O que é feito para manter a seta dourada?
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Talvez ainda não tenhamos
parado para pensar, mas observando as condições do ambiente que nos rodeia, e
os malefícios que a ele causamos, se faz necessário refletir sobre o nosso
“consumismo”. Sim, será que é realmente necessário substituir os nossos bens em
um prazo tão curto? Vamos ficar doentes se não trocarmos o nosso aparelho
celular pelo mais atual? Não seremos mais aceitos pelos nossos amigos se
usarmos as roupas que estavam na moda no semestre passado? Enfim, cada vez mais
rápido, os bens de consumo se renovam, e muito embora não percebamos, estamos
nos tornando reféns dessas atualizações.
Na sociedade que vivemos, todos os dias somos estimulados a comprar, a consumir, mesmo que já tenhamos aquele determinado produto, e que ele esteja em pleno funcionamento, mas ainda assim as propagandas nos dizem que precisamos comprar, inclusive os nossos governantes apresentam esse ato como algo muito saudável para a economia, pois dessa forma nós fazemos a mesma “girar”, e agindo assim fortalecemos o marcado, e por ai vai. Por outro lado, de acordo com a mídia, se não participarmos desse processo de atualização constante, podemos ser deixados à margem ou ter sérios prejuízos no nosso convívio, e se ainda tivermos dúvidas dessa afirmativa, é só prestar atenção nas propagandas veiculadas. Como exemplo, podemos citar a propaganda da Panasonic apresentando o aparelho de televisão “SmarTViera”, como essencial para o convívio em família, http://www.youtube.com/watch?v=weAAiP7Gw5I (link de acesso ao vídeo da propaganda) ou a propaganda da Samsung que apresenta o aparelho celular da linha “Samsung Galaxy” como fundamental para a prática de tirar fotos, fazendo inclusive, comparação com uma máquina fotográfica utilizada por aquele indivíduo, http://www.youtube.com/user/SamsungMobileBrasil?v=qJBWcNSdFx0 (link de acesso ao vídeo da propaganda). No meado dos anos 50, o analista de vendas, Victor Lebow, disse que:
“Nossa economia produtiva requer que o consumo se torne nosso modo de vida, a convertermos o ato de comprar e usar bens como rituais, que tenhamos satisfação pessoal e espiritual ao consumirmos. Precisamos consumir, queimar, substituir e descartar em uma velocidade muito rápida.”
Ou seja, nada disso aconteceu por um mero acaso, mas sim, por algo que os governantes e as corporações entenderam como “necessidade”, e por isso, eles trabalharam para que esse movimento tenha se sedimentado até os nossos dias, impondo, inclusive, situações que são facilmente percebidas no nosso cotidiano, são os casos da obsolescência planejada e da obsolescência perceptível. Se pararmos para analisar, as pessoas que hoje gozam de um pouco mais de experiência, costumam reclamar do “prazo de validade” dos nossos bens de consumo, pois de fato, os produtos mais antigos duravam muito mais em relação aos atuais. Os produtos possuíam uma capacidade intelectual menor, porém, eram mais resistentes. Esse “prazo de validade” que é praticado atualmente, chamamos de obsolescência planejada. Já a obsolescência perceptível está ligada à mudança do design dos produtos, sejam eles da moda, da tecnologia, enfim, esse quesito aborda o descarte de produtos simplesmente pela aparência. Para clarificar esse entendimento, nos basta analisar o mercado de aparelhos celulares, pois esses aparelhos variam de cor, de tamanho, de formato, de tecnologia, de forma que somos induzidos a substituir os nossos aparelhos a cada seis meses, ou até em um período menor que este. Seguem abaixo algumas informações relativas ao consumo no nosso país:
· A Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (FENABRAVE) divulgou que em 2012, foram vendidos 3.801.859 veículos emplacados, representando um crescimento de 4,6% sobre 2011, que teve o marco de 3.632.842. A quantidade de automóveis comercializados em 2012 representa algo em torno de 20% maior do que a população de Salvador registrada pelo IBGE em 2011, o terceiro município mais populoso do Brasil; · O IDC publicou que nos primeiros seis meses 2012, foram vendidos 27,3 milhões de celulares no mercado brasileiro. · Ainda de acordo com o IDC, há uma expectativa de que 62 milhões de aparelhos celulares sejam comercializados no ano de 2012, o que representaria uma redução de 8% em relação ao ano de 2011. A expectativa do IDC referente ao número de aparelhos celulares vendidos em 2012 representa algo em torno de 30% da população brasileira em 2011 registrada pelo IBGE. · Conforme dados divulgados pelo IDC, 7,8 milhões de computadores foram comercializados nos Brasil, no primeiro semestre de 2012. ·
