eliminar a violência contra a mulher. A resolução levou à criação, em 1999, do Dia Internacional da Eliminação da Violência Contra as Mulheres, celebrado em 25 de novembro.
3. Reconhecimento do assédio na rua como crime. O assédio de meninas e mulheres nas ruas, um comportamento que já foi muitas vezes visto como normal no passado, hoje é tido como algo sério. No Brasil, a lei de importunação sexual, sancionada em setembro de 2018, passou a punir com prisão a prática de ato libidinoso contra alguém sem o consentimento dessa pessoa. No Reino Unido, o governo reconheceu este ano o assédio na rua como uma forma de violência de gênero. Com a campanha #ISayItsNotOK, lançada em 2018, a Plan International chamou a atenção para a questão do assédio em locais públicos no Reino Unido e contribuiu para pressionar o governo a tomar uma atitude a respeito.
4. Rumo à eliminação da prática de mutilação genital feminina. Graças a esforços globais e locais, hoje as meninas têm cerca de 30% menos risco de sofrerem mutilação genital do que há 30 anos, segundo informações do Unicef. A Plan International combate essa prática trabalhando com líderes comunitários, governos, jovens e suas famílias em países afetados pelo costume. Desde 2007, a organização já desenvolveu esse trabalho em 19 comunidades só na Guiné, por exemplo.
5. Lançamento da Iniciativa Spotlight de combate à violência contra mulheres e meninas. Lançada em 2017, essa parceria entre a ONU e a União Europeia tem oferecido apoio a medidas concretas para acabar com a violência de gênero. Até o momento, projetos estão sendo financiados na África, Ásia, Caribe, América Latina e Pacífico Sul. Em Honduras, por exemplo, a iniciativa resultou no desenvolvimento do primeiro curso universitário de prevenção da violência contra mulheres no país, que será integrado ao currículo da Universidade Autônoma de Honduras. Na Libéria, a Spotlight apoiou a criação de um manual psicossocial para sobreviventes de violência de gênero, a criação de um centro para sobreviventes dentro de um complexo prisional, além do desenvolvimento de abrigos para vítimas
Resposta:
Reduzir o acesso a armas, facas e pesticidas; Promover igualdade de gênero para prevenir a violência contra mulheres; Mudar normas culturais e sociais que apoiam a violência; Criar programas de identificação, cuidado e apoio a vítimas