O que é CAPELINHA no Rio Grande do Norte?
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Resposta:
No Rio Grande do Norte, a tal da “capelinha” se refere a um folguedo junino com cânticos apresentados pela comunidade na noite de São João.
Resposta:
Segundo Câmara Cascudo , a palavra “capela” é o nome dado a uma “reunião de foliões durante a festa de São João”, ornados de capelas de folhagens, marchando em grupos em demanda do milagroso banho, e de volta em animadoras passeatas. É, portanto, um folguedo popular em um pequeno povoado. Em Portugal “capela pode ser uma coroa de flores ou folhas. Como na canção a coroa pode ser de cravo, de rosa ou de manjericão e em outros lugares como no Rio Grande do Norte, a tal da “capelinha” é um folguedo junino com cânticos pastoris realizado na noite de São João.
As dançarinas se apresentam em numero par, sempre com roupas e sapatos brancos tendo na cabeça uma “capelinha” de “flores de melão de São Caetano”. Faixas azuis ou vermelhas partindo do ombro se entrecruzam no busto e terminam com um grande laço abaixo da cintura.
Todas cantam e dançam tendo nas mãos uma “lanterninha” com a vela acesa e uma bandeirola de São João.
“Os instrumentos que acompanham as cantantes são: violão, rabeca, clarineta solista e, hoje em dia, a sanfona e o pandeiro. No final da dança, duas moças retiram o “diadema” da cabeça e colocam em seu lugar panos enfeitados com moedinhas de papelão dourado e ficam com aspecto de ciganas. Com uma bandeja na mão elas percorrem a plateia masculina pedindo esmolas. Enquanto colhem as esmolas cantam e esse canto é respondido pelo coro das jovens que ficaram no tablado”
“São João está dormindo, não acorda não
Acordai, Acordai, Acordai João “
Mas porque devemos acordar São João?
Diz a tradição que São João gosta muito de festas e que ele adormece no dia 24 de junho pois se ficar acordado e ver as fogueiras que são acesas em sua homenagem ele não resiste e volta para a Terra.
Os fogos de artifício são lançados ao céu para “acordar o João” e o chamar para vir para a festa! Afinal São João é bem festeiro !
O Santo
São João Batista (Judeia, 2 a.C. — 27 d.C.) foi um pregador judeu do início do século I, citado pelo historiador Flávio Josefo e os autores dos quatro Evangelhos da Bíblia.
Segundo a narração do Evangelho de São Lucas, João Batista era filho do sacerdote Zacarias e Isabel, prima de Maria, mãe de Jesus. Foi profeta e é considerado, principalmente pelos cristãos ortodoxos, como o “precursor”1 do prometido Messias, Jesus Cristo. A importância do seu nome João advém do seu significado que é “Deus é propício” e apelidaram-no “Baptista” pelo facto de pregar um baptismo de penitência (Lucas 3,3)2 . Baptizou muitos judeus, incluindo Jesus, no rio Jordão, e introduziu o batismo de gentios nos rituais de conversão judaicos, que mais tarde foram adaptados pelo cristianismo. É o único santo cujo nascimento e martírio, em 24 de Junho e em 29 de Agosto respectivamente, são evocados em duas solenidades pelos cristãos.
Explicação:
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