O quê é infinitivo e particípio?
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O infinitivo, o gerúndio e o particípio são as chamadas formas nominais do verbo. Todas elas se caracterizam por não poderem expimir em si nem o tempo nem o modo verbais, podendo aproximar-se das características de um substantivo, adjetivo ou advérbio (daí serem denominadas “nominais”). Desse modo, o valor temporal e modal dessas formas só pode ser apreendido pelo contexto em que elas vêm inseridas.
• Infinitivo:
O infinitivo indica a ação propriamente dita, sem situá-la no tempo, aproximando-se da função substantiva (é o infinitivo que “dá nome” à ação, e é por isso que, no dicionário, é na forma infinitiva que localizamos os verbos). Ex:
Preservar a natureza é fundamental
Pode ser identificado pelas suas terminações, que indicam as três conjugações verbais:
1ª conjugação = -ar (amar, cantar, falar)2ª conjugação = -er (escrever, comer, ver)3ª conjugação = -ir (dormir, partir, vir)
O infinitivo pode ser pessoal ou impessoal. O infinivo impessoal é aquele que se constrói sem sujeito, ou seja, que não se refere a uma pessoa gramatical. Trata-se dos verbos no seu estado puro, sem flexões, tais como os encontramos nos dicionários. Ex.: comer, beber, cantar, sorrir, cair.
O infinitivo pessoal, ao contrário, é aquele que possui sujeito próprio e, por isso, pode ser flexionado. Nos verbos regulares, a terminação do infinitivo pessoal é idêntica à terminação do Futuro do Subjuntivo. A forma pessoal do infinitivo é usada, principalmente, nas orações reduzidas de infinitivo, ou seja, naquelas em que não há conjunção ou locução conjuntiva. Ex.: Verbo amar no infinitivo pessoal: para eu amar/ para tu amares/ para ele amar/ para amarmos/ para vós amardes/ para eles amarem. Oração reduzida de infinitivo: Fez tudo para nós terminarmos.
• Gerúndio:
O gerúndio, conhecido pela sua terminação em –ndo, indica uma ação em andamento, um processo verbal ainda não finalizado, e desempenha funções que se assemelham às de um advérbio ou adjetivo. Ex.:
O menino quebrou a perna jogando bola.A menina, chorando, devolveu a boneca.
De acordo com sua posição na frase, o gerúndio pode expressar uma ação em diferentes posições no tempo com relação à oração principal. Abaixo, algumas possibilidades de emprego do gerúndio e o que seu respectivo emprego pode expressar na frase.Gerúndio anteposto à oração principal: pode indicar uma ação imediatamente anterior à oração principal (ex.: Terminando a aula, todos serão dispensados) ou uma ação que teve começo antes ou no momento da oração principal e que se prolonga no tempo, ou seja, que ainda continua (ex.: Cantando lindamente, viu-o deixar o teatro sem ao menos um aceno de adeus).Gerúndio ao lado do verbo principal: empregado ao lado do verbo principal, o gerúndio expressa uma ação simultânea a da oração principal, funcionando como um advérbio de modo (ex.: Chegou alegrando a festa).Gerúndio posposto à oração principal: colocado depois da oração principal, o gerúndio indica uma ação posterior a ela (ex.: Os voos foram cancelados, evitando, assim, que uma tragérdia maior acontecesse).Gerundismo: Agora que você já viu alguns usos do gerúndio, observe as frases abaixo:
1) Não me telefone depois do almoço, porque vou estar dirigindo.2) Um minuto, por favor, que já vou estar transferindo a ligação.
Perceba, no exemplo 1, que a estrutura ir + estar + gerúndio é comum e perfeitamente aceitável na nossa língua. Contudo, a segunda frase é um exemplo de uso inadequado dessa estrutura. Por quê? Na primeira frase, ao dizer “vou estar dirigindo”, o falante indica uma ação futura que se prolongará por um certo tempo, ou seja, usa o gerúndio justamente para expressar a duração prolongada de sua ação futura.
Mas o que dizer da segunda frase? Trata-se do anúncio de uma ação que será realizada no exato momento da fala. Uma ação, portanto, que tem começo e fim determinados e que, por isso, não suporta a ideia de progressão expressa pelo gerúndio. Ao dizer que “vai estar passando a ligação”, o falante dá a entender, pelo uso equivocado do gerúndio, que vai passar um período realizando repetidamente a ação, o que é totalmente descabido, porque a ação de transferir uma ligação não contém o aspecto durativo, isto é, não é uma ação que possa ser realizada de maneira prolongada no tempo, como o são, por exemplo, os verbos estudar, correr, comer, trabalhar, etc. Neste caso, a forma mais adequada para se dizer a segunda frase é: “Um minuto, por favor, que já vou transferir a ligação” ou, menos usual para a situação, “Um minuto, por favor, que já transferirei a ligação”.
• Particípio:
O particípio, identificado, quando regular, pelas terminações –ado (1ª conjugação) e –ido (2ª e 3ª conjugações), apresenta o resultado do processo verbal, indicando uma ação já realizada, finalizada. Além disso, pode acumular as características de verbo e adjetivo.
O particípio desempenha importante papel no sistema verbal, pois, por meio dele, são formados tempos verbais compostos que exprimem o aspecto conclusivo.