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Na sociedade que vivemos, todos os dias somos estimulados a comprar, a consumir, mesmo que já tenhamos aquele determinado produto, e que ele esteja em pleno funcionamento, mas ainda assim as propagandas nos dizem que precisamos comprar, inclusive os nossos governantes apresentam esse ato como algo muito saudável para a economia, pois dessa forma nós fazemos a mesma “girar”, e agindo assim fortalecemos o marcado, e por ai vai. Por outro lado, de acordo com a mídia, se não participarmos desse processo de atualização constante, podemos ser deixados à margem ou ter sérios prejuízos no nosso convívio, e se ainda tivermos dúvidas dessa afirmativa, é só prestar atenção nas propagandas veiculadas. Como exemplo, podemos citar a propaganda da Panasonic apresentando o aparelho de televisão “SmarTViera”, como essencial para o convívio em família, http://www.youtube.com/watch?v=weAAiP7Gw5I (link de acesso ao vídeo da propaganda) ou a propaganda da Samsung que apresenta o aparelho celular da linha “Samsung Galaxy” como fundamental para a prática de tirar fotos, fazendo inclusive, comparação com uma máquina fotográfica utilizada por aquele indivíduo, http://www.youtube.com/user/SamsungMobileBrasil?v=qJBWcNSdFx0 (link de acesso ao vídeo da propaganda). No meado dos anos 50, o analista de vendas, Victor Lebow, disse que:
“Nossa economia produtiva requer que o consumo se torne nosso modo de vida, a convertermos o ato de comprar e usar bens como rituais, que tenhamos satisfação pessoal e espiritual ao consumirmos. Precisamos consumir, queimar, substituir e descartar em uma velocidade muito rápida.”
Ou seja, nada disso aconteceu por um mero acaso, mas sim, por algo que os governantes e as corporações entenderam como “necessidade”, e por isso, eles trabalharam para que esse movimento tenha se sedimentado até os nossos dias, impondo, inclusive, situações que são facilmente percebidas no nosso cotidiano, são os casos da obsolescência planejada e da obsolescência perceptível. Se pararmos para analisar, as pessoas que hoje gozam de um pouco mais de experiência, costumam reclamar do “prazo de validade” dos nossos bens de consumo, pois de fato, os produtos mais antigos duravam muito mais em relação aos atuais. Os produtos possuíam uma capacidade intelectual menor, porém, eram mais resistentes. Esse “prazo de validade” que é praticado atualmente, chamamos de obsolescência planejada. Já a obsolescência perceptível está ligada à mudança do design dos produtos, sejam eles da moda, da tecnologia, enfim, esse quesito aborda o descarte de produtos simplesmente pela aparência. Para clarificar esse entendimento, nos basta analisar o mercado de aparelhos celulares, pois esses aparelhos variam de cor, de tamanho, de formato, de tecnologia, de forma que somos induzidos a substituir os nossos aparelhos a cada seis meses, ou até em um período menor que este. Seguem abaixo algumas informações relativas ao consumo no nosso país:
· A Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (FENABRAVE) divulgou que em 2012, foram vendidos 3.801.859 veículos emplacados, representando um crescimento de 4,6% sobre 2011, que teve o marco de 3.632.842. A quantidade de automóveis comercializados em 2012 representa algo em torno de 20% maior do que a população de Salvador registrada pelo IBGE em 2011, o terceiro município mais populoso do Brasil; · O IDC publicou que nos primeiros seis meses 2012, foram vendidos 27,3 milhões de celulares no mercado brasileiro. · Ainda de acordo com o IDC, há uma expectativa de que 62 milhões de aparelhos celulares sejam comercializados no ano de 2012, o que representaria uma redução de 8% em relação ao ano de 2011. A expectativa do IDC referente ao número de aparelhos celulares vendidos em 2012 representa algo em torno de 30% da população brasileira em 2011 registrada pelo IBGE. · Conforme dados divulgados pelo IDC, 7,8 milhões de computadores foram comercializados nos Brasil, no primeiro semestre de 2012. ·
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LuyzaGomes:
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