Inglês, perguntado por oaronesicreta, 7 meses atrás

O que é implicação decorrem da infecção pelos vírus de HIV/sida​

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Respondido por gabrieldesbiez
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Resposta: O HIV é transmitido através do contato estreito com um líquido corporal que contenha o vírus ou células infectadas com o vírus (como sangue, sêmen ou líquidos vaginais).

O HIV destrói certos tipos de glóbulos brancos do sangue, enfraquecendo as defesas do corpo contra infecções e cânceres.

Quando as pessoas são infectadas, os sintomas de febre, erupções cutâneas, aumento do tamanho dos linfonodos e cansaço podem durar de alguns dias a várias semanas.

Muitas pessoas infectadas permanecem bem por mais de uma década.

Aproximadamente metade das pessoas não tratadas fica doente e desenvolve AIDS, definida pela presença de infecções sérias e cânceres em cerca de dez anos.

Por fim, a maioria das pessoas não tratadas desenvolve AIDS.

Exames de sangue para verificar o anticorpo ao HIV e para medir a quantidade de vírus do HIV podem confirmar o diagnóstico.

Os medicamentos contra o HIV (medicamentos antirretrovirais) – dois, três ou mais tomados conjuntamente – podem interromper a reprodução do HIV, fortalecer o sistema imunológico e, dessa forma, tornar as pessoas menos suscetíveis a infecções, mas os medicamentos não conseguem eliminar o HIV, o qual persiste em uma forma inativa.

(Consulte também Infecção por HIV em crianças.)

As infecções por HIV podem ser causadas por um ou mais retrovírus, HIV-1 ou HIV-2. O HIV-1 causa a maioria das infecções por HIV no mundo todo, mas o HIV-2 causa muitas infecções pelo HIV na África Ocidental.

O que é um retrovírus?

O vírus da imunodeficiência humana (HIV) é um retrovírus, um tipo de vírus que, como muitos outros, armazena suas informações genéticas como RNA e não como DNA (a maioria dos outros seres vivos usa DNA).

Quando o HIV entra em uma célula humana, ele libera o seu RNA, e uma enzima chamada transcriptase reversa faz uma cópia do DNA do RNA do HIV. O DNA do HIV resultante é integrado no DNA da célula infectada. Este processo é o reverso daquele usado pelas células humanas, que fazem uma cópia de RNA do DNA. Assim, o HIV é chamado um retrovírus, como referência ao processo reverso (para trás).

Outros vírus de RNA (como o da poliomielite, da gripe ou do sarampo), ao contrário dos retrovírus, não fazem cópias do DNA após invadirem as células. Eles simplesmente fazem cópias de RNA do seu RNA original.

Cada vez que a célula infectada pelo HIV se divide, ela faz uma nova cópia do DNA do HIV integrado, assim como seus próprios genes. A cópia do DNA do HIV é

Inativa (latente): o vírus está presente, mas não causa danos.

Ativada: o vírus assume as funções da célula infectada, fazendo com que esta produza e libere muitas cópias novas do HIV que acabam por invadir outras células.

O HIV destrói progressivamente certos glóbulos brancos do sangue chamados linfócitos CD4+. Os linfócitos ajudam a defender o corpo contra células estranhas, organismos infecciosos e câncer. Assim, quando o HIV destrói os linfócitos CD4+, as pessoas ficam vulneráveis ao ataque por muitos outros organismos infecciosos. Muitas das complicações da infecção por HIV, incluindo a morte, são geralmente resultado de outras infecções e não da infecção por HIV diretamente.

O HIV-1 originou-se na África Central durante a primeira metade do século XX, quando um vírus de chipanzé estreitamente relacionado infectou pessoas pela primeira vez. A disseminação global do HIV-1 começou no final da década de 70, e a AIDS foi primeiramente reconhecida em 1981.

Em 2016, cerca de 36,7 milhões de pessoas, incluindo 2,1 milhões de crianças com menos de 15 anos de idade, conviviam com a infecção pelo HIV no mundo todo. Houve 1 milhão de mortes relacionadas à AIDS, e 1,8 milhão de pessoas foram recém-infectadas.

A maioria (95%) das infecções novas ocorre no mundo em desenvolvimento. Quase 70% das infecções novas por HIV ocorrem na África subsaariana, com mais de a metade ocorrendo em mulheres e 1 em 10 ocorrendo em crianças com menos de 15 anos de idade. No entanto, em muitos países africanos subsaarianos, o número de infecções novas por HIV diminuiu enormemente, em parte devido aos esforços internacionais para fornecer tratamento e estratégias de prevenção.

Nos Estados Unidos, estima-se que mais de 1,1 milhão de pessoas com 13 anos ou mais tinham infecção por HIV em 2015. Cerca de 15% delas não sabem que têm infecção por HIV. Em 2016, foram diagnosticados 39.782 casos de infecção por HIV nos Estados Unidos. Mais de dois terços dessas infecções ocorreram em homens homossexuais e bissexuais. Entre esses homens, a maioria das infecções ocorreu em negros (10.223), seguidos por hispânicos/latinos (7.425) e brancos (7.390).

Explicação:

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