Maria, coitadinha, tem provado das mazelas da vida.
• Infinitivo:
O infinitivo indica a ação propriamente dita, sem situá-la no tempo, aproximando-se da função substantiva (é o infinitivo que “dá nome” à ação, e é por isso que, no dicionário, é na forma infinitiva que localizamos os verbos). Ex:
Preservar a natureza é fundamental
Pode ser identificado pelas suas terminações, que indicam as três conjugações verbais:
1ª conjugação = -ar (amar, cantar, falar)2ª conjugação = -er (escrever, comer, ver)3ª conjugação = -ir (dormir, partir, vir)
O infinitivo pode ser pessoal ou impessoal. O infinivo impessoal é aquele que se constrói sem sujeito, ou seja, que não se refere a uma pessoa gramatical. Trata-se dos verbos no seu estado puro, sem flexões, tais como os encontramos nos dicionários. Ex.: comer, beber, cantar, sorrir, cair.
O infinitivo pessoal, ao contrário, é aquele que possui sujeito próprio e, por isso, pode ser flexionado. Nos verbos regulares, a terminação do infinitivo pessoal é idêntica à terminação do Futuro do Subjuntivo. A forma pessoal do infinitivo é usada, principalmente, nas orações reduzidas de infinitivo, ou seja, naquelas em que não há conjunção ou locução conjuntiva. Ex.: Verbo amar no infinitivo pessoal: para eu amar/ para tu amares/ para ele amar/ para amarmos/ para vós amardes/ para eles amarem. Oração reduzida de infinitivo: Fez tudo para nós terminarmos.
• Gerúndio:
O gerúndio, conhecido pela sua terminação em –ndo, indica uma ação em andamento, um processo verbal ainda não finalizado, e desempenha funções que se assemelham às de um advérbio ou adjetivo. Ex.:
O menino quebrou a perna jogando bola.A menina, chorando, devolveu a boneca.
De acordo com sua posição na frase, o gerúndio pode expressar uma ação em diferentes posições no tempo com relação à oração principal. Abaixo, algumas possibilidades de emprego do gerúndio e o que seu respectivo emprego pode expressar na frase.Gerúndio anteposto à oração principal: pode indicar uma ação imediatamente anterior à oração principal (ex.: Terminando a aula, todos serão dispensados) ou uma ação que teve começo antes ou no momento da oração principal e que se prolonga no tempo, ou seja, que ainda continua (ex.: Cantando lindamente, viu-o deixar o teatro sem ao menos um aceno de adeus).Gerúndio ao lado do verbo principal: empregado ao lado do verbo principal, o gerúndio expressa uma ação simultânea a da oração principal, funcionando como um advérbio de modo (ex.: Chegou alegrando a festa).Gerúndio posposto à oração principal: colocado depois da oração principal, o gerúndio indica uma ação posterior a ela (ex.: Os voos foram cancelados, evitando, assim, que uma tragérdia maior acontecesse).Gerundismo: Agora que você já viu alguns usos do gerúndio, observe as frases abaixo:
1) Não me telefone depois do almoço, porque vou estar dirigindo.2) Um minuto, por favor, que já vou estar transferindo a ligação.
Perceba, no exemplo 1, que a estrutura ir + estar + gerúndio é comum e perfeitamente aceitável na nossa língua. Contudo, a segunda frase é um exemplo de uso inadequado dessa estrutura. Por quê? Na primeira frase, ao dizer “vou estar dirigindo”, o falante indica uma ação futura que se prolongará por um certo tempo, ou seja, usa o gerúndio justamente para expressar a duração prolongada de sua ação futura.
Mas o que dizer da segunda frase? Trata-se do anúncio de uma ação que será realizada no exato momento da fala. Uma ação, portanto, que tem começo e fim determinados e que, por isso, não suporta a ideia de progressão expressa pelo gerúndio. Ao dizer que “vai estar passando a ligação”, o falante dá a entender, pelo uso equivocado do gerúndio, que vai passar um período realizando repetidamente a ação, o que é totalmente descabido, porque a ação de transferir uma ligação não contém o aspecto durativo, isto é, não é uma ação que possa ser realizada de maneira prolongada no tempo, como o são, por exemplo, os verbos estudar, correr, comer, trabalhar, etc. Neste caso, a forma mais adequada para se dizer a segunda frase é: “Um minuto, por favor, que já vou transferir a ligação” ou, menos usual para a situação, “Um minuto, por favor, que já transferirei a ligação”.
• Particípio:
O particípio, identificado, quando regular, pelas terminações –ado (1ª conjugação) e –ido (2ª e 3ª conjugações), apresenta o resultado do processo verbal, indicando uma ação já realizada, finalizada. Além disso, pode acumular as características de verbo e adjetivo.
O particípio desempenha importante papel no sistema verbal, pois, por meio dele, são formados tempos verbais compostos que exprimem o aspecto conclusivo.
Maria, coitadinha, tem provado das mazelas da vida.
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infinitivo é o verbo na forma base: voar, cantar, chorar
o particípio é o verbo + ado/edo/ido, quando tu ja realizo algo: voado, cantado, chorado
o particípio é o verbo + ado/edo/ido, quando tu ja realizo algo: voado, cantado, chorado
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