O que Dona Benta é de Emília?
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Resposta:
Dona Benta Encerrabodes de Oliveira é uma personagem da obra Sítio do Picapau Amarelo de Monteiro Lobato.[1]
Índice
1 Características
2 Interpretadas na televisão
3 Dona Benta na cultura brasileira
4 Referências
Características
"Calma, doce, serena e contadora de boas histórias. As características definem a clássica personagem de Monteiro Lobato, dona Benta".[2] A personagem é uma mulher idosa que possui dois netos, Narizinho e Pedrinho, também é proprietária do Sítio do Picapau Amarelo. Muito sábia, sempre ensina coisas novas aos netos e informando-os sobre a cultura do Brasil e do mundo. Solitária, mora apenas com a Tia Nastácia, Tio Barnabé e sua neta Narizinho e os animais do sítio, na obra de Lobato recebe a visita de Pedrinho, seu neto que vive na cidade grande, sempre que este tira férias da escola. Viúva de um grande senhor de engenho, sua paixão além de seus amados netos são os livros, dos quais adora ler para seus netos
Emília é uma das principais personagens da obra infantil de Monteiro Lobato, na série relacionada ao Sítio do Picapau Amarelo.[1]
Índice
1 Sobre
2 Origens
2.1 A criatura foge ao "criador"
3 Personificações
4 Referências
5 Ligações externas
Sobre
Emília, na trama criada por Lobato, foi feita por Tia Nastácia para a menina Narizinho. Nasceu muda e é curada pelo dr. Caramujo que lhe receitou uma "pílula falante" e a boneca desembesta a falar: "Estou com um horrível gosto de sapo na boca!". Narizinho, preocupada, pediu ao "doutor" que a fizesse vomitar aquela pílula e engolir uma mais fraquinha, mas Caramujo explicou que aquilo era "fala recolhida" e que não poderia mais ficar "entalada".[2] Ela é conhecida por volta e meia "abrir sua torneirinha de asneiras", principalmente quando quer explicar algo de difícil explicação ou justificar uma ação ou vontade. Além de falar muito, também costuma trocar os nomes de coisas ou pessoas por versões com sonoridade semelhante.
Emília é uma boneca de pano, recheada de macela. Em muitas histórias, ela troca de vestido, é consertada ou é recheada novamente. Narizinho também faz e refaz suas sobrancelhas (segundo Reinações de Narizinho) e seus olhos (que são de retrós e por isso arrebentam se Emília os arregala demais). Ela é capaz de andar e se movimentar livremente, porém muitas vezes é tratada por Narizinho como uma boneca comum e é "enfiada no bolso".
Por ser uma boneca, embora evolua e vire gente, Emília pode cometer impunemente pecados infantis como birra, malcriação, egoísmo, teimosia e espertezas. Diz o que pensa e quando leva bronca, finge que não é com ela. Não teme nada, apronta todas e é cheia de vontades.
Em A reforma da natureza, ela inventa o "livro comestível": "(...) Em vez de impressos em papel de madeira, que só é comestível para o caruncho, eu farei os livros impressos em um papel fabricado de trigo e muito bem temperado. (...) O leitor vai lendo o livro e comendo as folhas, lê uma, rasga-a e come. Quando chega ao fim da leitura, está almoçado ou jantado." Através da boneca Lobato expressa a ideia de leitura prazerosa.
Livre de obrigações sociais impostas pela educação à criança, é ela quem melhor se define: quando Visconde lhe perguntou que criatura ela era, respondeu:
"Sou a independência ou Morte".[3]
Dentro das histórias do "Sítio", Emília foi biografada pelo Visconde de Sabugosa. Todo cheio de conhecimento enciclopédico, ele aproveita para dizer umas verdades sobre a boneca: "Emília é uma tirana sem coração. (...) Também é a criatura mais interesseira do mundo. (...) Só pensa em si, na vidinha dela, nos brinquedos dela".
Explicação:
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