O que é crise climática?(mínimo 10 linhas)
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“Crise climática” é uma expressão que tem sido utilizada para evidenciar a situação ambiental do planeta relativa às mudanças climáticas. Estas mudanças são variações na temperatura, precipitação e nebulosidade em escala global. Apesar da Terra já ter experimentado mudanças no clima, o aquecimento global está acontecendo de forma muito mais rápida e, dessa vez, não está relacionado a causas naturais e, sim, à atividade humana. Nesse contexto, cientistas chamam atenção para o tema e passam a utilizar o termo “crise climática” à medida que a situação de aquecimento tem se tornado cada vez mais uma emergência.
“Crise climática” é uma expressão que tem sido utilizada para evidenciar a situação ambiental do planeta relativa às mudanças climáticas. Estas mudanças são variações na temperatura, precipitação e nebulosidade em escala global.
Apesar da Terra já ter experimentado mudanças no clima, o aquecimento global está acontecendo de forma muito mais rápida e, dessa vez, não está relacionado a causas naturais e, sim, à atividade humana.
Nesse contexto, cientistas chamam atenção para o tema e passam a utilizar o termo “crise climática” à medida que a situação de aquecimento tem se tornado cada vez mais uma emergência.
A Terra já aqueceu e esfriou repetidas vezes conforme recebeu mais ou menos luz solar por conta de mudanças sutis em sua órbita ou quando a energia emitida pelo do Sol variou Com o crescimento da atividade humana, entretanto, a temperatura passou a aumentar de forma acelerada, principalmente devido aos gases de efeito estufa liberados na queima de combustíveis fósseis, utilizados em veículos, indústrias e residências.
A partir disso, a temperatura do planeta Terra foi alterada, dando origem ao processo de aquecimento global, que também é chamado de “mudanças climáticas”.
Com o passar do tempo, as evidências da crise climática tornaram-se mais claras. Nos últimos anos, o mundo tem ficado mais quente. Um artigo publicado pela revista Nature aponta indícios de que a velocidade e a extensão do aquecimento global é mais grave do que qualquer evento semelhante nos últimos 2 mil anos.
O ano de 2020 foi marcado por crises e recorde de queimadas. Só na Amazônia, foram detectados 101.292 focos de incêndios. E, apesar do regime de fogo florestal fazer parte de alguns ecossistemas, o fenômeno é intensificado pelo contexto de mudanças climáticas.
Desse modo, é cada vez mais comum o uso da expressão “crise climática” para se referir à situação climática global, com o objetivo de trazer o foco para o fato de ser uma emergência
Um relatório desenvolvido pela WWF sobre a crise climática aponta os humanos como os responsáveis pelo crescimento das concentrações atmosféricas de dióxido de carbono (CO2) e outros gases de efeito estufa
Esse mesmo documento destaca, ainda, que, desde a Revolução Industrial, a temperatura global média aumentou cerca de 0,8º C. Vários estudos indicam a necessidade de limitar o aquecimento a menos de 2º C para evitar mudanças perigosas e irreversíveis.
Nesse contexto, é válido destacar que as mudanças climáticas afetam, além do meio ambiente, todos os aspectos da vida humana, incluindo a saúde e a economia.
No âmbito da saúde, as mudanças climáticas já afetam as novas gerações. Se o aquecimento chegar a 2ºC, prevê-se que 90 a 200 milhões de pessoas correrão o risco de contaminação por malária.
Além disso, a agricultura brasileira será negativamente afetada. A produção de cereais poderá diminuir em 50%, a de milho em 25% e a de soja em 10%. Haverá também aumento da desigualdade social e dos conflitos devido ao efeito da escassez de água e da pouca previsibilidade das colheitas.
De 663 milhões a 3 bilhões de pessoas ficarão ameaçadas pela escassez de água, atingindo um nível global.
As geleiras, que são fonte de água doce para muitas populações, poderão derreter de forma significativa por causa da crise climática. Na Groenlândia, por exemplo, pode haver derretimento completo do gelo.
Ecossistemas também sofrerão fortes danos, prevê-se perda de 95% da maioria dos corais, perda de mais de 40% de angiospermas na Amazônia, 25% de espécies extintas, entre outros danos florestais.
Tendo em vista o contexto da crise climática, cientistas e estudiosos alertam para a existência de uma janela de oportunidade que não permanecerá aberta por muito mais tempo.