O que é característico de uma apresentação pessoal em Libras de acordo com a cultura surda?
Soluções para a tarefa
A cultura surda ainda é desconhecida pela sociedade, gerando deste modo, incompreensões entre surdos e ouvintes, além das dificuldades no processo inclusivo em todas as áreas sociais. De acordo com Skliar (2013), é comum a rejeição à ideia da cultura surda, trazendo como argumento a concepção da cultura universal, ou seja, a sociedade ouvinte acaba por rejeitar a cultura surda por falta de conhecimento, além de reforçar os padrões sociais como ideais, perfeitos, corretos, de modo a excluir todos os meios culturais que fujam desses padrões. No caso dos surdos, a sociedade ouvinte os coloca como seres com uma deficiência ou um doente, julgando-o somente pela sua patologia. É necessário que esta visão seja diferente, os surdos fazem parte de um grupo social minoritário, por sua linguagem diversificada, através do canal de comunicação gestual-visual. Para Skliar (2013), a diferença, pelo contrário, não é um mero espaço retórico, antes, sempre está baseada em representações e significações que geram práticas e atitudes sociais. A cultura surda está relacionada com o modo de vida do surdo, é a língua que utiliza seus hábitos, seus costumes, suas características, suas crenças. Essas representações auxiliam no desenvolvimento cognitivo, individual e social, contribuindo com sua autonomia, com seu processo educacional, além de fortalecer sua luta, a fim de assegurar sua posição como indivíduo integrante da sociedade. A língua utilizada pelos surdos, Língua de Sinais, faz parte de sua cultura, portanto, podemos salientar que seja primordial o uso da mesma, como forma de comunicação, auxiliando em suas atividades cotidianas. O ensino inclusivo é a prática da inclusão de todos – independente de seu talento, deficiência, origem socioeconômica ou origem cultural – em escolas e salas de aula provedoras, onde todas as necessidades dos alunos são satisfeitas (STAINBACK, 1999, p. 21). Podemos ver, de forma clara, que o processo de inclusão, demonstra uma lacuna, pois muitos profissionais, ainda não se atentaram para a necessidade de uma nova forma de comunicação. Podemos citar a área da educação, em que se encontram professores que não são ou estão capacitados a trabalhar numa abordagem bilíngue, por meio da Língua de Sinais. Aliás, há muitos que desconhecem a própria língua e sua oficialização, através da Lei 10.436/2002 (BRASIL, 2002), que no ano de 2014, completou 12 anos. Levando-se em consideração que o professor é um mediador, um facilitador do aprendizado, podemos dizer que a formação em Língua de Sinais, por este profissional, se torna relevante, por reconhecer, nesta nova realidade, da educação inclusiva, a importância da Língua Brasileira de Sinais, a partir deste ponto, referenciada como Libras, como meio de inclusão e de comunicação dos alunos surdos, a fim de promover não só uma harmonia no ambiente escolar, entre as comunidades ouvinte e surda, como também o respeito às diferenças e estabelecer a igualdade social bem como, difundir a segunda língua oficial do país, a Libras.
Eu espero ter ajudado você
Resposta:
c. Perguntar como e onde aprendeu Libras. Correto
Explicação:
CORRIGIDO PELO AVA