Filosofia, perguntado por adry51, 1 ano atrás

o que é axiologia ?E quais seriam os valores supremos encarados pela grande maioria das comunidades .

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Respondido por cristhian122
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Axiologia

A Axiologia é uma parte importante do estudo filosófico. Axiologia pode ser denominada como Teoria dos Valores, pois, o sentido do termo axiologia indica, etimologicamente, o estudo que se ocupa com a consideração dos aspectos valorativos.

Toda filosofia é a busca da compreensão de certas respostas em relação aos problemas fundamentais suscitados pela experiência humana, isto é, qualquer estudo filosófico se apresenta como verificação de certas respostas, ou ainda, se estas resolvem estas questões que são propostas de modo problemático. Neste sentido, é possível dizer que cada experiência é conseqüência de um juízo de valor. O juízo de valor é prévio em relação à ação individual, pois, estabelece um modo de encarar as coisas que não só antecede, mas determina um modo de agir. Os juízos de valor são constitutivos da estrutura cognitiva e resultam diretamente, como parte integrante, naquilo que denominamos como experiência. E isto, desde a mais tenra infância na vivência individual.


O materialismo conduz necessariamente às ações interessadas, ou até interesseiras. No entanto, deve-se enfatizar que o ato de valoração é o modo individual de pensar que motiva as pessoas, em geral, a agirem de acordo com a própria liberdade . A tematização da noção de liberdade, a partir da referência com a Axiologia, indica que tal discussão confere humanidade às nossas ações. Por esta razão, a Axiologia pode ser tematizada propriamente como Teoria dos Valores. A abordagem de tais aspectos pode ser desenvolvida em dois sentidos, a saber, no sentido moral 

morais são motivadas por interesses individuais, enquanto as ações éticas se orientam por questões que apelam para compreensão de razões em comum. Em relação à ética, não se trata exatamente de um respeito forçado ou condicionado, pois, para ser ético, um indivíduo precisa, antes, compreender o significado da regra, aceitar isto por sua própria vontade e reconhecer a importância da ética para o bom funcionamento da convivência em sociedade.

Do ponto de vista ético, as ações humanas só possuem valor quando representam autenticamente o que uma pessoa aceita como um valor seu. A internalização da regra ética pressupõe a aceitação da mesma por meio da livre vontade do sujeito. A aceitação, por parte do sujeito, do argumento em  

Considerações Finais

A minha ideia, no texto, foi marcar a Axiologia como sendo aquela parte da Filosofia que se ocupa com questões práticas. A conduta humana se orienta pelo modo de valoração. Questões éticas são mais teóricas do que práticas, e isto porque a ética se apresenta de um modo mais normativo do que a moral. Ética é disciplina do ‘dever ser’, e é realmente tal qual uma lógica para a conduta humana porque encontra-se baseada em regras. A Ética pretende estabelecer o que é certo ou errado, e isto a partir de uma consideração universal.

Ora, todo universal é tão abstrato que sequer o vivenciamos em nossas experiências.

Vivenciamos situações relativas às nossas vidas (situações concretas ou particulares), o que é incomparável. Mas a questão do universal continua presente, e sua função é estabelecer um critério para os particulares, portanto, assume a função de estabelecer critérios de comparação, e principalmente, de estabelecer parâmetros para o juízos de valor. Não é necessário que haja conflito entre ética e moral, a menos que aquilo que seja requerido de um ponto de vista ético não venha a se adequar à uma postura moral (que é sempre individual). A doutrina de Jesus Cristo, nesta matéria, ensinava o testemunho verdadeiro, ou seja, que o que é dito deve corresponder de modo autêntico ao que se pensa e ao que se sente. Ou ainda que a manifestação comportamental expresse exatamente o que é defendido em tese. Este ensinamento pode ser verificado nas palavras: ‘não 

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*André Vinícius Dias Senra é professor de Filosofia da rede estadual de ensino, da The British School do Rio de Janeiro, e da Pós-Graduação em Filosofia Medieval da Faculdade de São Bento do Rio de Janeiro e doutorando em Epistemologia pela UFRJ.

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