o que e evolução para os seres vivos ?qual a importância da adaptação para os seres vivos
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A evolução dos seres vivos é junção das adaptações do ser vivo ao ambiente que vive e as diferenças herdadas. A mesma é importante para a sobrevivência da espécie.
Os seres vivos tem semelhanças passadas de pai para filho; essa transmissão de características é chamada de hereditariedade.
As características biológicas de cada individuo são decorrentes das informações presentes em seu material genético (DNA) e da sua interação com o ambiente em que vive, isso é valido para todos os seres vivos.
Segundo a textos sagrados de algumas religiões, todos os seres vivos da terra foram criados por um ser divino (um deus). Essa crença é chamada de criacionismo. Esse pensamento considera que as espécies foram criadas da forma que são atualmente, sem modificação, 'fixas'. Por isso essa ideia é conhecida como fixismo.
Já a ciência explica a origem diversidade de espécies por causa de modificações que os seres vivos sofrem ao longo de milhões de anos. Essa teoria, na qual as espécies se modificam, é chamada de transformismo ou evolucionismo.
Jean-Baptiste Lamarck (1744-1829) acreditava na existência de um deus que criou tudo. Mas, esse criador deixou que a natureza tomasse seu próprio rumo,para ele, o desenvolvimento e a reprodução dos seres vivos eram explicados por quatro leis:
1. Existe a tendência para um aumento de complexidade dos seres vivos.
As espécies tentem a se tornar cada vez mais complexas, sendo que as primeiras especies eram bem simples e conforme o tempo, "forças" externas fizeram que sua complexidade aumentasse.
2. Os órgãos surgem em função de necessidades impostas pelo ambiente.
O aumento das necessidades dos seres vivos em certos aspectos levaria ao desenvolvimento ou desaparecimento de cada característica de um indivíduo.
3. Os órgãos se desenvolvem ou atrofiam em função de seu uso ou desuso.
O uso de certo órgão, estimularia seu desenvolvimento. Já o desuso faria o contrário, causando a atrofiação (diminuição, enfraquecimento ou até desaparecimento) de um órgão.
4. Existe a herança do que foi adquirido.
As transformações nos seres, seriam transmitidas para as gerações seguintes. Hoje, com o conhecimento que temos sobre o DNA e a hereditariedade, não há evidências de que as características adquiridas pelos indivíduos possam ser transmitidas às gerações seguintes, refutando a teoria de Lamarck.
Charles Darwin foi um naturalista inglês que, como Lamarck, defendia uma teoria transformista. Porém, seu projeto de vida mudou depois de uma viagem de cinco anos ao redor do mundo, a bordo do navio Beagle. Depois dessa viagem, Darwin desenvolveu uma das mais importantes teorias científicas de todos os tempos.
Darwin teve oportunidade de observar fósseis de animais extintos, como tatus e preguiças-gigantes. Como esses fósseis eram muito semelhantes a espécies vivas, apesar de estas serem menores, Darwin imaginou que os animais gigantes do passado deveriam ser os antepassados dos tatus e das preguiças atuais. Ele concluiu, que ao longo do tempo as espécies iam se transformando.
Uma segunda constatação de Darwin foi feita durante a sua visita ao arquipélago de Galápagos. Observando a fauna local, formada principalmente por tentilhões, aves cujo tamanho varia muito, constatou que cada espécie ocupava uma ilha diferente e que todas eram muito semelhantes às encontradas no continente. Como as ilhas surgiram muito tempo depois do continente, Darwin concluiu que as espécies que viviam nas ilhas eram descendentes de aves derivadas do continente.
Voltando à Inglaterra, Darwin trocou ideias com Thomas Malthus (1766-1834). Para ele, os seres vivos estão em conflito constante por recursos naturais. Os mais adaptados ao ambiente vencem e assim garantem a própria sobrevivência e, consequentemente, a de seus descendentes, enquanto os me nos aptos são eliminados. Darwin chamou esse fenômeno de seleção natural.
Agora sabemos que Darwin propôs que as espécies se modificavam ao longo do tempo e que como isso acontecia era resultado de um processo de seleção natural. Certo, mas como seria esse processo de formação das novas espécies?
Atualmente, os cientistas têm algumas hipóteses bem aceitas. Uma delas é a especiação geográfica.
Nesse modelo, a população de uma determinada espécie pode ser separada por uma barreira geográfica, como a chegada de um rio ou o surgimento de uma montanha, de modo que seja dividida em duas ou mais. Essas populações, agora separadas e expostas a diferentes pressões ambientais, podem sofrer modificações ao longo do tempo, de modo a acumularem muitas diferenças, agora poderão se reproduzir mas irão ter descendentes inférteis (híbridos), tornando-se assim duas novas espécies. Dizemos, então, que ocorreu especiação.